Câmara de Alpiarça obteve garantias do Ministério da Cultura para avançar com candidatura ao QREN para obras da Casa dos Patudos
A Câmara de Alpiarça obteve garantias de que é positivo o parecer do Ministério da Cultura sobre as obras em curso na Casa dos Patudos, permitindo avançar com a candidatura ao QREN.
Mário Pereira, presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, disse hoje à agência Lusa que foi positiva a reunião realizada na segunda-feira com o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, que garantiu estar em análise a inclusão da Casa-Museu dos Patudos na Rede Portuguesa de Museus.
O parecer positivo do Ministério da Cultura sobre as obras de requalificação da Casa dos Patudos é essencial para completar o processo de candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e posterior submissão ao visto do Tribunal de Contas. Só com este visto a autarquia pode pagar à empresa que iniciou as obras no verão de 2009 nas partes não visitáveis do edifício, trabalhos cujo ritmo teve de abrandar, adiantou.
A Casa-Museu dos Patudos, legada ao município pelo líder republicano José Relvas, está instalada numa obra de referência do arquiteto Raul Lino e alberga uma das mais importantes colecções particulares de arte a nível nacional.
As obras decorrem em duas fases, orçadas em 2,55 milhões de euros, 800 mil dos quais suportados pela autarquia que precisa de recorrer a financiamento.
As obras prevêem uma "intervenção global a todos os níveis" para recuperar as áreas degradadas, abrir novas zonas expositivas, devolver os "circuitos tradicionais da casa" e criar um Centro de Documentação e Investigação.
A intervenção envolve ainda a criação de condições de acessibilidade para pessoas de mobilidade limitada, de uma recepção e de uma loja para obtenção de receitas.
A criação de uma sala de reservas permitirá a circulação das peças, acabando com a situação actual em que "materiais de extrema fragilidade", como as tapeçarias, os desenhos e as aguarelas, estão expostos há 50 anos às mesmas condições de luz e oscilações de temperatura, sob risco de "danos irreversíveis".
Um dos objectivos da autarquia, num processo iniciado pelo executivo anterior, é conseguir a integração na Rede Portuguesa de Museus, o que Mário Pereira disse hoje à Lusa ter "grande probabilidade" de se concretizar.
Contudo, essa integração não tem implícito um maior apoio financeiro, mas sim um reforço na promoção e no apoio técnico, frisou.
Em estudo está actualmente o modelo de gestão da Casa-Museu, na sequência da assinatura de um protocolo com o Instituto Politécnico de Leiria que permitiu que o seu docente da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, o historiador João Bonifácio Serra, ficasse como coordenador da Casa, adiantou.
A Câmara de Alpiarça obteve garantias de que é positivo o parecer do Ministério da Cultura sobre as obras em curso na Casa dos Patudos, permitindo avançar com a candidatura ao QREN.
Mário Pereira, presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, disse hoje à agência Lusa que foi positiva a reunião realizada na segunda-feira com o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, que garantiu estar em análise a inclusão da Casa-Museu dos Patudos na Rede Portuguesa de Museus.
O parecer positivo do Ministério da Cultura sobre as obras de requalificação da Casa dos Patudos é essencial para completar o processo de candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e posterior submissão ao visto do Tribunal de Contas. Só com este visto a autarquia pode pagar à empresa que iniciou as obras no verão de 2009 nas partes não visitáveis do edifício, trabalhos cujo ritmo teve de abrandar, adiantou.
A Casa-Museu dos Patudos, legada ao município pelo líder republicano José Relvas, está instalada numa obra de referência do arquiteto Raul Lino e alberga uma das mais importantes colecções particulares de arte a nível nacional.
As obras decorrem em duas fases, orçadas em 2,55 milhões de euros, 800 mil dos quais suportados pela autarquia que precisa de recorrer a financiamento.
As obras prevêem uma "intervenção global a todos os níveis" para recuperar as áreas degradadas, abrir novas zonas expositivas, devolver os "circuitos tradicionais da casa" e criar um Centro de Documentação e Investigação.
A intervenção envolve ainda a criação de condições de acessibilidade para pessoas de mobilidade limitada, de uma recepção e de uma loja para obtenção de receitas.
A criação de uma sala de reservas permitirá a circulação das peças, acabando com a situação actual em que "materiais de extrema fragilidade", como as tapeçarias, os desenhos e as aguarelas, estão expostos há 50 anos às mesmas condições de luz e oscilações de temperatura, sob risco de "danos irreversíveis".
Um dos objectivos da autarquia, num processo iniciado pelo executivo anterior, é conseguir a integração na Rede Portuguesa de Museus, o que Mário Pereira disse hoje à Lusa ter "grande probabilidade" de se concretizar.
Contudo, essa integração não tem implícito um maior apoio financeiro, mas sim um reforço na promoção e no apoio técnico, frisou.
Em estudo está actualmente o modelo de gestão da Casa-Museu, na sequência da assinatura de um protocolo com o Instituto Politécnico de Leiria que permitiu que o seu docente da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, o historiador João Bonifácio Serra, ficasse como coordenador da Casa, adiantou.
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