terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sociedade

Anunciado em Mação a criação de Observatório Nacional para Zonas de Intervenção Florestal
A secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural anunciou hoje a criação de um observatório nacional para as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), no final do I Encontro Nacional de Entidades Gestoras, realizado em Mação.
A informação prestada por Miguel Galante, adjunto do secretário de Estado Rui Barreiro, mereceu os aplausos dos representantes de 105 das 127 ZIF actualmente constituídas no país, que trabalham um universo de 600 mil hectares de áreas florestais e que hoje aprovaram uma carta reivindicativa a enviar à tutela.
Entre outros medidas, as entidades gestoras reclamaram, precisamente, a criação de “um observatório ou comissão de acompanhamento”.
Segundo disse à agência Lusa Miguel Galante, “o observatório irá funcionar como uma plataforma de análise e discussão dos problemas, dos constrangimentos e das medidas que se devem, em dado momento, implementar, mas servirá também para avaliar como evoluem as ZIF no terreno, um processo incontornável e que continua a constituir uma prioridade do Governo”.
António Louro, presidente da Associação Florestal do concelho de Mação (Aflomação), entidade organizadora do encontro, disse à Lusa que esta foi “uma boa notícia para todos os envolvidos nos processos de criação e funcionamento de ZIF”, tendo acrescentado ser “importante” que do observatório façam parte representantes das entidades que tutelam o sector bem como organizações federativas de proprietários florestais.
António Louro afirmou ainda “esperar” que o futuro observatório tenha como objectivo “analisar as presentes dificuldades dos processos de ZIF, que avalie a adequação das medidas de apoio existentes e realize propostas para ultrapassar os graves constrangimentos actuais”.
Os “constrangimentos financeiros e ausência de estratégia de desenvolvimento” para as ZIF foram precisamente alguns dos problemas hoje apontados no Encontro Nacional de Entidades Gestoras.
“Os proprietários florestais e entidades gestoras têm-se deparado com inúmeras dificuldades e encontram-se desanimados, frustrados e impotentes para pôr em funcionamento no terreno as ZIF constituídas”, afirmou o gestor.
Sob o mote “Analisar o presente, preparar o futuro”, do encontro nacional saiu uma carta reivindicativa que apresenta propostas que “visam desencadear as alterações que permitam aproveitar o esforço e trabalho até ao momento desenvolvido por proprietários florestais e entidades gestoras, de modo a promover a sua continuidade”.
Aprovado por unanimidade, o documento considera ainda “essencial” alertar para a necessidade de garantir a continuidade dos apoios do Fundo Florestal Permanente, “de forma a promover a constituição e o funcionamento das ZIF”, promover uma “reestruturação profunda das medidas de apoio do PRODER, aproximando-as das reais necessidades” e promover a execução do cadastro simplificado, estabelecendo protocolos ou parcerias com as entidades gestoras.
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Saúde

Irregularidades no serviço de triagem na urgência do Hospital de Tomar
A falta de médicos nos serviços de triagem no Hospital de Tomar provocou enormes transtornos durante este fim-de-semana, dores de cabeça que já se estenderam a esta segunda-feira. Estava prevista a entrada de três médicos às 8 da manhã, mas só um compareceu ao serviço... três horas depois, denuncia a Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo - CUSMÉDIO TEJO.
Estes imprevistos têm aumentado os tempos de espera de forma muito significativa e até há registo para utentes que aguardaram seis, sete horas por atendimento. Aliás, a este propósito, chegou à Hertz um testemunho desta situação: «Não se admite que esteja apenas um médico de urgência, 24 horas por dia... Alguns utentes chegaram ao hospital por volta das 11 da manhã e só foram atendidos perto das 17 horas. Deveriam estar de serviço pelo menos três médicos. Isto não se admite. O médico está estoiradíssimo...». Entretanto, a Hertz já obteve uma reacção a esta ausência de médicos de triagem. Edgar Pereira, director clínico do Centro Hospitalar do Médio Tejo, reforça que se trata de uma situação anormal: «Não é uma situação normal mas é algo que tem acontecido várias vezes, mais do que aquelas que gostaríamos. De qualquer forma, quero chamar a atenção para o facto da urgência hospitalar ser uma coisa diferente do que está aqui em causa. Ou seja, não tivemos médicos a menos na urgência hospitalar. O que aconteceu foi que nos serviços de triagem, um médico não apareceu... Este é um dos nossos problemas. Neste caso, dos dois médicos só estava um e, como tal, o tempo de espera no atendimento foi maior. Aliás, nesta segunda-feira, estamos com essas dificuldades na triagem, pelo que apelo às pessoas para se dirigirem aos Centros de Saúde. Estamos a falar de médicos, que designamos como prestadores de serviços. E estes vínculos responsabilizam muito pouco quem falha... A minha geração não foi habituada a faltar a uma urgência. Era uma coisa sagrada. Outros tempos, outras maneiras de estar. É que temos médicos que não aparecem e, pura e simplesmente, não dão qualquer justificação».
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Sociedade

Misericórdia de Constância anuncia construção de Lar para Idosos em Santa Margarida da Coutada
Um lar de idosos com capacidade para 40 utentes vai ser construído na freguesia de Santa Margarida da Coutada com um investimento de 1,7 milhões de euros, anunciou hoje a Misericórdia de Constância.
A comemorar 450 anos de existência, a Santa Casa da Misericórdia de Constância inicia na quarta-feira a construção do projecto com uma sessão simbólica de lançamento da primeira pedra do equipamento e a inauguração da denominada “Galeria de Provedores”, no edifício sede da Misericórdia.
Com uma capacidade de acolhimento de 40 utentes e uma área total de construção de 4600 metros quadrados, dos quais cerca de 2 mil de área exterior ajardinada, o investimento ascende a 1,7 milhões de euros e contará com um apoio dos fundos comunitários de 60 por cento, no âmbito da medida Plano Operacional Potencial Humano (POPH).
A Câmara Municipal de Constância, que cedeu o terreno e assumiu a comparticipação dos projectos, irá contribuir financeiramente com 30 por cento do total de investimento do equipamento.
Paulo Teixeira, Provedor da Misericórdia de Constância, disse à agência Lusa que o projecto visa “dar uma resposta efectiva a uma necessidade sentida” pela população mais idosa, tendo afirmado que a base de dados ao nível de inscrições de utentes, em lista de espera, justifica a sua construção.
“O número de 40 utentes afigura-se-nos como sendo o adequado a um projecto desta natureza, tendo em conta as pessoas em lista de espera, sendo um valor que permitirá assegurar a auto sustentabilidade do equipamento”, afirmou o responsável.
O novo equipamento levará a uma “reafectação” dos recursos humanos existentes nas actuais valências da Misericórdia, nomeadamente no lar existente em Constância e no serviço de apoio domiciliário, afirmou o Provedor, tendo acrescentado que os funcionários a contratar serão de acordo com as admissões de utentes.
Com data prevista da conclusão para finais do ano 2012, a cerimónia de lançamento da construção do Lar de Idosos de Santa Margarida deverá ser presidida por Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação.
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Economia

Anunciado em Mação que existem constrangimentos financeiros e ausência de estratégia de desenvolvimento para as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF)
Constrangimentos financeiros e ausência de estratégia de desenvolvimento para as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), são alguns dos problemas hoje apontados no Encontro Nacional de Entidades Gestoras das ZIF, a decorrer em Mação.
O presidente da Associação Florestal do concelho de Mação (Aflomação), António Louro, afirmou hoje à Lusa que “o problema é que a concretização no terreno dos seus objectivos [das ZIF] tem sido pautada por enormes constrangimentos devido à falta de meios financeiros e à inexistência de estratégias de desenvolvimento e apoio às ZIF de médio prazo”.
“Se não houver uma reformulação urgente das medidas de apoio do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) para as ZIF, no sentido de reforçar o financiamento, todo o trabalho efectuado pelas entidades gestoras e pelos proprietários poderá ter sido em vão”, alertou.
António Louro disse ainda à Lusa que “o regresso dos incêndios prova claramente que, mesmo gastando actualmente o dobro dos recursos no combate a incêndios, em relação a 2003, e mesmo tendo melhorado bastante o sistema de combate, estes não garantem resultados significativos”.
“Até ao momento, e pela falta de recursos para pôr as ZIF em prática, a sua contribuição para o ordenamento florestal tem sido muito reduzida e a presente situação só reforça o que há muito se sabe: a solução para a questão dos incêndios está na prevenção estrutural, na gestão e ordenamento do território” defendeu.
O presidente da Aflomação disse que, decorridos cinco anos desde a publicação do Decreto-Lei que conferia o enquadramento legal à criação e funcionamento de ZIF, encontram-se formalmente constituídas 127 Zonas de Intervenção, representando cerca de 600 mil hectares de áreas florestais.
No encontro de Mação participam representantes de 105 das 127 ZIF actualmente constituídas no país.
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Saúde

CUSMT reuniu com Conselho de Administração do Hospital do Médio Tejo
A CUSMT - Comissão de Utentes de saúde Médio Tejo, reuniu na passada semana, com a Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, com vários assuntos em agenda. Diz aquela estrutura em comunicado que o Conselho de Administração do CHMT fez-se representar pelo seu presidente e pelo director clínico e a Comissão de Utentes da Saúde por quatro dos seus elementos.
Adianta o comunicado, “ o presidente do CHMT começou por lembrar que há cerca de um ano e meio indicou ao Ministério da Saúde o nome duma personalidade da região para presidir ao Conselho Consultivo do CHMT. A sua tomada de posse é condição indispensável e primeira à constituição do referido Conselho Consultivo. Atendendo a que o ministério, ao que se saiba, não fez qualquer diligência nesse sentido, o CHMT continua sem Conselho Consultivo”.
Como já tinha sido anunciado uma das preocupações da CUSMT é a eventualidade das medidas de poupança a implementar no CHMT virem a afectar a qualidade/quantidade de cuidados da saúde a prestar aos utentes. Sobre este assunto, fomos informados que não haverá alterações sobre a qualidade/quantidade de serviços a prestar”, realça a Comissão, adiantando, ”face à constatação de que o actual Conselho de Administração está a terminar o seu mandato, foi entendido pelos presentes, de que se tomariam notas da análise da actual actividade do CHMT assim como de eventuais propostas entretanto apresentadas. Neste espírito constatou-se que é necessário implementar uma nova prática de informação e comunicação que valorize a actividade do CHMT e envolva mais as comunidades regionais.
No entanto, respeitando as características próprias do CHMT e da comunidade envolvente é urgente que se defina e aplique uma estratégia para o sector da saúde, que envolva os diversos níveis de cuidados (saúde pública, primários, hospitalares, continuados e paliativos). Só assim se poderá verdadeiramente aspirar a uma utilização racional dos meios existentes beneficiando o nível de cuidados de saúde prestados na região.
Registe-se que foi entendido como necessários novos contactos para esclarecimento mútuo daquilo que entendemos como o modelo realista do sector da saúde na região. Ficou claro da nossa parte, que se deve encontrar o equilíbrio, entre as políticas de proximidade/qualidade. Para tal reafirmamos que é preciso o envolvimento de todas as entidades representantes das populações do Médio Tejo no sentido de evitar a degradação de alguns serviços”.
Lê-se ainda na nota emitida, “em relação à problemática das listas de espera, tema recorrente colocado por parte dos utentes. Pelas informações recolhidas, quer nas consultas quer nas cirurgias, verificou-se uma ligeira melhoria (por razões que não foram mencionadas), no primeiro semestre do ano. Refira-se que neste mesmo período a “produção” do CHMT não destoou do conjunto das outras unidades hospitalares da ARLVT.
Mas, apesar de continuar a ser executado o CIGIC, as listas de espera de algumas patologias (p.e. Oftalmologia e ortopedia) são um problema sem perspectivas de resolução, pelo menos enquanto durarem os actuais constrangimentos provocados pela actual política de recursos humanos”, conclui a nota.
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Sociedade

Câmaras de Abrantes e Chamusca solidárias com utentes da Ponte de Constância
As câmaras de Abrantes e Chamusca manifestaram hoje a sua “solidariedade” para com a população da autarquia vizinha de Constância pelos “transtornos” causados pelo encerramento da ponte sobre o Tejo, a 20 de Julho.
Com o encerramento repentino daquela travessia sobre o rio Tejo – após uma vistoria técnica da Refer apontar para falhas graves de segurança no tabuleiro rodoviário -, a freguesia de Santa Margarida, em Constância, com 1800 habitantes, ficou separada fisicamente da sede do seu concelho tendo nas pontes de Chamusca e Abrantes as alternativas mais próximas para atravessar o rio.
Com a população da freguesia “retida” na margem sul e com deslocações acrescidas de entre 40 a 50 quilómetros para o acesso a serviços de saúde, desportivos e educativos, ou ainda para o posto de trabalho, os responsáveis autárquicos de Abrantes (PS) e Chamusca (CDU) manifestaram hoje à agência Lusa a sua “solidariedade” e “preocupação” para com os problemas com que se tem debatido nos últimos 40 dias o concelho vizinho de Constância (CDU).
A presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, defendeu hoje que se deve encontrar de “imediato” uma solução entre as autoridades autárquicas e governamentais para a reabertura e requalificação da ponte de Constância, que une as freguesias de Constância sul e Praia do Ribatejo, em Vila Nova da Barquinha (PS).
“Não faz sentido que a população da freguesia de Santa Margarida, para aceder à sede do seu concelho, tenha de dar uma volta enorme pelos concelhos de Abrantes e Chamusca”.
“É fundamental que as partes intervenientes, autárquicas e governamentais, se entendam o quanto antes para uma requalificação imediata da ponte, que tem de ser devolvida o mais depressa possível às comunidades que dela dependem para o seu dia a dia”, afirmou.
O presidente da Câmara de Chamusca, Sérgio Carrinho disse que tem acompanhado a situação com “muita preocupação”, porque o fecho da ponte de Constância “é um “problema que a todos fortemente penaliza”.
“A ponte da Chamusca é limitada em termos de largura, os camiões mais largos não passam na travessia e o acréscimo de tráfego preocupa-nos porque congestiona aqui a normal circulação rodoviária”.
Segundo acrescentou, “são muitos os veículos pesados provenientes de todo o país que utilizavam a ponte em Constância para descarregar os seus resíduos no Eco Parque do Relvão”, espaço na Chamusca que acolhe os resíduos industriais perigosos a nível nacional, sendo que “boa parte deles usava a travessia em Constância e agora usam a ponte de Chamusca, uma situação geradora de congestionamentos e que só não é resolvida porque tem faltado vontade política para a assumir e resolver por parte dos nossos sucessivos governos”.
“Este é um problema que deve ser resolvido de uma vez por todas pelo Estado português, porque todos sabem bem que as autarquias pequenas, como Constância e Vila Nova da Barquinha, não têm capacidade financeira para a resolver”, concluiu.
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Sociedade

Torres Novas comemora “Dia Municipal do Idoso”
Pelo décimo primeiro ano, a Câmara de Torres Novas vai organizar o Dia Municipal do Idoso. A iniciativa realiza-se a 3 de Outubro e do programa fazem parte três actividades distintas.
O dia inicia-se com uma missa campal, a realizar na Praça 5 de Outubro, seguindo-se um almoço-convívio, no Palácio dos Desportos. Durante a tarde, realiza-se uma visita à 25ª Feira dos Frutos Secos.
As inscrições estão já abertas, tendo como limite o dia 17 de Setembro. Podem ser efectuadas no Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal de Torres Novas, nas juntas de freguesia do concelho, na ARPE e nos centros de dia de Torres Novas.
Para mais informações, contacte o Gabinete de Acção Social da CMTN, através do telefone 249 810 790 ou do fax 249 810 799.
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Lazer


Prova “Águas Abertas” regressa a Abrantes
A maior prova de Águas Abertas em Portugal está de volta à Praia Fluvial de Aldeia do Mato, nos dias 4 e 5 de Setembro. O 8º Challenge 10 km incluirá o Campeonato Nacional 5.000m por equipas e, mais uma vez, está incluída no XIX Circuito Vale do Tejo.
Em 2009 foram 331 os nadadores que participaram nas provas tendo nadado em conjunto cerca de 1.015Km
À semelhança das últimas edições, por cada quilómetro nadado, a organização, Associação de Nadadores dos Estoris, irá doar à Raríssimas 15 cêntimos. Cada braçada de cada participante vai ajudar a "Casa dos Marcos" a crescer mais uns centímetros.
Mais informações e programa das provas em: http://www.anestoris.net/.
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Eventos

Quinta de Santa Catarina em Abrançalha de Baixo acolhe o LANfestival
De 2 a 5 de Setembro, a Quinta de Santa Catarina (Abrançalha-de-baixo), em Abrantes vai receber a 4ª Edição do LANfestival.
Este Festival de Verão assenta num conceito direccionado a vários níveis: tecnológico; cultural e desportivo e tem como principal propósito a sensibilização das pessoas para as novas tecnologias de informação, elemento imprescindível no nosso quotidiano e que adquire um carácter fundamental na relação e interacção humanas. Dar a conhecer os recursos da região de Abrantes e fomentar o contacto com novas tecnologias são outros dos objectivos que fundamentam esta iniciativa promovida pela associação juvenil “Knouckout”.
Tendo como ponto de partida as TIC - tecnologias de informação e comunicação, a LANfestival reúne num mesmo espaço e em simultâneo, actividades diversas para diferentes públicos: “Virtual World”, “Real World” e “Fun World”. Tal como nas edições anteriores, um dos pontos altos do evento é a Lanparty, que junta no mesmo espaço os participantes (particularmente jovens) interessados pelas áreas de informática e das novas tecnologias e que durante 66 horas, estão ligados em rede e competem na esfera virtual.
No espaço do Festival existe uma grande área relvada, disponível para campismo, com acesso livre, disponibilizando duches solares e churrasqueira.
Para informações e inscrições consulte: http://www.lanfestival.pt/.
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Autarquias

Município de Ourém retoma sessões de esclarecimento sobre PDM
As sessões públicas de esclarecimento sobre a revisão do Plano Director Municipal regressam em Setembro.
Depois de um mês de interregno, no mês de Setembro a Câmara de Ourém retoma esta iniciativa, apelando mais uma vez à “participação de todos neste processo”.
À semelhança das outras freguesias, as sessões serão dirigidas por José Manuel Alho, vereador da Câmara de Ourém, e acompanhadas pela equipa técnica da autarquia que diariamente está a trabalhar neste processo.
A ronda de sessões prolonga-se até 29 de Setembro na freguesia de Urqueira, data em que termina o prazo para a entrega de sugestões.
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Agricultura

Mação acolhe 1.º Encontro Nacional de Entidades Gestoras de ZIF
A Aflomação - Associação Florestal do Concelho de Mação promove esta terça-feira, 31 de Agosto, o 1.º Encontro Nacional de Entidades Gestoras de Zonas de Intervenção Florestal, em Mação.
Sob o tema "ZIF - Analisar o Presente, Preparar o Futuro" esta importante e interessante iniciativa pretende promover a partilha de experiências entre as entidades envolvidas no trabalhoso processo de constituição de ZIF, bem como juntar sinergias e formular propostas que possam ajudar a ultrapassar os actuais obstáculos e constrangimentos existentes ao funcionamento das Zonas de Intervenção Florestal.
Como é do conhecimento público, após os grandes incêndios de 2003, o Estado Português decidiu criar um modelo que permitisse intervir nos espaços florestais, de forma inovadora, estruturante e integrada – ZIF. Decorridos cinco anos desde a publicação do Decreto-Lei que conferia o enquadramento legal à criação e funcionamento de ZIF, encontram-se, formalmente, constituídas inúmeras ZIF mas a concretização no terreno dos seus objectivos, tem sido pautada por enormes constrangimentos. Como tal, em cima da mesa estarão temas como a insuficiência e desenquadramento das ajudas financeiras disponíveis; a necessidade de clarificação do enquadramento legal aplicável e a inexistência de uma estratégia de desenvolvimento e apoio às ZIF de médio prazo.
O início dos trabalhos está marcado para as 10h, com a eventual presença de Amândio José de Oliveira Torres, Presidente da Autoridade Nacional Florestal (ANF); de Saldanha Rocha, Presidente da Câmara Municipal de Mação; e de António Louro, Presidente da Aflomação. Para o encerramento do Encontro Nacional espera-se a presença de Rui Barreiro, Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural.
Em Portugal existem actualmente cerca de 130 Entidades Gestoras de ZIF. Para esta acção encontram-se já inscritas mais de uma centena, um número que revela a enorme necessidade de analisar as dificuldades do presente, bem como de encontrar caminhos para o futuro e para uma rápida intervenção.
O Auditório Municipal de Mação acolhe esta iniciativa da Associação Florestal do Concelho de Mação, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Mação, do Fórum Florestal e é financiada pelo Fundo Florestal Permanente.
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Cultura

Tomar, Alcobaça, Batalha e Lisboa associam-se na criação de marca internacional “Mosteiros de Portugal”
No próximo dia 8 de Setembro será celebrada, no Convento de Cristo, a escritura de constituição da “Mosteiros de Portugal”. A associação integra os quatro parceiros que criaram a Rota dos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade: Alcobaça, Batalha, Lisboa e Tomar.
O projecto, que vem estabelecer um novo paradigma da cooperação interurbana em Portugal, surge com o objectivo de promover, de forma integrada e complementar, a oferta turística dos quatro municípios privilegiados pela herança que a UNESCO declarou Património da Humanidade.
Com o apoio do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional e com um investimento de cerca de 15 milhões de euros, os parceiros pretendem a criação de um produto turístico de excelência, que assente numa rede coesa e dinâmica em termos nacionais e com projecção internacional. O Convento de Cristo, o Mosteiro dos Jerónimos, o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça e o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, afirmam-se no projecto como âncoras de desenvolvimento urbano.
A associação terá como principais linhas de actuação “a criação da marca internacional para a promoção turística eficaz dos monumentos e cidades parceiras; a elaboração dos estudos inerentes ou pressupostos das acções de promoção dos quatro Mosteiros; a elaboração de programas de eventos nos quatro Mosteiros e lugares envolventes e a condução dos processos adequados à atribuição e recebimento de apoios nacionais ou comunitários relativos às actividades desenvolvidas.”
De assinalar que também neste dia será assinado o Contrato de Financiamento da Rede de Mosteiros.
O programa do acto a realizar no Convento de Cristo está assim elaborado:
- 10H30 – Recepção das Entidades
- 10H45 – Assinatura do Contrato de Financiamento da Rede de Mosteiros
- 11H15 – Assinatura da Escritura de Constituição da Associação dos Mosteiros de Portugal
- 12H00 - Encerramento
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Turismo

Grupo de vitivinicultores da região ribatejana abre portas de adegas para atrair turistas
Um grupo de quinze produtores da região vitivinícola do Tejo vai abrir, pela primeira vez, as portas das suas adegas, em Setembro, para atrair turistas para participarem nas vindimas e na realização de provas de vinhos.
Esta acção, denominada “Portas Abertas do Tejo”, é organizada pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) e, segundo esta entidade, são esperados mais de mil participantes. O objectivo é afirmar a região vitivinícola enquanto um “espaço ideal” para uma visita em família ao Ribatejo, diz a CVR em comunicado hoje divulgado.
“A riqueza proporcionada pela diversidade de solos e climas do Ribatejo e o reencontro com a espectacularidade paisagística oferecida pelo rio Tejo são excelentes motivos para conhecer como são produzidos os nossos vinhos e visitar a região”, refere José Pinto Gaspar, presidente da CVR Tejo, no referido documento.
Segundo dados oficiais da CVR Tejo, este ano é esperado um aumento de 25 por cento na produção de vinho na região, em relação à campanha do ano passado, o que significa uma produção de aproximadamente 68 milhões de litros de vinho.
“Pelos indicadores que temos, tudo indica que este ano a qualidade dos vinhos brancos deverá ser muito boa, superando mesmo os resultados obtidos no ano passado, em que já se tinha verificado uma boa colheita”, acrescenta Frederico Falcão, enólogo da Companhia das Lezírias.
“O Ribatejo é uma terra de vinhos, de cavalos e campinos, mas também de castelos, mosteiros e igrejas que falam de história, de cidades e de vilas que foram paços reais, e em que o rio Tejo foi preponderante, já que a sua navegabilidade possibilitava a deslocação frequente da corte real”, frisa ainda José Pinto Gaspar.
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Ambiente

Quercus contra ampliação de duas pedreiras na freguesia de Fátima
A associação ambientalista Quercus manifestou-se hoje contra a ampliação de duas pedreiras na freguesia de Fátima, considerando que o seu processo de ampliação, em consulta pública de avaliação de impacte ambiental, é uma “fraude”.
“(…) Estes processos constituem uma fraude para tentar legalizar a ampliação já iniciada, devido à falta de fiscalização das autoridades”, lê-se num comunicado da Quercus, o qual sustenta que as duas pedreiras, localizadas na aldeia de Casal Farto, “têm contribuído para a degradação paisagística junto do limite do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros”.
Segundo a associação, as pedreiras, “cuja exploração teve início depois de 2002 com a destruição de pinhal e de azinhal protegido”, foram “licenciadas pela Direcção Regional de Economia de Lisboa e Vale do Tejo, do Ministério da Economia” apesar de “forte contestação”.
A Quercus sublinha que o estudo de impacte ambiental reconhece que, no caso de uma das pedreiras, a exploração “extravasou a área licenciada”, tendo o requerente desencadeado o seu processo de regularização.
“(…) Para além da destruição inicial da floresta, provocada pelas pedreiras na área que foi licenciada, a empresa explorou fora da área licenciada, o que é manifestamente ilegal”, reitera a associação, para quem esta situação “só pode ter ocorrido devido à manifesta falta de fiscalização das autoridades, nomeadamente da Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território, a qual devia ter meios suficientes para atuação”.
Também no caso da segunda pedreira, a área de ampliação “já foi intervencionada para exploração de pedra antes do início deste processo de avaliação de impacte ambiental”, acrescenta o comunicado.
A associação lembra ainda que “existem junto da localidade do Casal Farto 12 pedreiras num raio de um quilómetro, onze das quais exploradas a partir de 2002, numa área com mais de uma dezena de hectares”.
“No entanto, apesar de obrigatório não existiu uma avaliação de impacte ambiental, não tendo portanto sido considerados os impactes cumulativos das actividades extractivas sobre o ambiente, ordenamento do território e sobre os aglomerados urbanos mais próximos”, refere a Quercus.
À agência Lusa, o dirigente da Quercus Domingos Patacho explicou que este caso “é como se pedissem licença de construção à câmara municipal depois de terem construído a casa”.
“Não tem lógica fazer uma avaliação de impacto ambiental quando a área já está intervencionada, o que só ocorreu por inércia das entidades que deveriam fiscalizar”, adiantou Domingos Patacho.
A fase de consulta pública da avaliação de impacte ambiental da ampliação das duas pedreiras termina hoje e a Quercus emitiu parecer desfavorável.
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Sociedade

Marcha lenta parou o trânsito na Ponte da Chamusca
Uma marcha lenta de viaturas foi hoje a forma escolhida pela Comissão de Utentes que está contra o encerramento da ponte de Constância para demonstrar que a ponte, na zona da Chamusca, “não é uma alternativa de qualidade”.
Composta por mais de 50 viaturas, a marcha organizada pela Comissão de Utentes Unidos pela Ponte (CUUP) teve início às 08:30 em Constância, nas vias ao longo das duas margens do Tejo, tendo bloqueado ao longo de duas horas o trânsito na ponte sobre o rio Tejo, já na Chamusca.
Só com a chegada das autoridades, a circulação rodoviária, que provocou filas de centenas de metros, começou a fluir, embora lentamente, mantendo-se o trânsito condicionado na ponte ao longo de grande parte da manhã.
Esta travessia, a par da de Abrantes, ambas a 25 quilómetros de distância, são as alternativas de maior proximidade face ao encerramento da ponte do concelho vizinho de Constância, decidida em Julho último pela REFER após uma vistoria técnica ter detectado deficiências estruturais no tabuleiro rodoviário.
A porta-voz da Comissão de Utentes Unidos pela Ponte (CUUP), Júlia Amorim, também vice-presidente da Câmara de Constância (CDU), disse hoje à agência Lusa que a acção, que qualificou de "bem conseguida", visou “demonstrar que a ponte de Chamusca não é uma alternativa de qualidade” ao acréscimo de tráfego provocado pelo encerramento da ponte de Constância.
Por outro lado, continuou, a marcha pretendia “chamar a atenção aos governantes para que encontrem rapidamente uma solução e se reabra a ponte em Constância, com segurança”.
“As reuniões entre as autarquias e as entidades governamentais continuam a ser inconsequentes”, afirmou à Lusa, tendo acrescentado que novas acções irão decorrer "até que se encontre uma resposta que resolva a situação" daquela travessia.
A ponte sobre o rio Tejo, que liga Constância sul a Praia do Ribatejo, já no município da Barquinha, foi encerrada ao tráfego rodoviário dia 20 de Julho pela REFER, que alegou “falta de segurança” no tabuleiro rodoviário após uma vistoria técnica, não tendo ainda sido encontrada uma solução por parte das entidades autárquicas e governamentais para a resolução daquele problema.
O encerramento da travessia tem provocado desconforto e revolta nas populações locais, nomeadamente do concelho de Constância, que tem dois terços do território e da sua população na margem sul, na freguesia de Santa Margarida, e os equipamentos de serviços às populações na margem norte, em Constância.
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Certames

Feira Nacional da Cebola em Rio Maior arranca quarta-feira
A Feira Nacional da Cebola, que se realiza de 01 a 05 de Setembro, em Rio Maior, surge este ano associada a um conjunto de iniciativas que visam voltar a colocar o certame “no mapa dos interesses regionais”.
A Feira Nacional da Cebola é o mais antigo certame anual do concelho – as suas origens remontam a 1761, tendo sido instituída em 1770 como feira franca, por D. José –, e chegou a funcionar como bolsa do mercado regional da cebola.
A autarquia quer voltar a dar este relevo a uma feira que foi perdendo vitalidade nos últimos anos, “para grande pena dos riomaiorenses”.
Assim, a edição deste ano surgirá associada a um concurso de montras, uma exposição agrícola e outra de automóveis, um desfile de modas, uma feira da saúde, uma corrida de touros e a um festival de fanfarras.
Outra novidade será a existência de um “espaço da lusofonia”, com presenças do Brasil e de Cabo Verde, repetindo a edição deste ano a presença de tasquinhas com carnes certificadas e a colaboração do chefe de cozinha Igor Martinho, que voltará a dinamizar sessões de cozinha ao vivo e provas de vinhos num espaço gourmet onde estarão igualmente especialistas das casas vinícolas de Rio Maior.
A feira, que se tem realizado junto ao pavilhão multiusos, vai ainda retomar a ligação à cidade, passando a ter a sua entrada principal junto ao Jardim Municipal e “vários corredores” de ligação às ruas de maior circulação.
O certame deverá ser inaugurado, dia 01, pelo ministro da Agricultura, António Serrano.
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domingo, 29 de agosto de 2010

Cultura

Escola de ensino do carrilhão vai abrir em Setembro em Constância
Uma escola de ensino do carrilhão vai abrir em Setembro em Constância, naquele que será “o embrião da primeira escola de ensino oficial de carrilhão da Península Ibérica”, anunciaram os responsáveis da Fundação CICO – Centro Internacional do Carrilhão e do Órgão.
A Fundação, sediada em Constância desde sábado, pretende instalar ainda na localidade, para além da escola de música para ensino de carrilhão, órgão, piano, flauta e guitarra, o carrilhão itinerante «Lusitanus», composto por 63 sinos e actualmente em construção na cidade holandesa de Asten, com investimento orçado em 300 mil euros.
A ideia dos mentores do projecto, Alberto Elias, engenheiro e presidente da CICO e as suas duas filhas, Ana e Sara, com mestrados em carrilhão agregados ao ensino, é “abrir em Portugal o acesso à aprendizagem” daquele instrumento musical, criando “a primeira escola oficial de ensino do carrilhão na Península Ibérica”, em espaço cedido pela junta de freguesia local.
“No mundo existem apenas quatro escolas de carrilhão e Portugal tem condições climatéricas muito favoráveis para ficar polvilhado de carrilhões, fixos e itinerantes, com uma escola de nível secundário e com intercâmbios e mestrados, ao nível do ensino superior”, disse à Lusa Ana Elias, 35 anos.
Outro projecto da Fundação CICO é a construção de um carrilhão itinerante, que permita realizar concertos móveis e exibições pelo país e pelo mundo.
Composto por 63 sinos de vários tamanhos e pesos, o carrilhão «Lusitanus», está orçado em 300 mil euros e será colocado e transportado em camião para promover a sua divulgação, ficando sediado na escola de Constância.
Com conclusão prevista para 2012, o «Lusitanus» vai pesar 12 toneladas e medir seis metros de comprimento por três de altura, sendo o 15º. Carrilhão itinerante existente a nível mundial.
A ideia começou a ganhar forma após o trio apresentar a ideia ao Prémio Milénio, em 2004, um concurso de projectos inovadores promovido pelo jornal Expresso em parceria com a Sagres, e ter obtido o primeiro lugar e o prémio monetário correspondente para apoio à sua concretização, no valor de 50 mil euros.
“Estamos preparados para fazer de Portugal a porta de entrada europeia para os cursos e mestrados de carrilhão e temos também já tudo negociado para assinar os protocolos necessários ao intercâmbio de alunos e professores de todo o mundo”, afirmou à Lusa Alberto Elias.
Máximo Ferreira, presidente da Câmara de Constância, disse à Lusa que a autarquia decidiu “acarinhar” o projecto porque o mesmo “pode ser uma mais-valia para a população e para o concelho”, nomeadamente na formação musical de jovens.
“Os benefícios para a população e para a imagem do concelho podem ser importantes no contexto turístico e cultural de Constância, pelo que, “mediante protocolo e a título simbólico”, a autarquia decidiu ceder gratuitamente um espaço físico para sede e gestão administrativa da fundação CICO, concluiu.
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Sociedade

Concelho de Constância vestiu-se de luto contra o encerramento da Ponte sobre o Tejo
O concelho de Constância vestiu-se ontem de luto, com tarjas negras penduradas nas janelas das habitações e em locais de serviço público, pelo encerramento da ponte sobre o Tejo, que serve a população daquela localidade.
A ponte sobre o rio Tejo, que liga Constância sul a Praia do Ribatejo, já no município da Barquinha, foi encerrada ao tráfego rodoviário dia 20 de Julho pela REFER, que alegou “falta de segurança” no tabuleiro rodoviário após uma vistoria técnica, não tendo ainda sido encontrada uma solução por parte das entidades autárquicas e governamentais para a resolução daquele problema.
O encerramento da travessia tem provocado desconforto e revolta nas populações locais, nomeadamente do concelho de Constância, que tem dois terços do território e da sua população na margem sul, na freguesia de Santa Margarida, e os equipamentos de serviços às populações na margem norte, em Constância.
A porta-voz da Comissão de Utentes Unidos pela Ponte (CUUP), Júlia Amorim, também vice-presidente da Câmara de Constância (CDU), disse hoje à agência Lusa que a acção de vestir de luto as três freguesias do concelho surgiu de forma “espontânea” por “movimento popular”, entendendo a iniciativa como “uma forma de dar expressão visível ao sentimento de perda da população, comerciantes e industriais”.
“O fecho abrupto e repentino da ponte tem originado um sentimento de perda nas populações e resultado em consequências muito negativas para o dia-a-dia das comunidades que dela dependem, assim como para empresas e instituições de solidariedade social”, afirmou.
Segundo acrescentou, “o luto é também fruto da insatisfação das entidades locais por não terem ainda obtido junto do Governo respostas que se querem céleres e concretas para a resolução deste grave problema”.
Júlia Amorim disse ainda que a questão “não se reporta apenas ao dia em que a ponte encerrou, mas aos cerca de 20 anos que andamos em diálogo com vista à resolução de um problema que há muito estava detectado”.
“Falta vontade política para resolver este problema, que já não se resolve com paliativos mas com um projecto de fundo que devolva esta acessibilidade tão importante para o dia-a-dia das populações locais mas que também tem importância estratégica regional e nacional”.
“Constância vai estar de luto até que seja dada uma resposta para a resolução deste problema”, disse a porta-voz da CUUP, acrescentando que “outras acções” vão continuar a ser desenvolvidas.
A CUUP está a organizar para a próxima segunda feira uma marcha automóvel entre as margens sul e norte de Constância até à ponte de Chamusca, uma das alternativas actuais para passar o rio, a par da de Abrantes, ambas a cerca de 25 quilómetros de distância.
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sábado, 28 de agosto de 2010

Sociedade

Taxistas preocupados com eventual retirada de serviço de transportes na área dos Centros de Saúde do Zêzere
A Federação Portuguesa do Táxi manifestou ontem preocupação face à eventual retirada dos serviços de transporte de doentes não prioritários nos centros de Saúde do Zêzere, questão já desvalorizada pela tutela.
A organização que defende o serviço de táxi, afirma que o Governo, através do Ministério da Saúde, pretende retirar estes serviços aos taxistas, uma situação que, “a ocorrer, levará à falência de milhares de industriais do táxi”.
Para os taxistas esta conclusão está plasmada “num comunicado” emanado do Agrupamento de Centros de Saúde do Zêzere, que engloba os centros de saúde de Abrantes, Tomar, Constância, entre outros.
Em comunicado, a federação esclarece que reclama apenas servir “os doentes destinados a consultas, fisioterapias e hemodialisados”.
“Esta pretensão do Ministério da Saúde, a ter lugar, levará à falência de milhares de industriais de táxi que trabalham maioritariamente com os doentes do Serviço Nacional de Saúde, há largos anos”, sublinha ainda a federação.
Contactado pela agência Lusa, o director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Zêzere negou a existência de qualquer comunicado emanado por aquela entidade visando o serviço táxi, tendo afirmado “não se rever na postura dos cortes radicais”, relativamente aos serviços prestados por aquela entidade.
“Apesar do momento exigir rigor, nós precisamos do serviço dos taxistas e sabemos que eles precisam de manter serviços no âmbito do sua actividade profissional”, afirmou Fernando Siborro.
“Não nos revemos nessa postura e o ACES do Zêzere continua a passar serviços aos taxistas, ao contrário, talvez, de alguma unidade de saúde familiar (USF) da região que, pelo grau de autonomia de que dispõe, pode de forma unilateral enveredar por essa ou outra posição”, observou.
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Educação

Encerramento da Ponte sobre o Tejo em Constância leva Agrupamento de Escolas a procurar transporte alternativo
O encerramento da ponte sobre o Tejo está a levar o Agrupamento de Escolas de Constância a procurar transporte alternativo para uma centena de alunos, professores e auxiliares, residentes na margem sul do concelho.
A directora do Agrupamento de Escolas de Constância afirmou à Lusa que são cerca de 100 os alunos, auxiliares de acção educativa e professores que “estão retidos” na freguesia de Santa Margarida, na margem sul, “sem ponte para atravessar, sem saber como e quando surgem soluções e sem condições de segurança que permitam pensar em atravessar o rio Tejo durante o inverno”, para poder aceder à escola sede.
“Esta situação está a gerar implicações gravíssimas ao nível das deslocações”, disse Anabela Grácio, tendo acrescentado que o Agrupamento de Escolas “funciona como unidade integrada” tendo na vila de Constância, na margem norte, os equipamentos desportivos como a piscina, os ginásios e as bibliotecas.
Com cerca de 100 alunos, auxiliares de acção educativa e professores a residir na freguesia de Santa Margarida, Anabela Grácio disse que, “face à indefinição que se vive sobre o futuro da ponte”, foram quatro as possibilidades estudadas pelo Agrupamento de Escolas e Associação de Pais para efectuar o transporte para a escola secundária Luís de Camões, em Constância.
“Passar de barco, passar a pé ou dar a volta pelas pontes mais próximas, Abrantes ou Chamusca, foram possibilidades debatidas mas excluídas quase de imediato por razões de segurança”.
“A única opção que nos pareceu válida era apresentar ao Ministério das Obras Públicas (MOP) uma proposta de transporte de comboio desde Santa Margarida até Praia do Ribatejo, e vice-versa, através de uma automotora destinada exclusivamente a estes alunos e o transporte até às estações e aos destinos a ser feito em autocarro”.
“Esta situação”, continuou, “teria de verificar-se em três períodos do dia, pelo que encetámos contactos com a CP e uma empresa rodoviária para aferir da viabilidade desta possibilidade”.
A responsável disse que foi pedido ao Ministério das Obras Públicas o pagamento dos custos adicionais da medida, “em virtude do seu carácter extraordinário, para que não se reflitam no custo anual dos passes de transportes, quer para as famílias, quer para a autarquia”, uma pretensão que aguarda por resposta.
A ponte de duplo tabuleiro, que liga os concelhos de Constância e Vila Nova da Barquinha por rodovia e ferrovia, foi encerrada a todo o tráfego rodoviário a 20 de Julho na sequência de uma inspecção realizada pela Refer.
A Refer detectou "riscos de segurança associados à degradação estrutural por falta de adequadas intervenções de manutenção", o que originou um corte ao meio do concelho, que vê as suas freguesias separadas pelo rio.
Contactado pela agência Lusa, o Ministério das Obras Públicas informou que está a acompanhar a situação, mantendo reuniões para encontrar "soluções" com as duas autarquias envolvidas (Constância e Vila Nova da Barquinha), a Estradas de Portugal e a Refer, proprietária da infraestrutura.
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Sociedade


Autarquia de Rio Maior assinou contrato com a Santa Casa da Misericórdia para a gestão das novas Creches da Chainça e Malaqueijo
Após ter sido deliberado e aprovado por unanimidade na Reunião de Câmara de 16 de Agosto, a autarquia riomaiorense assinou no passado dia 26 do corrente mês, um contrato de comodato com a Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior com vista à gestão das novas Creches da Chainça e Malaqueijo.
Com a construção destes novos equipamentos sociais – Creche da Chainça e Creche de Malaqueijo, co-financiadas pelo FEDER, o Município de Rio Maior priorizou uma das áreas de intervenção mais importantes no Concelho, como o incentivo à natalidade e o apoio às necessidades de muitas famílias jovens e de seus filhos, criando uma alternativa à família para a guarda das crianças.
O Município previa o estabelecimento de acordos de gestão com Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) Concelhias para a gestão destas duas novas creches, de forma a garantir a sua sustentabilidade, assim como a qualificação dos serviços prestados por estes novos equipamentos, estando desta forma garantida essa gestão, com a celebração destes protocolos com a Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior, prevendo-se que essa instituição se candidate à celebração de acordos de cooperação com o Instituto de Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Santarém.
Isaura Morais salientou que a Câmara Municipal irá abraçar e apoiar as Creches, desenvolvendo todos os esforços para que as mesmas funcionem em pleno.
De realçar que as novas creches, cada uma delas, irão acolher 33 crianças, com idades compreendidas entre os 4 meses e 3 anos de idade, durante o período diário correspondente ao trabalho dos pais, distribuídas do seguinte modo: 8 crianças no Berçário, 10 crianças na sala de 1 ano e 15 criança na sala dos 2 anos.
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Eventos

Aliar a componente política ao enriquecimento cultural é um dos objectivos da Ecolojovem 2010 em Constância
“Aliar a componente política ao convívio e enriquecimento cultural” são alguns dos objectivos das três dezenas de jovens que participam na Ecolojovem 2010, iniciativa que decorre em Constância até ao próximo domingo.
Proveniente de todas as regiões do país, a ala jovem do PEV concentrou-se este ano no parque de campismo de Constância, tendo como tema principal de debate o elemento Água, assim como a “análise programática de acções a desenvolver no futuro” relativamente às “tentativas sistemáticas da sua privatização”.
Cláudia Madeira, 30 anos, veio de Lisboa, abdicando dos seus últimos dias de férias, por entender fazer “todo o sentido” que a juventude do partido ecologista dedique os últimos dias de Agosto a debater uma questão que considera “fundamental”.
“A água é o tema que merece este ano o especial enfoque neste encontro nacional que visa debater a sua problemática, nomeadamente as tentativas sistemáticas da sua privatização, num recurso que deve ser acessível a todos, a preços justos e com um serviço público de qualidade”, declarou à agência Lusa.
“Para além da acção em si e da sua componente política”, acrescentou a jovem ecologista, “conseguimos aliar a parte do convívio e do conhecimento histórico e cultural dos locais onde realizamos os encontros, no caso, a vila de Constância”.
A decorrer até domingo, a Ecolojovem 2010 inclui reuniões de trabalho com várias associações juvenis do distrito de Santarém, visitas ao Centro de Ciência Viva, ao jardim horto camoniano, passeios pedestres e descidas dos rios Tejo e Zêzere, acções de rua e ainda entrega à população de Constância e Vila Nova da Barquinha de documentos relacionados com a temática da Água.
Sónia Colaço, 32 anos, veio de Almeirim com o objectivo de “aproveitar ao máximo” a possibilidade de debater questões que considera “pertinentes”, tendo afirmado à Lusa, após uma visita ao jardim horto camoniano, espaço que cultiva e divulga as 52 flores cantadas por Camões na sua obra, ser “muito curioso” poder apreciar em Constância “a junção entre a defesa do património cultural e ambiental”.
Natural do Barreiro, Susana Silva, 29 anos, disse à Lusa que Constância tem sido um local “de privilégio” para o objectivo de “sensibilizar e alertar” os jovens e a população em geral para os problemas que afectam o recurso Água, como “os problemas de poluição, de gestão ou ainda as sucessivas tentativas de privatização”.
Segundo afirmou, “das reuniões, discussões e contactos estabelecidos e a estabelecer ao longo destes cinco dias vão sair conclusões sobre a questão da água mas também sobre a questão dos incêndios”, duas questões que, afirmou, “vão nortear a acção futura” da ala jovem do PEV.
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Sociedade

Comissão de Utentes Unidos pela Ponte de Constância sente-se “humilhada” na recepção no Ministério das Obras Públicas
Mais de 30 elementos da Comissão de Utentes Unidos pela Ponte (CUUP), de Constância, concentraram-se ontem em frente ao Ministério das Obras Públicas à procura de respostas sobre o encerramento daquela travessia, respostas recusadas pela tutela.
“Saímos daqui humilhados”, afirmou a porta-voz da CUUP, Júlia Amorim, depois de ter sido recebida por um responsável do Ministério que, segundo disse, “não deu quaisquer respostas e recusou o diálogo”.
Indignados com aquela atitude, Júlia Amorim, também vice-presidente da Câmara de Constância (CDU), disse que “haverá novas acções” e que o assunto não será esquecido.
“Constância está de luto e a partir de sábado vamos espalhar faixas pretas pelo concelho”, adiantou.
A ponte sobre o rio Tejo, que liga Constância sul a Praia do Ribatejo, já no município da Barquinha, foi encerrada ao tráfego rodoviário dia 20 de julho pela REFER, que alegou “falta de segurança”no tabuleiro rodoviário após uma vistoria técnica.
Passava pouco depois das 16:00 quando um grupo de manifestantes oriundos do concelho de Constância, chegou à porta do Ministério das Obras Públicas, em Lisboa, envergando faixas de protesto contra o encerramento da ponte sobre o Tejo.
“A ponte é do povo”, “temos direito à ponte” e “não matem o concelho” foram algumas das mensagens levadas pela população que se mostrou “revoltada” com a falta de respostas dos governantes.
Em declarações aos jornalistas, Júlia Amorim explicou que o motivo da manifestação é “pedir ao senhor ministro que diga para quando será reaberta a ponte e para quando as obras de reabilitação”, porque, acrescentou, “são muitas as famílias e empresas a sofrer com esta situação e que não têm respostas”.
Ana Cristina, moradora no concelho, lembrou a importância da travessia que “leva todos os dias muitas pessoas para o trabalho e muitas crianças para a escola”.
“Com o encerramento da ponte como é que vai ser? Como é que as pessoas vão para o trabalho? E as crianças como é que vão para a escola?”, questionou a utente.
Também Carlos Simões, empresário na zona, mostrou a sua preocupação. “Nem sei se vale a pena abrir a minha empresa. Os meus clientes estão todos na margem norte, vou deixar de ter procura”, disse.
Para os elementos da comissão as pretensões são unânimes: “Claro que a ponte deve ser reabilitada, não estamos contra as obras, mas queremos repostas concretas para organizarmos a nossa vida”.
Em solidariedade com os manifestantes estiveram também o deputado do PCP Bruno Dias e o deputado do BE José Gusmão, que prometeram pedir respostas ao Governo na Assembleia da República.
Com o encerramento da ponte, as alternativas mais próximas (as pontes da Chamusca e de Abrantes) situam-se a cerca de 25 quilómetros de distância.
Questionado pela Lusa sobre os procedimentos que a tutela das Obras Públicas iria tomar sobre este caso, o responsável que falou com os representantes da CUUP escusou-se a prestar esclarecimentos.
Os presidentes das Câmara de Constância e Vila Nova da Barquinha, que estiveram hoje reunidos com a Governadora Civil de Santarém, foram informados que a ponte sobre o Tejo irá continuar encerrada a todo o tipo de tráfego rodoviário durante os próximos dois meses, até que sejam realizado novo estudo.
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ambiente

Quercus contra instalação de cimenteira às portas de Rio Maior
A associação ambientalista Quercus manifestou-se hoje contra a instalação de uma cimenteira às portas da cidade de Rio Maior, em sítio da Rede Natura e junto ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
“A Quercus considera que os impactes previstos, com afectação do Sítio de Importância Comunitária – Serras de Aire e Candeeiros da Rede Natura 2000, da Reserva Ecológica Nacional (REN) numa zona limítrofe ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, são inaceitáveis e contrariam um desenvolvimento sustentável”, lê-se num comunicado da associação.
A Quercus, que emitiu parecer desfavorável à construção da cimenteira na fase de consulta pública da avaliação de impacte ambiental que termina na sexta-feira, salienta que a área prevista para a cimenteira, onde já existe uma pedreira, “encontra-se no Maciço Calcário Estremenho e está condicionada pela REN”.
“Algumas das pedreiras referidas no estudo como complementares ao projecto distam mais de 20 quilómetros, pelo que o transporte de matéria-prima necessária agrava de forma muito significativa as emissões de CO2 e de outros poluentes”, alerta ainda.
Segundo a associação, “em termos de emissões, não está devidamente estudado o impacte que poderá ter na qualidade do ar em termos gerais e, principalmente, para a cidade de Rio Maior, que está demasiado próxima”.
“O estudo refere a probabilidade de impactes negativos locais na fase de exploração, com a degradação da qualidade do ambiente marginal, sobretudo devido às emissões poluentes e à produção de resíduos”, esclarece a Quercus, adiantando que o mesmo documento “não refere os impactes dos poluentes como os metais pesados, dioxinas e furanos”.
O dirigente da Quercus, Domingos Patacho, disse à agência Lusa “estar preocupado” com a possível instalação da cimenteira e, ao mesmo tempo, revelou-se “surpreendido” por a mesma prever uma “distância inferior a dois quilómetros” da cidade de Rio Maior sem que tenha existido uma “ampla discussão pública”.
“Um dos factores que nos preocupa mais são as emissões atmosféricas”, afirmou Domingos Patacho, que acrescentou: “Não é só o dióxido de carbono, mas também as emissões do dióxido de enxofre que a fábrica irá produzir e que podem ser problemáticas em termos de impactes a nível regional não só na qualidade do ar e qualidade de vida das populações, mas também nos efeitos sobre a floresta”.
No comunicado, a Quercus lembra também que “já existem seis fábricas de cimento em Portugal”, considerando que, “com a crise existente no sector imobiliário/construção que é estruturante e não apenas conjuntural”, é “desnecessária a instalação desta nova fábrica de cimento”.
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Trânsito

Ponte sobre o Tejo em Constância vai continuar fechada até à realização de novo estudo
A ponte sobre o rio Tejo, encerrada na zona de Constância desde 20 de Julho, vai continuar fechada a todo o tipo de tráfego rodoviário até que seja realizado um novo estudo, informaram fontes autárquicas.
Os presidentes das Câmaras de Constância e Vila Nova da Barquinha, que estiveram hoje reunidos com a Governadora Civil de Santarém, foram informados que aquela travessia irá continuar encerrada a todo o tipo de tráfego rodoviário durante os próximos dois meses.
O objectivo é possibilitar a realização de uma análise técnica mais aprofundada, com cálculos de peso, que permitam aferir da viabilidade de uma reabertura, embora condicionada.
A interdição de circulação no tabuleiro rodoviário, ocorrida em Julho após uma vistoria técnica da Refer - Rede Ferroviária Nacional, que apontou falhas de segurança, tem provocado desconforto e revolta nas populações locais, nomeadamente do concelho de Constância.
Este concelho, que tem dois terços do território e da sua população na margem sul, na freguesia de Santa Margarida, e os equipamentos de serviços às populações na margem norte, em Constância.
“Apesar de todos os transtornos” causados pelo encerramento daquela travessia, Máximo Ferreira manifestou hoje à Lusa a sua “satisfação” pelo modo como decorreu a reunião de trabalho com a Governadora Civil, tendo afirmado que, “durante a próxima semana”, reunirá com o ministro das Obras Públicas (MOPTC) para concretizar a reformulação do protocolo existente entre as duas autarquias, a Refer e a Estradas de Portugal (EP).
“O protocolo que existe necessita desta reformulação tendo em vista a requalificação da travessia e a substituição integral do tabuleiro, um investimento que deverá rondar os quatro milhões de euros”, disse o autarca.
Segundo acrescentou, as obras de beneficiação deverão estender-se “por mais de um ano”, um investimento que pode contar com apoio de fundos comunitários na ordem dos 70 a 80 por cento.
“A verba restante será assumida em partes iguais pelas entidades que partilham o protocolo”, adiantou.
Máximo Ferreira disse ainda à Lusa que, “enquanto não se efectua a recuperação de fundo, a eventual reabertura da ponte a veículos ligeiros está dependente de uma recuperação imediata” que apresenta custos variáveis, oscilando entre os cerca de 400 mil euros e 1 milhão de euros.
Um esforço financeiro que o autarca afirma estar disposto a assumir, “em detrimento de outros projectos previstos para o concelho”, numa posição partilhada pelo seu homólogo de Vila Nova da Barquinha, Miguel Pombeiro.
Segundo disse à Lusa o presidente da autarquia barquinhense, a reunião da próxima semana com o MOPTC “é importante para definir os termos de reabilitação e reabertura da ponte e concertar posições quer para a solução provisória, quer para a solução definitiva”.
“Os impactos causados pelo encerramento da ponte são imensos, mas os impactos maiores ainda estão para vir pois é no mês de Setembro que recomeçam em pleno as actividades laborais e o novo ano escolar”, observou.
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sociedade

Comissão de Utentes da Ponte de Constância vai deslocar-se ao Ministério das Obras Públicas
A Comissão de Utentes Unidos pela Ponte (CUUP), de Constância, anunciou para quinta-feira uma deslocação ao Ministério das Obras Públicas, em Lisboa, onde quer ser recebida pelo ministro da tutela para obter respostas sobre o encerramento daquela travessia.
Reunida com carácter de urgência para analisar o desenvolvimento da situação relativa ao encerramento da ponte sobre o Tejo, ocorrida a 20 de Julho após uma inspecção técnica da Refer - Rede Ferroviária Nacional, a CUUP considerou ser “inadmissível que, ao fim de 36 dias, não sejam conhecidas propostas com vista à resolução do problema” do encerramento daquela ponte sobre o Tejo.
Júlia Amorim, porta voz da CUUP, disse à agência Lusa que a Comissão entende esta semana como “decisiva”, tendo, por isso, decidido que uma delegação da CUUP irá no dia 26 de Agosto, quinta feira, ao Ministério das Obras Públicas “exigir ser recebida” pelo Ministro da tutela e pelos responsáveis da REFER e das Estradas de Portugal.
A responsável afirmou ser “inaceitável” que, para a reunião realizada na terça-feira com o Ministério da Obras Públicas, a Refer, as Estradas de Portugal e a Governadora Civil do Distrito de Santarém, não fossem convocados os presidentes das Câmaras de Constância e Vila Nova da Barquinha, aguardando-se agora o agendamento de uma reunião entre os presidentes das autarquias e a Governadora Civil.
“É uma falta de respeito pelos presidentes de Câmara, pelo que a CUUP sugere que endureçam as suas tomadas de posição”, afirmou.
“A população, as empresas e instituições estão a sofrer danos morais e económicos irreparáveis”, continuou Júlia Amorim, tendo acrescentado ser “inadmissível” que até há presente data, “e já passaram 36 dias”, não sejam conhecidas propostas com vista à resolução do problema do encerramento da ponte sobre o Tejo.
A ponte sobre o rio Tejo, que liga Constância sul a Praia do Ribatejo, já no município da Barquinha, foi encerrada ao tráfego rodoviário no passado mês de Julho pela Refer, que alegou “falta de segurança”no tabuleiro rodoviário após uma vistoria técnica.
A interdição de circulação no tabuleiro rodoviário tem provocado a revolta das populações locais, nomeadamente do concelho de Constância, que tem dois terços do território na margem sul e os equipamentos de serviços às populações na margem norte.
Com o encerramento da ponte, as alternativas mais próximas (as pontes da Chamusca e de Abrantes) situam-se a cerca de 25 quilómetros de distância.
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Autarquias

Câmara do Cartaxo vai prestar apoio financeiro a processos judiciais do Presidente e de ex-vereadora da autarquia
A Câmara Municipal do Cartaxo vai prestar apoio financeiro em dois processos judiciais nos quais estão envolvidos o actual presidente, Paulo Caldas, e a ex-vereadora Rute Ouro.
A proposta foi aprovada em reunião de Câmara, na terça-feira, e destina-se a pagar as despesas com os processos em que o autarca está envolvido como arguido: um por denegação de justiça e outro por peculato de uso, este último juntamente com a ex-vereadora Rute Ouro.
Segundo disse à Lusa o presidente da Câmara do Cartaxo, este pedido de apoio não engloba as despesas com o processo da arma proibida que a Polícia Judiciária apreendeu na sua casa e no qual foi já condenado a pagar uma multa de 2750 euros.
O autarca disse ainda que este apoio vai ser accionado no decurso dos processos em tribunal e que está de acordo com o Estatuto dos Eleitos Locais, que é omisso quanto à altura em que podem ser pagas estas verbas.
Neste diploma, pode ler-se que os eleitos locais têm direito a apoio nos processos judiciais “desde que tais processos tenham tido como causa o exercício das respectivas funções e não se prove dolo ou negligência por parte dos eleitos”.
A lei estipula apenas que, no caso de condenação em que haja prova de dolo ou negligência por parte dos eleitos, estes devem reembolsar a autarquia dos valores pagos.
Contactados pela Lusa, os vereadores da oposição (dois do PSD e um da CDU) dizem-se favoráveis à concessão do apoio a Paulo Caldas e a Rute Ouro, mas confirmam que votaram contra esta proposta trazida à reunião de Câmara por esta solicitar o pagamento das ajudas ainda antes da conclusão dos processos em tribunal.
O vereador do PSD Paulo Neves referiu que está “solidário” com Paulo Caldas, mas recusa que este apoio seja prestado desde já, fundamentando a sua posição com base num acórdão do Supremo Tribunal Administrativo.
Também o vereador da CDU, Mário Júlio Reis, em declaração de voto a que a Lusa teve acesso, afirma que estaria a favor da concessão do apoio se este fosse apenas atribuído após a conclusão dos processos e no caso de não ser provado dolo ou negligência dos visados.
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Saúde

Centros de Saúde no concelho de Tomar vão manter-se em funcionamento
O director do Agrupamento de Centros de Saúde do Zêzere afirmou hoje que para já vão manter-se em funcionamento as oito extensões de saúde de Tomar, respondendo a um pedido de informação de deputados do PSD.
O director do agrupamento, Fernando Siborro, disse à Lusa que ainda não existe nenhuma decisão tomada sobre o encerramento ou não destas extensões de saúde.
O responsável explicou que “está apenas a ser feito um levantamento das condições de funcionamento destas unidades pela coordenação da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Tomar”.
Fernando Siborro adiantou que após receber o relatório de funcionamento destas extensões é que “será elaborada uma proposta de reorganização dos cuidados de saúde primários no concelho”.
“Vamos informar todos os interessados da nossa proposta de reorganização e estaremos recetivos a eventuais alterações que possam ser sugeridas”, frisou.
Em conferência de imprensa realizada na terça-feira em Tomar, o presidente da distrital do PSD e deputado Vasco Cunha, apelou aos responsáveis do agrupamento para que anunciassem se vão ou não ser encerradas unidades de saúde neste concelho, exigindo ainda que esses eventuais encerramentos fossem “negociados” com a câmara municipal, com as juntas e com os restantes partidos políticos.
Em causa está o eventual encerramento das extensões de saúde nas localidades de Além da Ribeira, Beselga, Carregueiros, Casais, Junceira, Madalena, Serra e São Pedro.
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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Política

Deputados do PSD eleitos pelo distrito de Santarém contra encerramento de extensões de saúde no concelho de Tomar
Os deputados do PSD eleitos na Assembleia na República pelo distrito de Santarém e a concelhia social democrata de Tomar manifestaram-se hoje contra o eventual encerramento de oito extensões de saúde em freguesias deste concelho.
Em conferência de imprensa, o presidente da distrital do PSD, o deputado Vasco Cunha, apelou ao Agrupamento de Centros de Saúde do Zêzere (ACES), que tutela a rede de saúde primária de Tomar, para que diga “rapidamente” se vai haver o encerramento de alguma extensão de saúde neste concelho, exigindo ainda que, a haver encerramentos, estes sejam “negociados” com a câmara municipal, com as juntas e com os restantes partidos políticos com representação nos órgãos autárquicos do concelho.
Em causa estará o encerramento de oito extensões de saúde nas freguesias do concelho de Tomar, designadamente, nas localidades de Além da Ribeira, Beselga, Carregueiros, Casais, Junceira, Madalena, Serra e São Pedro, segundo divulgou o PSD em comunicado.
Neste mesmo comunicado, a concelhia do PSD de Tomar afirma que a gestão deste processo “foi mal conduzida e contradiz o estabelecido e lavrado em acta” de uma reunião do ACES do Zêzere, onde alegadamente terá sido garantido que nenhuma acção seria implementada sem que os autarcas do concelho tivessem conhecimento e fossem ouvidos.
O presidente desta concelhia, José Delgado, garante que nem a câmara municipal – liderada por uma coligação PSD/PS -, nem as juntas de freguesia foram ouvidas neste processo e “foram confrontadas” com notícias em meios da imprensa regional em que é referido, por responsáveis do ACES, o provável encerramento destas extensões de saúde.
José Delgado classifica o processo como “unilateral e gerido de forma avulsa”, afirmando ainda “não compreender esta atitude economicista que prejudica a qualidade de vida dos habitantes do concelho”. O dirigente social-democrata admite que possam haver encerramentos mas recusa discutir o assunto sem antes conhecer a proposta concreta da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS).
O deputado Vasco Cunha, que esteve acompanhado pela deputada Carina João Oliveira, desafiou as restantes forças políticas do concelho, nomeadamente o PS, a “tomarem posição pública e inequívoca contra estes encerramentos”. “Os responsáveis políticos eleitos neste concelho não sabem quais os critérios que levam ao encerramento mas são depois as autarquias que irão ter pagar os transportes para que os utentes destas freguesias tenham acesso a outros centros de saúde”, frisou ainda Vasco Cunha.
A Lusa tentou contactar o ACES do Zêzere e a ARS mas nenhuma das entidades esteve disponível para prestar declarações durante o dia de hoje.
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Desporto - Futebol


Valladolid venceu Torneio Internacional de Iniciados de Abrantes
O Real Valladolid conquistou a 9ª edição do Torneio Internacional de Iniciados ao bater o Vitória de Guimarães por 3-0, no jogo da final realizada este Domingo na cidade abrantina. Foi a primeira vez que a taça do torneio foi entregue a uma equipa espanhola.
No jogo de apuramento do 3º e 4º lugar, o Sevilha garantiu a 3ª posição ao levar a melhor no embate com o Benfica, num jogo que terminou com um 3-2.
Os atletas da equipa vencedora receberam o troféu das mãos do patrono do torneio, Oceano e da Presidente da Câmara. Maria do Céu Albuquerque agradeceu o empenho de todos os que tornaram possível a realização deste evento desportivo de referência nacional. Aos atletas dos oito clubes envolvidos, a presidente da Câmara desejou que a iniciativa tenha contribuído para “promover valores essenciais neste escalão de formação: o convívio; a amizade e o respeito”.
Já o ex-internacional e actual treinador da Selecção Nacional Sub-21, Oceano, referiu sentir-se “honrado” por apadrinhar um Torneio de futebol para jovens, tendo deixado uma palavra de incentivo a todos os atletas que aspiram a ter uma carreira no futebol: “Acreditem no vosso sonho e continuem a trabalhar para o concretizar. Continuem a estudar e a valorizarem-se. E se não forem no futuro grandes profissionais de futebol, que saibam ser grandes homens para ajudarem este país”.
Na cerimónia de entrega dos prémios estiveram presentes, entre outros, Paulo Lourenço, Jurista da Federação Portuguesa de Futebol e ex -administrador executivo da Sociedade Euro2004, que é natural da freguesia de Mouriscas; Vitor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e Rui Manhoso, presidente da Associação de Futebol de Santarém (AFS).
As equipas de arbitragem presentes fazem parte dos quadros de árbitros dos diversos campeonatos distritais e nacionais, destacando-se alguns árbitros do concelho de Abrantes e também as presenças de dois ex-internacionais: Paulo Paraty e António Marçal.
O 9º Torneio Internacional de Iniciados realizou-se nos campos de futebol da Cidade Desportiva, nos dias 21 e 22 de Agosto, juntando mais de 200 atletas, para além das equipas técnicas e do muito público que se quis associar incentivando e aplaudindo as equipas participantes no Torneio, organizado pelo Município.
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Autarquias

Município de Mação congratula-se com reintegração do concelho no Médio Tejo
“É com enorme satisfação que o Executivo Camarário de Mação vê o seu Município oficialmente reintegrado na Unidade Territorial do Médio Tejo, com a promulgação ontem, 23 de Agosto, em Diário da República, da Lei n.º 21/2010”, diz em comunicado o município do norte ribatejano.
“O Município de Mação desanexa-se assim da NUT do Pinhal Interior Sul, que integrava desde o início de 2009, e volta a integrar a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, juntando-se novamente aos Concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha e Vila Nova de Ourém.
Foi sempre com preocupação e atenção redobrada que a Câmara Municipal de Mação viveu e acompanhou o processo de transição do Município da então Comunidade Urbana do Médio Tejo para a Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Sul, uma vez que todas as alterações inerentes a esta situação se iriam reflectir no dia-a-dia dos Maçaenses. E, de facto, fizeram-se sentir em vários sectores, sobretudo ao nível dos serviços de Saúde, pelo que, nesse sentido, a Autarquia de Mação manifestou claramente o seu desagrado e oposição por esta inclusão no Pinhal Interior Sul ser gravemente lesiva para os interesses e quotidiano dos seus Munícipes. Por conseguinte, o Executivo Camarário não baixou os braços e, desde logo, encetou todas as diligências para que os serviços não transitassem para o Distrito de Castelo Branco, nomeadamente para a Sertã, e para que Mação deixasse de ser o único Concelho do Distrito de Santarém a não integrar a Região de Lisboa e Vale do Tejo e Unidade Territorial do Médio Tejo.
Também a população percebeu rapidamente, e em termos bem práticos no seu dia-a-dia, as implicações desta alteração administrativa e injustiça social e delas fizeram eco, mostrando que o desconhecimento das autoridades que governam o País sobre as realidades locais foi o motor impulsionador desta situação, acentuando assim os já muito sentidos obstáculos à concretização de inúmeros projectos, bem como as necessidades mais essenciais da população.
As forças político-partidárias com representação na Assembleia da República reconheceram, também elas, entretanto, as necessidades de Mação e as consequências da sua manutenção na NUT do Pinhal Interior Sul pelo que, no passado mês de Julho, a Assembleia da República aprovou por unanimidade, em votação final global, a reintegração do Município na Nomenclatura de Unidade Territorial (NUT) do Médio Tejo e na Região do Vale do Tejo.
O dia 23 de Agosto é, por conseguinte, um dia de grande alegria para os Munícipes Maçaenses, que vêem agora os seus interesses respeitados, as suas rotinas recuperadas e todos os Serviços desde a Saúde, à Educação, ao Turismo, à Justiça, entre outros, retornados à Sub-região do Médio Tejo e Região de Lisboa e Vale do Tejo”, conclui a nota.
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Desporto - Autocross


Mação recebe Autocross/Crosscar na Pista da Boavista
Nos próximos dias 4 e 5 de Setembro a Pista da Boavista, em Mação, vai acolher o Autocross/Crosscar Vila de Mação - 3 com provas para o Campeonato de Portugal de Autocross 2010, Taça de Portugal de Autocross 2010, Troféu de iniciação de Offroad - Autocross 2010 e Campeonato de Portugal de Crosscar/Troféu Olimar de Crosscar 2010.
As inscrições para as várias provas estão abertas terminando no próximo dia 28 de Agosto.
Com o apoio do Município de Mação, O Clube Automóvel de Mação realiza toda a parte competitiva desta jornada com os Treinos Oficiais a terem início no Domingo, dia 5 de Setembro, pelas 9:30 horas da manhã. Seguem-se as corridas de qualificação e as várias finais, de todas as modalidades. Os mais aficionados têm, no entanto, oportunidade de assistir aos treinos logo no Sábado à tarde perfazendo 2 dias de espectáculo para quem os amantes do desporto automóvel.
Esta será a 42.ª prova que decorre em Mação e é pontuável para os Campeonatos nacionais das várias modalidades. Relembramos que a primeira prova oficial de Autocross na pista da Boavista decorreu em 1985.
Em 2008, a pista da Boavista alterou o seu traçado original para introduzir a Joker Lap, já obrigatória em Ralicross, mas inédita em Autocross e Crosscar.
A Pista do Boavista, como o seu nome indica, oferece aos pilotos, assistentes e a todos os amantes destas modalidades uma excelente visibilidade do decorrer das provas.
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Desporto - Futebol

Recreativo de Huelva vence II Torneio Internacional de Futebol sub 15 do Entroncamento
A equipa espanhola do Recreativo de Huelva venceu o II Torneio Internacional de Futebol sub 15 do Entroncamento que decorreu no passado fim-de-semana no Complexo Desportivo do Bonito.
A equipa do sul de Espanha derrotou na final o Leixões por 2-0, sucedendo assim ao SL Benfica que o ano passado conquistou o troféu e este ano ficou pelo 6º lugar ao perder com o FC Porto por 5-0 na disputa do 5º lugar. No 3º lugar ficou a equipa do Belenenses que derrotou a equipa da cidade ferroviária CADE por 6 bolas a duas.
Classificação:
1º Recreativo de Huelva
2º Leixões
3º Belenenses
4º CADE do Entroncamento
5º FC Porto
6º SL Benfica
7º Académica
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Cultura


Paula Teresa expõe no Entroncamento
No dia 4 de Setembro, na Galeria Municipal do Entroncamento, pelas 15h, decorre a inauguração da exposição de pintura a óleo sobre tela de Paula Teresa.
A exposição, organizada pela Câmara Municipal do Entroncamento e integrada no projecto DEVIR 2010, estará patente até ao dia 12 de Setembro (entre as 15h e as 18h).
Paula Teresa nasceu em Lisboa, em 1967. Trabalhou em Pintura em Porcelana, Lustrinas e Artes Decorativas. Completou o Curso de Pintura na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, sob a orientação do Mestre Jaime Silva e o Curso de Pintura administrado pelo Mestre João Mário. É membro do GART – Grupo de Artistas e Amigos da Arte, da Paço de Artes – Associação dos Artistas Plásticos de Paço de Arcos e beneficiária da Sociedade Portuguesa de Autores.
Está representada nos seguintes locais: Câmaras Municipais de Peniche, Tavira, Arruda dos Vinhos, Vila Franca de Xira e Elvas; Juntas de Freguesia de Vila do Conde e Vila Franca de Xira; Museu João Mário em Alenquer; várias colecções particulares em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Canadá e Brasil.
Participou em várias exposições individuais, colectivas e eventos culturais. É detentora de vários prémios.
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Economia

Ministro da Agricultura vai “apoiar e incentivar” expansão da empresa de produtos alimentares Monliz em Alpiarça
O ministro da Agricultura garantiu hoje que vai “apoiar e incentivar” a expansão da empresa de produtos alimentares Monliz, cujo investimento previsto é de 15 milhões de euros e permitirá duplicar a produção e criar mais 30 empregos.
Em declarações à Lusa, António Serrano frisou que o projecto não pode ser candidato ao Programa de Desenvolvimento Rural (ProDer) mas pode ser enquadrado nos apoios gerais do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
“Esta empresa está inserida num grupo multinacional e o regulamento do Proder só apoia pequenas e médias empresas. Mas o QREN tem outros instrumentos e vamos dar todo o apoio para encaminhar a Monliz nesta candidatura”, referiu António Serrano.
O ministro destacou o facto da Monliz pretender criar mais postos de trabalho com este projecto de expansão, cerca de 30 novos empregos, e de se tratar de uma indústria inserida num sector que o governante define como “fundamental para Portugal e no qual temos bom clima e condições competitivas relativamente a outros países”.
“O Governo tem muito interesse em apoiar este tipo de empresas e este projecto em particular. Só temos que apoiar este tipo de iniciativas que é disto que Portugal precisa”, frisou ainda António Serrano.
O projecto de expansão da capacidade produtiva prevê um investimento de 15 milhões de euros na instalação de uma segunda linha de congelação de produtos, com a qual a Monliz deverá passar das actuais 25 mil toneladas de produtos processados por ano para o dobro.
“A fábrica está cheia todos os dias e está a trabalhar na capacidade máxima. Para continuarmos a crescer precisamos de um segundo túnel de congelação, que está previsto neste projecto de expansão”, frisou o director geral da Monliz, Gäetan Sonck.
Após a conclusão destas obras de ampliação, a Monliz vai também duplicar a área de cultivo contratada aos agricultores, dos actuais 2000 para 4000 hectares.
Em paralelo, a fábrica está a dinamizar a criação de um organização de produtores, a Oplitejo – Organização de Produtores de Legumes Industriais do Ribatejo, que visa juntar a indústria, representada pela própria Monliz, e a produção agrícola, representando cerca de uma centena de produtores de duas associações já existentes, a Coopli e a Cultialpiarça.
O director geral disse à Lusa que a fábrica só avançará com o projecto de expansão quando tiver a confirmação de que poderá ter apoios comunitários. “A data possível para o arranque das obras deverá ser só no verão de 2011, na campanha de pimento e tomate”, afirmou Gäetan Sonck.
A empresa integra centra a sua produção nacional na área do tomate e dos pimentos, mas faz também o processamento de brócolos, cebola, couve-flor, courgettes, ervilhas e favas.
Quase 70 por cento da produção da Monliz é para exportação e os restantes 30 por cento são comercializados para a indústria da distribuição e do retalho.
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domingo, 22 de agosto de 2010

Cultura

Escritor Lobo Antunes negou que ausência em Tomar esteja relacionada com ameaças públicas
O escritor António Lobo Antunes negou hoje que a sua ausência de uma iniciativa em Tomar no sábado esteja relacionada com as ameaças públicas de alguns militares e diz-se enganado por Manuel Faria, do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo.
Em declarações à agência Lusa, Lobo Antunes recusou que a sua ausência de uma iniciativa relacionada com livros fosse uma consequência da notícia do semanário Expresso segundo a qual um grupo de oficiais reformados admitia “dar um par de murros em público” e “ir ao focinho” do escritor.
"Estou indignado, é completamente mentira a justificação dada por Manuel Faria", vice-presidente da entidade de Turismo, disse o escritor.
Lobo Antunes explicou que foi convidado para ir a Tomar falar sobre livros e dar autógrafos e que, na sexta-feira, durante a viagem, leu num jornal que o objectivo da organização era que fosse falar dos seus tempos de tropa.
"Senti-me enganado, foram desonestos comigo. Afinal aquilo era uma operação de propaganda do senhor do turismo", afirmou o escritor, garantindo que "não é cobarde nem tem medo de ameaças".
Questionado sobre a polémica aberta entre alguns militares e ele próprio, Lobo Antunes garantiu que "nunca pretendeu ofender as Forças Armadas portuguesas", das quais fez parte, lembrando que os seus avôs materno e paterno foram militares.
Manuel Faria havia dito que o escritor faltou à iniciativa alegando “razões de segurança”, depois das ameaças públicas de um grupo de militares reformados.
Na notícia do Expresso, os ex-militares acusam Lobo Antunes de ter difamado e injuriado as forças militares num parágrafo de uma entrevista publicada no livro “Uma Longa Conversa com António Lobo Antunes”, da autoria do jornalista João Céu e Silva.
Nesta entrevista, Lobo Antunes fala do número de baixas mortais no seu batalhão na guerra colonial em África e da forma como os soldados tentavam transferir-se para zonas de combate mais calmas.
Segundo afirmam ao Expresso, estes militares reformados querem processar os escritor e negam as referidas baixas em combate e o referido método de transferência dos soldados para zonas de guerra mais calmas.
José Ribeiro, amigo do escritor e membro da Academia Pedro Hispano – da qual Lobo Antunes também faz parte -, interveio na iniciativa e criticou o escritor por ter faltado. “Tomar esteve à altura da obra do António Lobo Antunes mas ele não esteve à altura de Tomar”, disse.
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Cultura

Escritor Lobo Antunes falta a iniciativa em Tomar alegando “razões de segurança”
O escritor António Lobo Antunes faltou hoje a uma iniciativa onde estava prevista a sua presença, alegando “razões de segurança” depois de ter sido publicamente ameaçado de violência física por um grupo de militares reformados, explicou fonte da organização.
Segundo Manuel Faria, vice-presidente executivo da entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo e um dos promotores do iniciativa, o escritor cancelou hoje a sua vinda a Tomar onde estava previsto passar um fim de semana de férias e estar presente hoje à noite numa conversa com leitores num café da cidade.
Lobo Antunes terá justificado a ausência com o facto de temer pela sua segurança após ter lido hoje uma notícia do semanário Expresso em que o referido grupo de oficiais reformados admite “dar um par de murros em público” e “ir ao focinho” do escritor.
Na notícia do Expresso, os ex-militares acusam Lobo Antunes de ter difamado e injuriado as forças militares num parágrafo de uma entrevista publicada no livro “Uma Longa Conversa com António Lobo Antunes”, da autoria do jornalista João Céu e Silva.
Nesta entrevista, Lobo Antunes fala do número de baixas mortais no seu batalhão na guerra colonial em África e da forma como os soldados tentavam transferir-se para zonas de combate mais calmas.
Segundo afirmam ao Expresso, estes militares reformados querem processar os escritor e negam as referidas baixas em combate e o referido método de transferência dos soldados para zonas de guerra mais calmas.
Lobo Antunes e a sua editora recusaram comentar esta notícia do Expresso.
José Ribeiro, amigo do escritor e membro da Academia Pedro Hispano – da qual Lobo Antunes também faz parte -, interveio nesta iniciativa em Tomar e criticou o escritor por este ter faltado a este compromisso. “Tomar esteve à altura da obra do António Lobo Antunes mas ele não esteve à altura de Tomar”, disse José Ribeiro.
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sábado, 21 de agosto de 2010

Eventos

ASAE visita Festival "Bons Sons" em Cem Soldos
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica - ASAE “visitou” ontem, sexta-feira, o festival de música “Bons Sons” que se está a realizar este fim-de-semana na aldeia de Cem Soldos, concelho de Tomar
Os inspectores fiscalizaram todos os espaços, desde os restaurantes aos locais dos espectáculos mas não foram detectadas nenhuma irregularidade grave.
Apesar da acção de fiscalização os concertos decorreram normalmente e foram poucos os que deram pela presença dos inspectores.
Pelas contas da organização, foram cerca de oito mil pessoas que passaram por Cem Soldos no primeiro dia do festival, número que se espera superar neste sábado que tem o seguinte programa: Lula Pena, Norberto Lobo, B Fachada, Madmud, Diabo na Cruz, Dazkarieh, Terrakota e Missboopsiecola.
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Desporto - Futsal

Entroncamento recebe final da Supertaça de Futsal
No próximo dia 4 de Setembro, pelas 17h00, a cidade do Entroncamento recebe a Final da Supertaça em Futsal 2010 no Pavilhão Desportivo Municipal.
O jogo será disputado entre o Sporting (campeão nacional) e o Belenenses (vencedor da Taça de Portugal).
O evento é organizado pela Federação Portuguesa de Futebol e conta com o apoio da Câmara Municipal do Entroncamento.
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Cultura


Entroncamento recebe ateliê “Pintar ao Ar Livre para Avós e Netos
No dia 28 de Agosto, no horário compreendido entre as 15h30m e as 17h, a Câmara Municipal do Entroncamento organiza um ateliê para avós e netos a partir dos 3 anos, no Jardim Parque Dr. José Pereira Caldas (Jardim da Aranha).
O evento começa com um passeio pelo jardim. Será feito o elo de ligação ao jardim com as suas flores e árvores e ao processo de crescimento destas.
Seguidamente, será feita uma aula de pintura ao ar livre, tendo por base a natureza circundante e outros temas que a imaginação dite. As pinturas serão feitas em telas, papel e em vasos para flores, coordenado pela formadora será Filomena Marques.
Para inscrições deverá contactar os Serviços Culturais da Câmara até ao dia 27 de Agosto, ou pelo telefone 249 720 400.
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Cultura


Câmara do Entroncamento promove curso “Mãos com Arte – Pintura em Tela e Objectos”
A Câmara Municipal do Entroncamento promove, durante o mês de Setembro, o Curso de Pintura em Tela e Objectos.
O curso insere-se nos Cursos “Mãos com Arte” e decorre todos os sábados, na sala do Pólo Dinamizador, entre as 15h e as 18h.
Os participantes terão a oportunidade de aprender a técnica de pintura em tela e objectos, ocupando de forma útil os seus tempos livres e alargando os seus conhecimentos nas Artes.
Para inscrições e informações contacte os Serviços Culturais da Autarquia, até ao dia 1 de Setembro.
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Sociedade

Presidente da Câmara de Constância considera situação “dramática” para as populações e empresas o encerramento da Ponte sobre o rio Tejo
O encerramento da ponte sobre o Tejo, em Constância, alterou no último mês de forma “dramática” e “radical” os hábitos das populações e empresas da região, que têm vivido “em desespero de causa”, disse hoje à Lusa o presidente da câmara.
Aquela estrutura foi encerrada a 20 de Julho pela Refer – Rede Ferroviária Nacional, após uma inspecção que apontou falhas graves de segurança no tabuleiro rodoviário.
A interdição de circulação na travessia que faz a ligação de Constância sul à Praia do Ribatejo, já no concelho de Vila Nova da Barquinha, tem provocado a revolta das comunidades locais, nomeadamente de Constância, que tem dois terços do seu território e população na margem sul e os equipamentos educativos, de segurança e serviços na margem norte.
Com o encerramento da ponte, as alternativas mais próximas (as pontes da Chamusca e de Abrantes) situam-se a cerca de 25 quilómetros de distância, o que implica deslocações acrescidas de cerca de 50 quilómetros para serviços de ida e volta, como o de assistência domiciliária e deslocações para o emprego.
“O concelho tem as suas especificidades. A sua organização e fluxos populacionais dependem desta acessibilidade”, disse à agência Lusa Máximo Ferreira (CDU), presidente da autarquia.
Segundo lembrou, o fecho “abrupto e repentino” da travessia “não deu tempo” às entidades autárquicas, de segurança, socorro e educação “para sequer pensar em alternativas para a população e para os cerca de 4 mil automobilistas que diariamente utilizavam aquela ponte”.
“Este mês tem sido dramático, tem durado o que parece ser uma eternidade”, afirmou, tendo assegurado assistir a “situações surrealistas com pessoas a irem para o trabalho de bicicleta às costas, a atravessarem o extenso areal para poderem atravessar o rio de barco ou a tentarem apanhar boleias com aqueles que vão dar a volta pelas pontes mais próximas”.
“As pessoas não estavam preparadas para uma situação como esta”, continuou Máximo Ferreira, tendo acrescentado que a actual situação “não só representa um agravamento nas condições de vida das populações como tem afectado o comércio tradicional e empresas em geral”.
Com o início do ano lectivo à porta, “a angústia tende a aumentar” por parte dos pais e encarregados de educação, afirmou o autarca, porquanto a escola secundária está sediada na margem norte do concelho.
“De inverno não podemos fazer passar as crianças de barco pelo rio Tejo, temos de encontrar outras soluções”, observou.
Segundo disse o autarca, o contacto tem sido “permanente” com o Ministério das Obras Públicas (MOPTC) para se encontrar uma solução “intermédia, que seja célere, eficaz e não muito cara” com vista à reabilitação da travessia.
Todavia, e até à sua reabilitação, Máximo Ferreira adianta ter uma “esperança” que o MOPTC permita a reabertura da ponte à circulação de viaturas ligeiras e de socorro.
“A reabertura, ainda que condicionada, seria muito importante”, garantiu o autarca, que afirmou que a população tem vivido “entre a angústia do que não tem e a esperança do que poderá vir a ter”.
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