Ministro da Agricultura vai “apoiar e incentivar” expansão da empresa de produtos alimentares Monliz em Alpiarça
O ministro da Agricultura garantiu hoje que vai “apoiar e incentivar” a expansão da empresa de produtos alimentares Monliz, cujo investimento previsto é de 15 milhões de euros e permitirá duplicar a produção e criar mais 30 empregos.
Em declarações à Lusa, António Serrano frisou que o projecto não pode ser candidato ao Programa de Desenvolvimento Rural (ProDer) mas pode ser enquadrado nos apoios gerais do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
“Esta empresa está inserida num grupo multinacional e o regulamento do Proder só apoia pequenas e médias empresas. Mas o QREN tem outros instrumentos e vamos dar todo o apoio para encaminhar a Monliz nesta candidatura”, referiu António Serrano.
O ministro destacou o facto da Monliz pretender criar mais postos de trabalho com este projecto de expansão, cerca de 30 novos empregos, e de se tratar de uma indústria inserida num sector que o governante define como “fundamental para Portugal e no qual temos bom clima e condições competitivas relativamente a outros países”.
“O Governo tem muito interesse em apoiar este tipo de empresas e este projecto em particular. Só temos que apoiar este tipo de iniciativas que é disto que Portugal precisa”, frisou ainda António Serrano.
O projecto de expansão da capacidade produtiva prevê um investimento de 15 milhões de euros na instalação de uma segunda linha de congelação de produtos, com a qual a Monliz deverá passar das actuais 25 mil toneladas de produtos processados por ano para o dobro.
“A fábrica está cheia todos os dias e está a trabalhar na capacidade máxima. Para continuarmos a crescer precisamos de um segundo túnel de congelação, que está previsto neste projecto de expansão”, frisou o director geral da Monliz, Gäetan Sonck.
Após a conclusão destas obras de ampliação, a Monliz vai também duplicar a área de cultivo contratada aos agricultores, dos actuais 2000 para 4000 hectares.
Em paralelo, a fábrica está a dinamizar a criação de um organização de produtores, a Oplitejo – Organização de Produtores de Legumes Industriais do Ribatejo, que visa juntar a indústria, representada pela própria Monliz, e a produção agrícola, representando cerca de uma centena de produtores de duas associações já existentes, a Coopli e a Cultialpiarça.
O director geral disse à Lusa que a fábrica só avançará com o projecto de expansão quando tiver a confirmação de que poderá ter apoios comunitários. “A data possível para o arranque das obras deverá ser só no verão de 2011, na campanha de pimento e tomate”, afirmou Gäetan Sonck.
A empresa integra centra a sua produção nacional na área do tomate e dos pimentos, mas faz também o processamento de brócolos, cebola, couve-flor, courgettes, ervilhas e favas.
Quase 70 por cento da produção da Monliz é para exportação e os restantes 30 por cento são comercializados para a indústria da distribuição e do retalho.
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O ministro da Agricultura garantiu hoje que vai “apoiar e incentivar” a expansão da empresa de produtos alimentares Monliz, cujo investimento previsto é de 15 milhões de euros e permitirá duplicar a produção e criar mais 30 empregos.
Em declarações à Lusa, António Serrano frisou que o projecto não pode ser candidato ao Programa de Desenvolvimento Rural (ProDer) mas pode ser enquadrado nos apoios gerais do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
“Esta empresa está inserida num grupo multinacional e o regulamento do Proder só apoia pequenas e médias empresas. Mas o QREN tem outros instrumentos e vamos dar todo o apoio para encaminhar a Monliz nesta candidatura”, referiu António Serrano.
O ministro destacou o facto da Monliz pretender criar mais postos de trabalho com este projecto de expansão, cerca de 30 novos empregos, e de se tratar de uma indústria inserida num sector que o governante define como “fundamental para Portugal e no qual temos bom clima e condições competitivas relativamente a outros países”.
“O Governo tem muito interesse em apoiar este tipo de empresas e este projecto em particular. Só temos que apoiar este tipo de iniciativas que é disto que Portugal precisa”, frisou ainda António Serrano.
O projecto de expansão da capacidade produtiva prevê um investimento de 15 milhões de euros na instalação de uma segunda linha de congelação de produtos, com a qual a Monliz deverá passar das actuais 25 mil toneladas de produtos processados por ano para o dobro.
“A fábrica está cheia todos os dias e está a trabalhar na capacidade máxima. Para continuarmos a crescer precisamos de um segundo túnel de congelação, que está previsto neste projecto de expansão”, frisou o director geral da Monliz, Gäetan Sonck.
Após a conclusão destas obras de ampliação, a Monliz vai também duplicar a área de cultivo contratada aos agricultores, dos actuais 2000 para 4000 hectares.
Em paralelo, a fábrica está a dinamizar a criação de um organização de produtores, a Oplitejo – Organização de Produtores de Legumes Industriais do Ribatejo, que visa juntar a indústria, representada pela própria Monliz, e a produção agrícola, representando cerca de uma centena de produtores de duas associações já existentes, a Coopli e a Cultialpiarça.
O director geral disse à Lusa que a fábrica só avançará com o projecto de expansão quando tiver a confirmação de que poderá ter apoios comunitários. “A data possível para o arranque das obras deverá ser só no verão de 2011, na campanha de pimento e tomate”, afirmou Gäetan Sonck.
A empresa integra centra a sua produção nacional na área do tomate e dos pimentos, mas faz também o processamento de brócolos, cebola, couve-flor, courgettes, ervilhas e favas.
Quase 70 por cento da produção da Monliz é para exportação e os restantes 30 por cento são comercializados para a indústria da distribuição e do retalho.
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