Concelho de Constância vestiu-se de luto contra o encerramento da Ponte sobre o Tejo
O concelho de Constância vestiu-se ontem de luto, com tarjas negras penduradas nas janelas das habitações e em locais de serviço público, pelo encerramento da ponte sobre o Tejo, que serve a população daquela localidade.
A ponte sobre o rio Tejo, que liga Constância sul a Praia do Ribatejo, já no município da Barquinha, foi encerrada ao tráfego rodoviário dia 20 de Julho pela REFER, que alegou “falta de segurança” no tabuleiro rodoviário após uma vistoria técnica, não tendo ainda sido encontrada uma solução por parte das entidades autárquicas e governamentais para a resolução daquele problema.
O encerramento da travessia tem provocado desconforto e revolta nas populações locais, nomeadamente do concelho de Constância, que tem dois terços do território e da sua população na margem sul, na freguesia de Santa Margarida, e os equipamentos de serviços às populações na margem norte, em Constância.
A porta-voz da Comissão de Utentes Unidos pela Ponte (CUUP), Júlia Amorim, também vice-presidente da Câmara de Constância (CDU), disse hoje à agência Lusa que a acção de vestir de luto as três freguesias do concelho surgiu de forma “espontânea” por “movimento popular”, entendendo a iniciativa como “uma forma de dar expressão visível ao sentimento de perda da população, comerciantes e industriais”.
“O fecho abrupto e repentino da ponte tem originado um sentimento de perda nas populações e resultado em consequências muito negativas para o dia-a-dia das comunidades que dela dependem, assim como para empresas e instituições de solidariedade social”, afirmou.
Segundo acrescentou, “o luto é também fruto da insatisfação das entidades locais por não terem ainda obtido junto do Governo respostas que se querem céleres e concretas para a resolução deste grave problema”.
Júlia Amorim disse ainda que a questão “não se reporta apenas ao dia em que a ponte encerrou, mas aos cerca de 20 anos que andamos em diálogo com vista à resolução de um problema que há muito estava detectado”.
“Falta vontade política para resolver este problema, que já não se resolve com paliativos mas com um projecto de fundo que devolva esta acessibilidade tão importante para o dia-a-dia das populações locais mas que também tem importância estratégica regional e nacional”.
“Constância vai estar de luto até que seja dada uma resposta para a resolução deste problema”, disse a porta-voz da CUUP, acrescentando que “outras acções” vão continuar a ser desenvolvidas.
A CUUP está a organizar para a próxima segunda feira uma marcha automóvel entre as margens sul e norte de Constância até à ponte de Chamusca, uma das alternativas actuais para passar o rio, a par da de Abrantes, ambas a cerca de 25 quilómetros de distância.
O concelho de Constância vestiu-se ontem de luto, com tarjas negras penduradas nas janelas das habitações e em locais de serviço público, pelo encerramento da ponte sobre o Tejo, que serve a população daquela localidade.
A ponte sobre o rio Tejo, que liga Constância sul a Praia do Ribatejo, já no município da Barquinha, foi encerrada ao tráfego rodoviário dia 20 de Julho pela REFER, que alegou “falta de segurança” no tabuleiro rodoviário após uma vistoria técnica, não tendo ainda sido encontrada uma solução por parte das entidades autárquicas e governamentais para a resolução daquele problema.
O encerramento da travessia tem provocado desconforto e revolta nas populações locais, nomeadamente do concelho de Constância, que tem dois terços do território e da sua população na margem sul, na freguesia de Santa Margarida, e os equipamentos de serviços às populações na margem norte, em Constância.
A porta-voz da Comissão de Utentes Unidos pela Ponte (CUUP), Júlia Amorim, também vice-presidente da Câmara de Constância (CDU), disse hoje à agência Lusa que a acção de vestir de luto as três freguesias do concelho surgiu de forma “espontânea” por “movimento popular”, entendendo a iniciativa como “uma forma de dar expressão visível ao sentimento de perda da população, comerciantes e industriais”.
“O fecho abrupto e repentino da ponte tem originado um sentimento de perda nas populações e resultado em consequências muito negativas para o dia-a-dia das comunidades que dela dependem, assim como para empresas e instituições de solidariedade social”, afirmou.
Segundo acrescentou, “o luto é também fruto da insatisfação das entidades locais por não terem ainda obtido junto do Governo respostas que se querem céleres e concretas para a resolução deste grave problema”.
Júlia Amorim disse ainda que a questão “não se reporta apenas ao dia em que a ponte encerrou, mas aos cerca de 20 anos que andamos em diálogo com vista à resolução de um problema que há muito estava detectado”.
“Falta vontade política para resolver este problema, que já não se resolve com paliativos mas com um projecto de fundo que devolva esta acessibilidade tão importante para o dia-a-dia das populações locais mas que também tem importância estratégica regional e nacional”.
“Constância vai estar de luto até que seja dada uma resposta para a resolução deste problema”, disse a porta-voz da CUUP, acrescentando que “outras acções” vão continuar a ser desenvolvidas.
A CUUP está a organizar para a próxima segunda feira uma marcha automóvel entre as margens sul e norte de Constância até à ponte de Chamusca, uma das alternativas actuais para passar o rio, a par da de Abrantes, ambas a cerca de 25 quilómetros de distância.
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