quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Política

Partido Socialista solidariza-se com populações contra o encerramento da Ponte Rodoviária Praia do Ribatejo/ Constância – Sul
O Partido Socialista emitiu um comunicado à comunicação social, relacionado com o encerramento da ponte sobre o rio Tejo em Constância, o qual, transcrevemos na íntegra.
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(...)O Partido Socialista de Constância solidariza-se com as populações e instituições, em particular as do nosso concelho, que sofrem enormes dificuldades com a continuidade do encerramento da ponte rodoviária sobre o Tejo que liga a Praia do Ribatejo a Constância – Sul e que lutam por uma solução rápida, mas segura e definitiva.
Situemos que este encerramento surgiu na sequência da inspecção que a Refer, proprietária da ponte, levou a efeito em virtude do mau estado do tabuleiro rodoviário, para o qual tinha sido alertada pelas autarquias, que, juntamente com a Estradas de Portugal, são suas parceiras no protocolo que há cerca de 25 anos permitiu o uso rodoviário daquela estrutura ferroviária. Há já vários anos, aliás, que as autarquias envolvidas, nomeadamente, vinham denunciando a degradação do tabuleiro, afirmando-se incapazes para por si só assegurarem a manutenção com segurança daquela estrutura.
Seria já muito positivo que os estudos que a Estradas de Portugal está a realizar agora permitam concluir pela existência de condições de segurança com vista à reabertura da ponte, mesmo que apenas para a travessia de veículos ligeiros e o trânsito condicionado de veículos prioritários.
Contudo, sabendo-se que esta será sempre uma resposta precária e com grandes limitações, o PS – Constância apela publicamente a todas as partes envolvidas neste processo, a saber, Governo Central, Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Câmara Municipal de Constância, Refer e Estradas de Portugal para que cheguem o mais rapidamente possível a uma solução segura e definitiva. O desejável, tendo em conta as conhecidas limitações financeiras que afectam todas as partes, é um acordo que viabilize com a maior celeridade a reparação ou substituição do tabuleiro da ponte e a sua manutenção periódica, de forma a que no futuro não se repitam situações de insegurança ou de inviabilização da travessia.
Entretanto, em particular no nosso concelho, é altura de definir planos de contingência para esta situação e não de ficar de braços cruzados a lamentar aquilo que não foi feito em seu devido tempo. É bom não esquecer que a ponte, mesmo que reabra a veículos ligeiros, espera-se que entre em obras rapidamente, continuando por isso a existir grande condicionamento de trânsito ou até mesmo a sua impossibilidade, caso se opte pela construção de um novo tabuleiro.
Portanto, há que tomar decisões e intervir a pensar no presente e no futuro mais ou menos imediato. Propomos, portanto, as seguintes medidas, sempre enquadradas pelo Conselho Municipal de Segurança:
• esgotar todas as hipóteses de instalação de uma ponte militar, mesmo que se tenham de assegurar acessos às margens dos rios;
• providenciar transportes colectivos nas duas margens do rio, articulados com as travessias de barco;
• garantir que as dificuldades de transporte dos alunos da ¬C+S Luís de Camões não põem em causa a abertura e o funcionamento do Ano Lectivo, tal como está previsto, nomeadamente através de um acordo com a CP que permita horários adequados ao quotidiano escolar, na ligação entre as estações de Santa Margarida e Praia do Ribatejo;
• melhorar as condições, horário e frequência da travessia de barco, ainda que tal implique aquisição ou aluguer de outro de maior dimensão e que assegure mais capacidade, conforto e segurança;
• organizar colaborativamente os transportes destinados ao apoio social prestados pelas diversas entidades com essa responsabilidade;
• definir, se possível, o condicionamento da travessia para os diversos tipos de transporte ou, no mínimo, as condições de atravessamento em situações de emergência por veículos prioritários;
• abrir um posto de apoio ao cidadão/munícipe em Santa Margarida para tratar o maior número possível de assuntos que normalmente obrigariam a deslocação à Câmara;
• redefinir os planos de municipais referentes à segurança, floresta e outros que se revelem desadequados às limitações como as que se verificam actualmente ;
Finalmente, o PS – Constância saúda o empenho construtivo e dialogante com que as populações, os seus representantes, nomeadamente os autarcas, e os dirigentes das mais diversas instituições têm colocado na busca de uma solução rápida, mas segura e definitiva, recusando quaisquer aproveitamentos político-partidários ou outros. Só com a boa vontade e a boa fé de todas as partes se poderá chegar à resolução de que todos necessitamos, que todos desejamos e em que todos acreditamos(...).
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