sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Meio Ambiente - Poluição do Alviela



Ontem dia 24 de Janeiro, ficou registado mais um marco da história da Poluição do Alviela.

Foram discutidas na Assembleia da República, as duas petições que tinham sido entregues à mais de um ano, no qual constavam cerca de 10.000 assinaturas das gentes afectadas pela poluição na região de Alcanena e da bacia do Alviela.

As galerias estavam repletas de gente oriunda das freguesias de Vaqueiros, Pernes, S. Vicente do Paul, Pombalinho e Vale de Figueira, nas quais também marcaram presença vários autarcas da Câmara de Santarém e das freguesias ribeirinhas.
Do concelho de Alcanena, apenas esteve presente um cidadão!

Além da intervenção da Deputada Independente Luísa Mesquita, todas as bancadas dos Grupos Parlamentares intervieram, demonstrando que os Partidos Políticos estão sensibilizados com a problemática da poluição de Alcanena e da bacia do Alviela.

Esperamos que a partir de agora, se reúnam condições honestas para a resolução da melhoria do meio ambiente desta região.

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A. Anacleto

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Meio Ambiente

A Deputada Luísa Mesquita visitou hoje duas das cinco freguesias (dos concelhos de Santarém e Alcanena) afectadas pela poluição do Alviela e reuniu-se com o conselho de administração da Associação de Utentes do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena (AUSTRA). A visita, disse em conferência de imprensa, visou auscultar autarcas e utilizadores do sistema que trata os efluentes das indústrias de curtumes de Alcanena, em preparação da discussão em plenário, no próximo dia 24, de duas petições pedindo soluções para a poluição do rio, entregues há cerca de um ano na Assembleia da República.
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A. Anacleto

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Rede Escolar de Outrora!...

Em 1970 no concelho de Alcanena, a rede escolar estava assim constituída:

Ensino Primário:
- Freguesia de Alcanena:
Três Núcleos – Alcanena, Gouxaria e Raposeira com um total de 357 alunos, sendo 27 do Ensino Complementar.

- Freguesia de Bugalhos:
Três Postos Escolares com um total de 99 alunos.

- Freguesia de Espinheiro:
Um núcleo com 43 alunos.

- Freguesia de Louriceira:
Um núcleo com 38 alunos.

- Freguesia de Malhou:
Dois lugares com 85 alunos, sendo 9 do Ensino Complementar.

- Freguesia de Minde:
Três núcleos com 349 alunos sendo 36 do Ensino Complementar.

- Freguesia de Moitas Venda:
Dois núcleos com 112 alunos.

- Freguesia de Monsanto:
Dois lugares com 72 alunos.

- Freguesia de Serra de Santo António:
Dois lugares com 88 alunos, sendo 25 do Ensino Complementar.

- Freguesia de Vila Moreira:
Dois lugares 75 alunos, sendo 17 do Ensino Complementar.

Cantinas Escolares:
Existiam no concelho naquele ano quatro cantinas escolares – Alcanena, Minde, Monsanto e Vila Moreira.

Ensino Secundário:
Existia uma Escola Industrial e Comercial, na qual se ministravam os Cursos do Ciclo Preparatório com 100 alunos, Cursos de Formação Feminina, Formação Electromecânico, Técnico Curtidor e os Nocturnos de Aperfeiçoamento de Serralheiro e Aperfeiçoamento Geral do Comércio com um total de 206 alunos.

Externato de Alcanena:
Localizado onde hoje se encontra a Escola Preparatória, estava inserido na rede escolar privada. Estava licenciado para ministrar Curso Primário, Curso Preparatório, Curso Liceal e Curso Comercial.

Jardim Infantil:
Em 1970, já existia há cerca de sete anos um Jardim Infantil na sede do concelho, era frequentado naquele ano por 45 crianças.
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A. Anacleto

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Opinião!...

As “Novas Oportunidades”, na área escolar surgiram á algum tempo a esta parte, dizem, com o intuito de aumentar o nível académico dos portugueses, conforme é afirmado pelos governantes deste país.

Será mesmo para melhorar os conhecimentos académicos das pessoas, baseados nas experiências de vida de cada um?!, ou será com o intuito de demonstrar a nível europeu que estamos a aumentar os rácios escolares?!

Existirá rigor, na atribuição de certificados a pessoas que nunca nas suas vidas se preocuparam fazer sacrifícios para melhorar os seus conhecimentos académicos?!

Como se sentirão imensas pessoas, que com sacrifícios acrescidos levaram anos a estudarem nas escolas secundárias e agora vêm outros, criando em poucos meses um “dossier”, melhor ou pior elaborado, ficarem igualados em níveis académicos?!

Será que este país, terá que ser forçosamente “letrado” com enormes falhas de sapiência?!

Dar “oportunidades” sim, mas a quem de facto, demonstrar com o mínimo rigor, que tem capacidade para receber o respectivo certificado de habilitações.

A. Anacleto