Vedações e bases de cimento que interrompem trânsito na Ponte de Constância derrubadas para bombeiros combaterem incêndio
As vedações metálicas e as bases de cimento que impediam a circulação automóvel na ponte sobre o Tejo, em Constância, foram hoje derrubadas pelos bombeiros locais, para um combate “mais célere e eficaz” a um incêndio.
A ponte está encerrada ao tráfego rodoviário no passado mês de julho pela Refer, que alegou “falta de segurança”no tabuleiro rodoviário após uma vistoria técnica.
Com o encerramento da travessia, as alternativas mais próximas para o combate ao incêndio que deflagrou na freguesia de Santa Margarida, na margem sul do concelho, eram as pontes da Chamusca e de Abrantes, que se situam a cerca de 25 quilómetros de distância, o que, no caso, obrigaria os carros de combate a incêndios da corporação de Constância a perderem cerca de 30 minutos na deslocação, tempo considerado pela autarquia “crucial” para uma primeira intervenção “eficaz”.
A vereadora Manuela Arsénio, responsável pela protecção civil concelhia, disse à agência Lusa que soube do derrube das vedações de proibição à circulação automóvel pelos bombeiros quando tal “era um facto consumado”, mas acrescentou “achar bem”, em função da “necessidade e urgência” do socorro.
Segundo disse, o incêndio, que deflagrou cerca das 19:30, “avançava com muita velocidade em zona de mato e pinhal”, devido ao vento que se fazia sentir, e “se a resposta não fosse imediata as populações estariam em perigo”.
“Nesse sentido, e com os meios aéreos sem poderem operar durante a noite, entendo que fizeram bem em atravessar a ponte, porque era necessário travar o incêndio enquanto ele não se expandia para dois vales de difícil acesso e contíguos às habitações”, observou.
Devido à inoperacionalidade da ponte, as três freguesias do concelho de Constância ficaram divididas pelo rio Tejo, com cerca de dois terços do seu território e população na margem sul (freguesia de Santa Margarida) e a maioria dos serviços públicos e de segurança na margem norte, em Montalvo e na sede do concelho.
Júlia Amorim, representante da Comissão Unidos pela Ponte, movimento que reivindica a reabertura da travessia por “descrer” dos resultados técnicos da Refer, disse à Lusa que “o caso deste incêndio só vem reforçar a ideia do quão desprotegida está a freguesia de Santa Margarida e os seus cerca de 1800 habitantes”, devido ao encerramento daquela via.
“Se os bombeiros não tivessem passado pela ponte em Constância e tivessem de dar a volta por Chamusca ou Abrantes demorariam mais 30 ou 40 minutos e agora podíamos estar aqui a falar de uma qualquer tragédia, o que felizmente não sucedeu”, afirmou.
Segundo a porta voz do movimento, o tempo de resposta “foi crucial”, acrescentando que “crucial também é que as entidades responsáveis decidam rapidamente como devolver esta travessia ao uso e ao serviço das populações”.
O incêndio de hoje foi combatido por meios aéreos e pelas corporações de bombeiros de Constância, Abrantes, Chamusca, Barquinha, Torres Novas e Golegã, entrando em fase de rescaldo cerca das 21:30.
Os sinais de proibição e as vedações metálicas voltaram a ser colocadas à entrada da ponte sobre o Tejo, em Constância, cerca da 22:00.
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As vedações metálicas e as bases de cimento que impediam a circulação automóvel na ponte sobre o Tejo, em Constância, foram hoje derrubadas pelos bombeiros locais, para um combate “mais célere e eficaz” a um incêndio.
A ponte está encerrada ao tráfego rodoviário no passado mês de julho pela Refer, que alegou “falta de segurança”no tabuleiro rodoviário após uma vistoria técnica.
Com o encerramento da travessia, as alternativas mais próximas para o combate ao incêndio que deflagrou na freguesia de Santa Margarida, na margem sul do concelho, eram as pontes da Chamusca e de Abrantes, que se situam a cerca de 25 quilómetros de distância, o que, no caso, obrigaria os carros de combate a incêndios da corporação de Constância a perderem cerca de 30 minutos na deslocação, tempo considerado pela autarquia “crucial” para uma primeira intervenção “eficaz”.
A vereadora Manuela Arsénio, responsável pela protecção civil concelhia, disse à agência Lusa que soube do derrube das vedações de proibição à circulação automóvel pelos bombeiros quando tal “era um facto consumado”, mas acrescentou “achar bem”, em função da “necessidade e urgência” do socorro.
Segundo disse, o incêndio, que deflagrou cerca das 19:30, “avançava com muita velocidade em zona de mato e pinhal”, devido ao vento que se fazia sentir, e “se a resposta não fosse imediata as populações estariam em perigo”.
“Nesse sentido, e com os meios aéreos sem poderem operar durante a noite, entendo que fizeram bem em atravessar a ponte, porque era necessário travar o incêndio enquanto ele não se expandia para dois vales de difícil acesso e contíguos às habitações”, observou.
Devido à inoperacionalidade da ponte, as três freguesias do concelho de Constância ficaram divididas pelo rio Tejo, com cerca de dois terços do seu território e população na margem sul (freguesia de Santa Margarida) e a maioria dos serviços públicos e de segurança na margem norte, em Montalvo e na sede do concelho.
Júlia Amorim, representante da Comissão Unidos pela Ponte, movimento que reivindica a reabertura da travessia por “descrer” dos resultados técnicos da Refer, disse à Lusa que “o caso deste incêndio só vem reforçar a ideia do quão desprotegida está a freguesia de Santa Margarida e os seus cerca de 1800 habitantes”, devido ao encerramento daquela via.
“Se os bombeiros não tivessem passado pela ponte em Constância e tivessem de dar a volta por Chamusca ou Abrantes demorariam mais 30 ou 40 minutos e agora podíamos estar aqui a falar de uma qualquer tragédia, o que felizmente não sucedeu”, afirmou.
Segundo a porta voz do movimento, o tempo de resposta “foi crucial”, acrescentando que “crucial também é que as entidades responsáveis decidam rapidamente como devolver esta travessia ao uso e ao serviço das populações”.
O incêndio de hoje foi combatido por meios aéreos e pelas corporações de bombeiros de Constância, Abrantes, Chamusca, Barquinha, Torres Novas e Golegã, entrando em fase de rescaldo cerca das 21:30.
Os sinais de proibição e as vedações metálicas voltaram a ser colocadas à entrada da ponte sobre o Tejo, em Constância, cerca da 22:00.
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