Intervenção na Ponte sobre o Tejo em Constância deverá estender por cerca de um ano
A ponte sobre o Tejo, em Constância, encerrada em Julho por falta de condições de segurança, vai necessitar de obras de requalificação, que se deverão estender por mais de um ano, anunciou hoje a autarquia.
Máximo Ferreira, presidente da Câmara de Constância, disse à agência Lusa que estão “duas alternativas em cima da mesa”, que visam a requalificação e o reforço estrutural da travessia, e que qualquer delas, “por mais simples que seja o projeto”, demorará “pelo menos um ano” a concretizar.
Segundo disse o autarca, a decisão deverá ser conhecida na próxima semana, em reunião a realizar com a Estradas de Portugal (EP).
Sobre as duas alternativas em cima da mesa, disse: “Ou se faz a substituição da atual estrutura metálica por uma nova, com características idênticas, ou constrói-se uma nova ponte, ao lado da existente, mas com duas vias.”
Uma “hipótese em aberto”, segundo Máximo Ferreira, “é que os resultados de uma reavaliação de nível intermédio”, efectuada por técnicos da EP, “venham a permitir a reabertura da ponte à circulação de, pelo menos, viaturas ligeiras e de socorro”.
“Essa seria uma situação que em muito minimizaria os transtornos às populações e a milhares de automobilistas, caso contrário, um ano será o tempo mínimo que todos nós teremos de sofrer com este drama”, afirmou o autarca.
A interdição de circulação no tabuleiro rodoviário tem provocado a revolta das populações locais, nomeadamente do concelho de Constância, que tem dois terços do território na margem sul e os equipamentos de serviços às populações na margem norte.
Hoje, ao fim da tarde, a Comissão de Utentes Unidos pela Ponte (CUUP) promoveu uma acção de sensibilização junto dos automobilistas denominada “Não nos conformamos – é preciso agir”, tendo Júlia Amorim, porta voz do movimento, afirmado que as diligências efectuadas pelas entidades competentes, com vista à reabertura e reparação da ponte, “decorrem a um ritmo lento, que não é compatível com a necessidade das populações”.
Em declarações à Lusa, Júlia Amorim pediu “celeridade” na resolução de “um processo que se arrasta há três semanas e que está a prejudicar em muito a vida das populações e das empresas” ali sedeadas.
“Famílias há que, em termos económicos, estão a ver os seus vencimentos reduzidos a metade porque têm de fazer todos os dias mais 80 quilómetros do que o habitual para poderem ir trabalhar e existem pequenas e médias empresas em risco de fechar porque não têm movimento”, afirmou a representante da comissão de utentes.
Dois terços do território concelhio situam-se na margem sul do Tejo e os equipamentos de serviços na margem norte de Constância. Com o encerramento da ponte, as alternativas mais próximas (as pontes da Chamusca e de Abrantes) situam-se a cerca de 25 quilómetros.
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A ponte sobre o Tejo, em Constância, encerrada em Julho por falta de condições de segurança, vai necessitar de obras de requalificação, que se deverão estender por mais de um ano, anunciou hoje a autarquia.
Máximo Ferreira, presidente da Câmara de Constância, disse à agência Lusa que estão “duas alternativas em cima da mesa”, que visam a requalificação e o reforço estrutural da travessia, e que qualquer delas, “por mais simples que seja o projeto”, demorará “pelo menos um ano” a concretizar.
Segundo disse o autarca, a decisão deverá ser conhecida na próxima semana, em reunião a realizar com a Estradas de Portugal (EP).
Sobre as duas alternativas em cima da mesa, disse: “Ou se faz a substituição da atual estrutura metálica por uma nova, com características idênticas, ou constrói-se uma nova ponte, ao lado da existente, mas com duas vias.”
Uma “hipótese em aberto”, segundo Máximo Ferreira, “é que os resultados de uma reavaliação de nível intermédio”, efectuada por técnicos da EP, “venham a permitir a reabertura da ponte à circulação de, pelo menos, viaturas ligeiras e de socorro”.
“Essa seria uma situação que em muito minimizaria os transtornos às populações e a milhares de automobilistas, caso contrário, um ano será o tempo mínimo que todos nós teremos de sofrer com este drama”, afirmou o autarca.
A interdição de circulação no tabuleiro rodoviário tem provocado a revolta das populações locais, nomeadamente do concelho de Constância, que tem dois terços do território na margem sul e os equipamentos de serviços às populações na margem norte.
Hoje, ao fim da tarde, a Comissão de Utentes Unidos pela Ponte (CUUP) promoveu uma acção de sensibilização junto dos automobilistas denominada “Não nos conformamos – é preciso agir”, tendo Júlia Amorim, porta voz do movimento, afirmado que as diligências efectuadas pelas entidades competentes, com vista à reabertura e reparação da ponte, “decorrem a um ritmo lento, que não é compatível com a necessidade das populações”.
Em declarações à Lusa, Júlia Amorim pediu “celeridade” na resolução de “um processo que se arrasta há três semanas e que está a prejudicar em muito a vida das populações e das empresas” ali sedeadas.
“Famílias há que, em termos económicos, estão a ver os seus vencimentos reduzidos a metade porque têm de fazer todos os dias mais 80 quilómetros do que o habitual para poderem ir trabalhar e existem pequenas e médias empresas em risco de fechar porque não têm movimento”, afirmou a representante da comissão de utentes.
Dois terços do território concelhio situam-se na margem sul do Tejo e os equipamentos de serviços na margem norte de Constância. Com o encerramento da ponte, as alternativas mais próximas (as pontes da Chamusca e de Abrantes) situam-se a cerca de 25 quilómetros.
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