Aldeia de Cem Soldos recebe nova edição do Festival de Música Bons Sons
A aldeia de Cem Soldos, no concelho de Tomar, mobiliza-se para acolher, de 20 a 22 de Agosto, mais uma edição do festival bienal de música portuguesa Bons Sons, que alia a descoberta de projectos emergentes a músicos consagrados.
Fausto foi o nome escolhido para encerrar o festival, cabendo a abertura a Princezito, o músico que vem ao festival representar o país lusófono convidado, Cabo Verde.
O festival decorre dentro da aldeia, em palcos destinados a diferentes tipos de música, desde a igreja (para os espectáculos mais intimistas, como o de Lula Pena), ao auditório (para os que aliam a música à dança e ao teatro, como Tânia Carvalho).
Há ainda os “palcos irmãos” Giacometti e Lopes Graça (o músico tomarense que trabalhou de perto com o etnomusicólogo francês), o primeiro para abrir as noites, o segundo para seguir noite dentro com os espectáculos “mais vibrantes”, antes dos DJs abrirem o palco das Noites Longas.
Luís Ferreira, director artístico do festival, realçou à agência Lusa o facto de o evento mobilizar os cerca de mil habitantes da aldeia, que se envolvem na organização e na recepção dos visitantes.
No âmbito do projecto avós e netos que a associação dinamiza ao longo do ano, nos últimos meses foram manufaturadas cerca de mil lagartixas Tixa (mascote do Bons Sons), adaptadas a coloridos porta-chaves, pregadeiras ou ganchos para o cabelo, ajudando a reunir fundos para a iniciativa.
Este envolvimento da população para um festival que a associação deseja realizar “a uma escala humana” (sem a dimensão dos grandes festivais) “proporciona uma vivência inédita” num evento musical, disse.
Para o director artístico do festival, o Bons Sons procura “trazer a contemporaneidade ao campo, libertando-o da cristalização etnográfica dos postais ilustrados”.
Iniciado em 2006, no âmbito das comemorações dos 25 anos da associação Sport Clube Operário de Cem Soldos (SCOCS), o festival cresceu em 2008 dos 20 000 para os 35 000 visitantes, passando este ano de uma projecção local e regional para um posicionamento nacional, realçou.
A comunicação fez-se este ano também em língua inglesa para “apanhar” os estrangeiros que, inesperadamente, começaram a afluir em 2008 ao festival, disse.
Foi criado um parque de campismo “com muitas árvores e mais condições”, pronto para acolher 800 pessoas, havendo ainda possibilidade de alojamento na aldeia e ligação por transfer a Tomar, cidade que fica a 5 quilómetros, adiantou.
Alguns dos restaurantes mais carismáticos de Tomar vão funcionar por estes dias na aldeia, que terá ainda patente uma feira de marroquinaria e de novo artesanato.
Princezito, Diabo a Sete, Dead Combo, Melech Mechaya, Nuno Coelho, Lula Pena, Norberto Lobo, B Fachada, Tânia Carvalho, os Diabo na Cruz, Dazkarieh, Terrakota, Miss Boopsie Cola, Canto Firme (com música para crianças), Adufeiras de Monsanto, Cantares Alentejanos de Serpa, Danças Ocultas, BlackBambi, Drama & Beiço e Fausto serão os nomes presentes nos três dias do Bons Sons.
Patentes estão ainda as exposições “Obsessão”, do arquitecto e ilustrador Vasco Mourão, e “Uma Terra Sem Gente para Gente Sem Terra”, sobre o conflito israelo-palestiniano, de Nuno Coelho e Adam Kershaw.
Haverá ainda a exibição da sessão “Curtas em Flagrante”, da associação cultural Elemento Indesejado.
Os bilhetes diários custam seis euros e o geral (que inclui a estada no parque de campismo) 10 euros.
A aldeia de Cem Soldos, no concelho de Tomar, mobiliza-se para acolher, de 20 a 22 de Agosto, mais uma edição do festival bienal de música portuguesa Bons Sons, que alia a descoberta de projectos emergentes a músicos consagrados.
Fausto foi o nome escolhido para encerrar o festival, cabendo a abertura a Princezito, o músico que vem ao festival representar o país lusófono convidado, Cabo Verde.
O festival decorre dentro da aldeia, em palcos destinados a diferentes tipos de música, desde a igreja (para os espectáculos mais intimistas, como o de Lula Pena), ao auditório (para os que aliam a música à dança e ao teatro, como Tânia Carvalho).
Há ainda os “palcos irmãos” Giacometti e Lopes Graça (o músico tomarense que trabalhou de perto com o etnomusicólogo francês), o primeiro para abrir as noites, o segundo para seguir noite dentro com os espectáculos “mais vibrantes”, antes dos DJs abrirem o palco das Noites Longas.
Luís Ferreira, director artístico do festival, realçou à agência Lusa o facto de o evento mobilizar os cerca de mil habitantes da aldeia, que se envolvem na organização e na recepção dos visitantes.
No âmbito do projecto avós e netos que a associação dinamiza ao longo do ano, nos últimos meses foram manufaturadas cerca de mil lagartixas Tixa (mascote do Bons Sons), adaptadas a coloridos porta-chaves, pregadeiras ou ganchos para o cabelo, ajudando a reunir fundos para a iniciativa.
Este envolvimento da população para um festival que a associação deseja realizar “a uma escala humana” (sem a dimensão dos grandes festivais) “proporciona uma vivência inédita” num evento musical, disse.
Para o director artístico do festival, o Bons Sons procura “trazer a contemporaneidade ao campo, libertando-o da cristalização etnográfica dos postais ilustrados”.
Iniciado em 2006, no âmbito das comemorações dos 25 anos da associação Sport Clube Operário de Cem Soldos (SCOCS), o festival cresceu em 2008 dos 20 000 para os 35 000 visitantes, passando este ano de uma projecção local e regional para um posicionamento nacional, realçou.
A comunicação fez-se este ano também em língua inglesa para “apanhar” os estrangeiros que, inesperadamente, começaram a afluir em 2008 ao festival, disse.
Foi criado um parque de campismo “com muitas árvores e mais condições”, pronto para acolher 800 pessoas, havendo ainda possibilidade de alojamento na aldeia e ligação por transfer a Tomar, cidade que fica a 5 quilómetros, adiantou.
Alguns dos restaurantes mais carismáticos de Tomar vão funcionar por estes dias na aldeia, que terá ainda patente uma feira de marroquinaria e de novo artesanato.
Princezito, Diabo a Sete, Dead Combo, Melech Mechaya, Nuno Coelho, Lula Pena, Norberto Lobo, B Fachada, Tânia Carvalho, os Diabo na Cruz, Dazkarieh, Terrakota, Miss Boopsie Cola, Canto Firme (com música para crianças), Adufeiras de Monsanto, Cantares Alentejanos de Serpa, Danças Ocultas, BlackBambi, Drama & Beiço e Fausto serão os nomes presentes nos três dias do Bons Sons.
Patentes estão ainda as exposições “Obsessão”, do arquitecto e ilustrador Vasco Mourão, e “Uma Terra Sem Gente para Gente Sem Terra”, sobre o conflito israelo-palestiniano, de Nuno Coelho e Adam Kershaw.
Haverá ainda a exibição da sessão “Curtas em Flagrante”, da associação cultural Elemento Indesejado.
Os bilhetes diários custam seis euros e o geral (que inclui a estada no parque de campismo) 10 euros.
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