sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sociedade

Testemunhas da mãe da menor Esmeralda vão ser ouvidas na próximo sessão no Tribunal de Torres Novas
As testemunhas de Aidida Porto, mãe da menor Esmeralda Porto, que interpôs uma ação para alteração da regulação do poder paternal no Tribunal de Torres Novas, vão ser ouvidas no próximo dia 02 de março.
O juiz do processo, Pedro Carrilho de Sousa, decidiu adiar a sessão marcada para hoje à tarde, por impedimento, por motivos familiares, do mandatário de Aidida Porto, Pedro Rocha Santos.
Além das quatro testemunhas arroladas pela requerente, familiares e amigos de Aidida Porto, na sessão agendada para 02 de março deverá ainda ser ouvido o pediatra que acompanhou a criança enquanto esta residiu com o casal Luís Gomes e Adelina Lagarto, a pedido da mandatária destes, Inês Sá.
O juiz agendou uma outra sessão para 15 de março, dia em que começarão a ser ouvidas as sete testemunhas arroladas pelo mandatário de Baltazar Nunes, José Luís Martins.
Durante a manhã, foram ouvidas as duas professoras que acompanharam a menor no primeiro ano do primeiro ciclo, no ano letivo 2008/2009, Célia Carrasqueira, professora de Esmeralda no colégio de Torres Novas, e Hortense Duque, professora na escola da Sertã.
Aidida Porto entregou a filha, quando esta tinha três meses, ao casal Luís Gomes e Adelina Lagarto, num momento em que o pai não havia ainda reconhecido a paternidade.
Em março de 2009, o Tribunal de Torres Novas confirmou a entrega ao pai da guarda da menor, concluindo um processo que se arrastou durante vários anos, depois de Baltazar Nunes ter contestado o facto de a mãe ter entregue a criança ao casal Luís Gomes e Adelina Lagarto.
Entretanto, Aidida Porto pediu a abertura de um novo processo de regulação do poder paternal, por considerar que já reúne as condições familiares e económicas para ficar com a criança.
*Lusa
---------------------------------------------------------------