quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sociedade

PIDDAC “pobre” para o distrito de Santarém
A atribuição de verbas propostas no PIDDAC para o distrito de Santarém, enquadram-se num nível de pobreza, deixando mesmo sem verbas cinco municípios sem qualquer verba. Os concelhos que ficaram sem verba atribuída são os de Almeirim, Constância, Coruche, Mação e Sardoal, que em anos anteriores também já não foram contemplados. Além destes, há outros, que as atribuições são diminutas, como são os casos de Alpiarça (6.750 euros), Chamusca (14.107) ou Ferreira do Zêzere (24.998 euros).
Rio Maior recebe a maior atribuição que se destina para a construção da Escola Superior de Desporto da cidade, sendo o investimento público no distrito de Santarém com mais dinheiro atribuído na proposta do Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) que deverá ser aprovada brevemente pela Assembleia da República. Para este equipamento está contemplado cerca de oito milhões de euros para um investimento em 2010.
O Cartaxo levará cerca de 2,3 milhões, a repartir em grande parte pelas obras na Escola Básica 2/3 José Tagarro (1,3 milhões) e pela remodelação do tribunal judicial (939 mil euros)
A aposta das verbas para este ano apontam substancialmente para a requalificação do parque escolar. A construção da nova Escola Básica e Secundária D. Maria II, na Barquinha conta com 1.250.00 euros em orçamento. A requalificação da EB 2,3 D. Nuno Álvares Pereira é contemplada com 355 mil euros. Para as obras na Escola Básica 2/3 Miguel de Almeida, em Abrantes, estão propostos 372 mil euros e a reabilitação da EB 2/3 António Chora Barroso, em Riachos, tem 400 mil euros.
A área da saúde também tem verbas inscritas. Para a construção do Centro de Saúde do Entroncamento estão inscritas verbas de 662 mil euros e para a extensão de saúde de Salvaterra de Magos 100 mil euros. A nível do ambiente a verba para intervenção no sistema de tratamento de resíduos de Alcanena, estão inscritos 914 mil euros.
A justiça também leva uma boa parte do pacote. Para além do caso do tribunal do Cartaxo, o palácio da justiça de Ourém tem submetido 994 mil euros. Mais baixas são as verbas afectas a intervenções nos tribunais de Abrantes (81 mil euros), de Benavente (38 mil euros) e de Santarém com apenas 85 mil euros.
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