Câmara da Golegã vai lançar projecto para criar ciclovia de ligação do Equupolis e a Reserva do Boquilobo
A Câmara Municipal da Golegã anunciou hoje que vai lançar um projeto para criar uma ligação, através de uma ciclovia pedagógica, entre a vila, na zona do Equuspolis, e a Reserva Natural do Paul do Boquilobo.
Numa iniciativa que assinalou o Dia Mundial das Zonas Húmidas, na Golegã, o vereador da autarquia Rui Medina disse à agência Lusa que a autarquia está a realizar "um estudo prévio para criar uma ciclovia e pedovia com cinco quilómetros de extensão", entre a zona do Equuspolis, na vila, e o limite do concelho, já em zona da Reserva do Paul do Boquilobo.
O projecto prevê ainda a requalificação de ambas as margens da lagoa de Alverca do Campo, na zona do Equuspolis, com a construção de um espaço para ancorar canoas e outras pequenas embarcações e com a criação de uma ponte pedonal que faça a ligação desta zona da vila à zona da lezíria, já em terrenos da reserva natural.
Segundo Rui Medina, o projecto da ciclovia passa por criar um conjunto de percursos temáticos com a identificação das espécies naturais e animais que caracterizam a Reserva do Boquilobo e, desta forma, permitir aos visitantes, não só terem uma infraestrutura de lazer, como também a possibilidade de aprenderem mais sobre a reserva.
"Queremos que a Golegã seja a porta de entrada no Paul do Boquilobo e que possamos potenciar este recurso natural como um produto turístico, aliando a oferta cultural da urbe rural que é a Golegã à oferta também ela cultural que é a riqueza natural desta reserva", frisou o autarca.
O projecto vai ser candidatado a fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), através da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) e está orçado em cerca de 500 a 600 mil euros.
O vereador Rui Medina frisou que esta intervenção está a ser coordenada com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, entidade que gere o Paul do Boquilobo.
A directora do Departamento de Gestão de Áreas Classificadas como Zonas Húmidas, Maria João Burnay, disse à Lusa que é importante ligar a "biologia com a cultura" e frisou que este projecto da Câmara da Golegã demonstra que é importante juntar na mesma área "a gestão patrimonial da cultura de um determinado território com a gestão do património natural, criando sinergias e potenciando a oferta de lazer deste espaço".
A responsável referiu ainda à Lusa que é objectivo da entidade gestora do Paul do Boquilobo melhorar as condições de visitação desta reserva, criando melhores condições do edifício-sede, que permitam conhecer melhor as espécies que habitam esta zona, nomeadamente através da instalação de câmaras que mostrem aos visitantes a zona mais central da reserva.
Para este projecto, a directora do Departamento das Zonas Húmidas disse que já contou com o apoio da Câmara de Torres Novas, concelho onde fica situada a sede da Reserva do Boquilobo.
A Câmara Municipal da Golegã anunciou hoje que vai lançar um projeto para criar uma ligação, através de uma ciclovia pedagógica, entre a vila, na zona do Equuspolis, e a Reserva Natural do Paul do Boquilobo.
Numa iniciativa que assinalou o Dia Mundial das Zonas Húmidas, na Golegã, o vereador da autarquia Rui Medina disse à agência Lusa que a autarquia está a realizar "um estudo prévio para criar uma ciclovia e pedovia com cinco quilómetros de extensão", entre a zona do Equuspolis, na vila, e o limite do concelho, já em zona da Reserva do Paul do Boquilobo.
O projecto prevê ainda a requalificação de ambas as margens da lagoa de Alverca do Campo, na zona do Equuspolis, com a construção de um espaço para ancorar canoas e outras pequenas embarcações e com a criação de uma ponte pedonal que faça a ligação desta zona da vila à zona da lezíria, já em terrenos da reserva natural.
Segundo Rui Medina, o projecto da ciclovia passa por criar um conjunto de percursos temáticos com a identificação das espécies naturais e animais que caracterizam a Reserva do Boquilobo e, desta forma, permitir aos visitantes, não só terem uma infraestrutura de lazer, como também a possibilidade de aprenderem mais sobre a reserva.
"Queremos que a Golegã seja a porta de entrada no Paul do Boquilobo e que possamos potenciar este recurso natural como um produto turístico, aliando a oferta cultural da urbe rural que é a Golegã à oferta também ela cultural que é a riqueza natural desta reserva", frisou o autarca.
O projecto vai ser candidatado a fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), através da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) e está orçado em cerca de 500 a 600 mil euros.
O vereador Rui Medina frisou que esta intervenção está a ser coordenada com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, entidade que gere o Paul do Boquilobo.
A directora do Departamento de Gestão de Áreas Classificadas como Zonas Húmidas, Maria João Burnay, disse à Lusa que é importante ligar a "biologia com a cultura" e frisou que este projecto da Câmara da Golegã demonstra que é importante juntar na mesma área "a gestão patrimonial da cultura de um determinado território com a gestão do património natural, criando sinergias e potenciando a oferta de lazer deste espaço".
A responsável referiu ainda à Lusa que é objectivo da entidade gestora do Paul do Boquilobo melhorar as condições de visitação desta reserva, criando melhores condições do edifício-sede, que permitam conhecer melhor as espécies que habitam esta zona, nomeadamente através da instalação de câmaras que mostrem aos visitantes a zona mais central da reserva.
Para este projecto, a directora do Departamento das Zonas Húmidas disse que já contou com o apoio da Câmara de Torres Novas, concelho onde fica situada a sede da Reserva do Boquilobo.
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