Líder do Bloco de Esquerda visitou Centro de Saúde de Almeirim e acusou o governo de “estar a destruir o Serviço Nacional de Saúde”
O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, acusou hoje o Governo de “estar a destruir o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o que está a fazer na política de preços dos medicamentos”.
À margem de uma visita ao centro de saúde de Almeirim, onde reuniu com responsáveis do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II (ACES), Francisco Louçã afirmou que “o Governo mentiu ao país porque os preços dos medicamentos para as famílias mais idosas estão a aumentar”.
O líder do BE deu dois exemplos de medicamentos que terão subido de preço: um anti-inflamatório que subiu de 2,60 para 5,57 euros e um medicamento para as úlceras que subiu de 9,22 para 25,99 euros.
“Precisamos de poupar em Portugal mas não é à conta dos preços dos medicamentos mais usados pelos idosos”, salientou Francisco Louçã.
O deputado disse ainda que defende o “combate ao desperdício para garantir que cada cêntimo gasto é útil para as pessoas”, mas sublinhou que “aquilo que o Governo está a fazer nada tem que ver com esta preocupação”.
“O Governo quer impor à pobreza o custo agravado da saúde, num momento em que as pessoas estão mais vulneráveis. E é José Sócrates que o faz”, acusou ainda Francisco Louçã.
Da reunião que teve com Luísa Portugal, directora do ACES Lezíria II, Francisco Louçã ouviu queixas pela existência de 33 mil utentes sem médico de família e pela “dificuldade de manter abertas algumas extensões de saúde”. É o caso da extensão de Foros de Salvaterra (Salvaterra de Magos) que, segundo foi dito a Francisco Louçã, vai fechar devido à falta de condições do edifício.
“Bater-nos-emos duramente para que haja um novo edifício e para que estas pessoas tenham acesso a cuidados de saúde”, frisou o líder do BE. “Não haverá um SNS sem que se cumpra o grande objectivo de ter um médico por cada família”, concluiu Francisco Louçã.
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O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, acusou hoje o Governo de “estar a destruir o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o que está a fazer na política de preços dos medicamentos”.
À margem de uma visita ao centro de saúde de Almeirim, onde reuniu com responsáveis do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria II (ACES), Francisco Louçã afirmou que “o Governo mentiu ao país porque os preços dos medicamentos para as famílias mais idosas estão a aumentar”.
O líder do BE deu dois exemplos de medicamentos que terão subido de preço: um anti-inflamatório que subiu de 2,60 para 5,57 euros e um medicamento para as úlceras que subiu de 9,22 para 25,99 euros.
“Precisamos de poupar em Portugal mas não é à conta dos preços dos medicamentos mais usados pelos idosos”, salientou Francisco Louçã.
O deputado disse ainda que defende o “combate ao desperdício para garantir que cada cêntimo gasto é útil para as pessoas”, mas sublinhou que “aquilo que o Governo está a fazer nada tem que ver com esta preocupação”.
“O Governo quer impor à pobreza o custo agravado da saúde, num momento em que as pessoas estão mais vulneráveis. E é José Sócrates que o faz”, acusou ainda Francisco Louçã.
Da reunião que teve com Luísa Portugal, directora do ACES Lezíria II, Francisco Louçã ouviu queixas pela existência de 33 mil utentes sem médico de família e pela “dificuldade de manter abertas algumas extensões de saúde”. É o caso da extensão de Foros de Salvaterra (Salvaterra de Magos) que, segundo foi dito a Francisco Louçã, vai fechar devido à falta de condições do edifício.
“Bater-nos-emos duramente para que haja um novo edifício e para que estas pessoas tenham acesso a cuidados de saúde”, frisou o líder do BE. “Não haverá um SNS sem que se cumpra o grande objectivo de ter um médico por cada família”, concluiu Francisco Louçã.
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