sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Educação

Novo Centro Escolar de Chaínça em Abrantes vai “libertar” alunos da Escola Prática de Cavalaria
O novo Centro Escolar de Chaínça vai ser inaugurado segunda-feira permitindo “libertar” cerca de 200 alunos que nos últimos dois anos lectivos tiveram as suas aulas nas instalações da Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Abrantes.
Com um investimento de 640 mil euros, o novo complexo escolar juntará no mesmo espaço os alunos do ensino pré-escolar (50 alunos) e do 1º ciclo do ensino básico (156), sendo resultado da requalificação da antiga escola de Chaínça e do encerramento dos estabelecimentos de ensino com menos de 10 alunos, nomeadamente de Abrançalha de Baixo.
O novo Centro Escolar engloba dois edifícios, um para o 1º ciclo do ensino básico e outro já existente, para a educação pré-escolar, e vai dispor de uma cozinha totalmente remodelada, refeitório, sala polivalente, centro de recursos e biblioteca e de um espaço exterior, também ele requalificado, onde serão desenvolvidas as actividades de enriquecimento curricular.
Segundo disse à agência Lusa a vereadora do pelouro da Educação da Câmara de Abrantes, a autarquia vai assinalar a abertura do ano lectivo de 20010/2011 com a inauguração do novo equipamento escolar um projecto que, a par de outros Centros Escolares previstos para Abrantes, correspondem a “uma revolução” que a Câmara Municipal está “a fazer ao nível da rede escolar.
“À medida que forem encerrando mais escolas vamos abrindo novos Centros Escolares”, acrescentou a responsável, adiantando que a “reorganização” contempla também a construção de Centros Escolares nas localidades de Bemposta, Alferrarede e Rio de Moinhos.
O novo Centro Escolar de Chaínça, cuja inauguração estava prevista para o início do ano transacto, não foi concluído a tempo por “dificuldades da empresa” encarregue da construção do mesmo, pelo que os estudantes da EB1 de Chaínça continuaram a estudar em instalações cedidas pela EPC, perfazendo os alunos dois anos lectivos consecutivos naquelas instalações.
Para a ocasião, uma caserna militar foi transformada em escola, com uma sala de professores, uma sala para auxiliares de acção educativa e uma outra para primeiros socorros, uma sala polivalente para convívio e actividades de tempos livres e ainda uma sala biblioteca com computadores, a que se juntaram mais sete salas para as respectivas turmas, tendo também as casas de banho sofrido obras de readaptação, para servir as necessidades dos estudantes.
Ao longo de dois anos, as refeições foram servidas e confeccionadas na messe de oficiais e o transporte das crianças para as aulas assegurado por autocarros da Câmara de Abrantes.
Segundo disse Celeste Simão, os alunos “foram acolhidos nas melhores condições e em grande envolvimento, num espírito de responsabilidade social efectivo, tendo participado inclusivamente em alguns eventos promovidos pela própria EPC”.
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