I Festival “Estátuas Vivas” está a decorrer em Tomar até este Domingo
Uma viagem à história de Tomar e de Portugal através de estátuas vivas é a proposta que até domingo os visitantes podem encontrar em Tomar, num festival que pretende ligar o Convento de Cristo à cidade.
De Luís de Camões a Fernando Pessoa, de Nuno Álvares Pereira a Marquês de Pombal, o percurso de estátuas vivas, encarnadas por 21 homens e mulheres, faz-se na cidade e continua no monumento Património da Humanidade, num regresso ao passado que inclui a história de Tomar.
Gualdim Pais, o cavaleiro que combateu ao lado de D. Afonso Henriques, ou António Silva Magalhães, o primeiro fotógrafo de Tomar, têm também direito a estátuas vivas, sendo que este último chegou a ser confundido por uma criança com o inventor do Magalhães, o computador.
Um par, o casal que leva o tabuleiro na festa com o mesmo nome que há-de repetir-se em Julho de 2011 na cidade, um frei da Ordem de Cristo ou uma lavadeira no rio Nabão são outras das presenças no festival, onde sobressaem estátuas mais vivas que outras.
Luís de Camões, que se encontrava no Convento de Cristo, junto à sua janela mais conhecida, a do Capítulo, não resistiu e, perante a investida de fotógrafos, ainda declamou versos.
Teodolinda Semedo, que há cerca de seis anos faz estátuas vivas, vestiu-se hoje de D. Maria II, numa experiência nova de representar a história de Portugal.
“É um exercício muito interessante encarnar estas personagens”, afirmou à agência Lusa, momentos antes de se imobilizar para o I Festival Estátuas Vivas.
Também Jorge Figueiredo realçou a ligação à história da iniciativa, admitindo que, após várias horas quieto, Fernando Pessoa ainda estaria capaz de dar autógrafos, provavelmente não a todas as milhares de pessoas que se cruzaram com o festival, onde uma das estrelas foi o recordista mundial de imobilidade “Staticman” ou António Santos.
António Santos, que introduziu esta arte de rua em Portugal e que participa extra concurso, esteve a levitar, o que deixou miúdos e graúdos estupefactos e a tentar desvendar a forma como o fazia.
A vereadora com o pelouro da Educação da Câmara Municipal de Tomar, Rosário Simões, explicou que as estátuas recordam “a história”.
“O facto de ser uma estátua e estar quieta lembra o passado. É por isso que fomos para um festival de estátuas”, adiantou, realçando que a iniciativa nasceu no âmbito de um projecto educativo denominado Máquina do Tempo.
Rosário Simões acrescentou que a escolha dos palcos para o desenrolar do I Festival de Estátuas Vivas pretendeu estabelecer “uma relação do Convento com a cidade”.
“O monumento tem estado muito fora da cidade, há muitos visitantes que vão ao Convento e não vão à cidade e este evento pretende que se faça essa ligação da cidade ao monumento”, sublinhou, considerando que “Tomar quer ser conhecida pela sua história, pela sua paisagem, pelo rio, por tudo. Não há só o monumento”.
O I Festival Estátuas Vivas de Tomar desmobiliza no domingo, às 19:15, com o anúncio, na Praça da República, das estátuas premiadas.
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Uma viagem à história de Tomar e de Portugal através de estátuas vivas é a proposta que até domingo os visitantes podem encontrar em Tomar, num festival que pretende ligar o Convento de Cristo à cidade.
De Luís de Camões a Fernando Pessoa, de Nuno Álvares Pereira a Marquês de Pombal, o percurso de estátuas vivas, encarnadas por 21 homens e mulheres, faz-se na cidade e continua no monumento Património da Humanidade, num regresso ao passado que inclui a história de Tomar.
Gualdim Pais, o cavaleiro que combateu ao lado de D. Afonso Henriques, ou António Silva Magalhães, o primeiro fotógrafo de Tomar, têm também direito a estátuas vivas, sendo que este último chegou a ser confundido por uma criança com o inventor do Magalhães, o computador.
Um par, o casal que leva o tabuleiro na festa com o mesmo nome que há-de repetir-se em Julho de 2011 na cidade, um frei da Ordem de Cristo ou uma lavadeira no rio Nabão são outras das presenças no festival, onde sobressaem estátuas mais vivas que outras.
Luís de Camões, que se encontrava no Convento de Cristo, junto à sua janela mais conhecida, a do Capítulo, não resistiu e, perante a investida de fotógrafos, ainda declamou versos.
Teodolinda Semedo, que há cerca de seis anos faz estátuas vivas, vestiu-se hoje de D. Maria II, numa experiência nova de representar a história de Portugal.
“É um exercício muito interessante encarnar estas personagens”, afirmou à agência Lusa, momentos antes de se imobilizar para o I Festival Estátuas Vivas.
Também Jorge Figueiredo realçou a ligação à história da iniciativa, admitindo que, após várias horas quieto, Fernando Pessoa ainda estaria capaz de dar autógrafos, provavelmente não a todas as milhares de pessoas que se cruzaram com o festival, onde uma das estrelas foi o recordista mundial de imobilidade “Staticman” ou António Santos.
António Santos, que introduziu esta arte de rua em Portugal e que participa extra concurso, esteve a levitar, o que deixou miúdos e graúdos estupefactos e a tentar desvendar a forma como o fazia.
A vereadora com o pelouro da Educação da Câmara Municipal de Tomar, Rosário Simões, explicou que as estátuas recordam “a história”.
“O facto de ser uma estátua e estar quieta lembra o passado. É por isso que fomos para um festival de estátuas”, adiantou, realçando que a iniciativa nasceu no âmbito de um projecto educativo denominado Máquina do Tempo.
Rosário Simões acrescentou que a escolha dos palcos para o desenrolar do I Festival de Estátuas Vivas pretendeu estabelecer “uma relação do Convento com a cidade”.
“O monumento tem estado muito fora da cidade, há muitos visitantes que vão ao Convento e não vão à cidade e este evento pretende que se faça essa ligação da cidade ao monumento”, sublinhou, considerando que “Tomar quer ser conhecida pela sua história, pela sua paisagem, pelo rio, por tudo. Não há só o monumento”.
O I Festival Estátuas Vivas de Tomar desmobiliza no domingo, às 19:15, com o anúncio, na Praça da República, das estátuas premiadas.
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