Projecto do futuro Museu Alfredo Keil vai ser apresentado em Torres Novas
O projecto de arquitectura do futuro Museu Alfredo Keil vai ser apresentado no próximo dia 04 de Outubro em Torres Novas, numa cerimónia em que se ouvirá a Portuguesa, orquestrada pelo músico e escolhida para hino nacional pela República.
António Rodrigues, presidente da câmara municipal de Torres Novas, disse à agência Lusa que, devido a vicissitudes na elaboração do projecto, não será lançada a primeira pedra a 05 de Outubro, dia em que se assinala o centenário da República, como pretendia, mas que será possível antever o que será o museu.
O autarca disse ser sua intenção lançar o concurso da obra ainda este ano, sublinhando, contudo, que a sua concretização está dependente da aprovação da candidatura que será apresentada no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
Orçado em 1,2 milhões de euros, o Museu Alfredo Keil vai acolher numerosas obras a óleo, além dos cadernos de esboços e estudos, colecções (bilhetes de espectáculos, programas e catálogos), objectos pessoais, fotografias, correspondência, condecorações, desenhos e objectos alusivos à Portuguesa.
Os termos em que será cedida pela família parte significativa do espólio do músico, pintor e poeta constam de um contrato de comodato assinado em Junho de 2007 entre a câmara municipal de Torres Novas e a família de Alfredo Keil.
Na altura, o bisneto de Alfredo Keil explicou as razões da ida do espólio do autor da Portuguesa para Torres Novas com o facto de, pela primeira vez em muitos anos, alguém ter procurado a família “com uma proposta, um espaço e um projecto cultural com sentido”.
Francisco Keil do Amaral lamentou então os “15 anos de expectativas” criadas nos contactos com a câmara municipal de Lisboa, gorados os quais se seguiram 21 anos de contactos com a câmara municipal de Sintra, onde o artista passava longas temporadas na casa de praia.
“Alfredo Keil (lisboeta) não é de Lisboa nem de Sintra é de dimensão nacional”, disse ainda Francisco Amaral na altura.
Os esforços para encontrar um local condigno para o espólio do artista estenderam-se ainda a Tomar e Ferreira do Zêzere, onde Alfredo Keil se hospedava numa estalagem a pretexto de ir caçar e onde pintou, fez música e se inspirou para a ópera sobre a lenda de Santa Iria e onde orquestrou a Portuguesa.
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O projecto de arquitectura do futuro Museu Alfredo Keil vai ser apresentado no próximo dia 04 de Outubro em Torres Novas, numa cerimónia em que se ouvirá a Portuguesa, orquestrada pelo músico e escolhida para hino nacional pela República.
António Rodrigues, presidente da câmara municipal de Torres Novas, disse à agência Lusa que, devido a vicissitudes na elaboração do projecto, não será lançada a primeira pedra a 05 de Outubro, dia em que se assinala o centenário da República, como pretendia, mas que será possível antever o que será o museu.
O autarca disse ser sua intenção lançar o concurso da obra ainda este ano, sublinhando, contudo, que a sua concretização está dependente da aprovação da candidatura que será apresentada no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
Orçado em 1,2 milhões de euros, o Museu Alfredo Keil vai acolher numerosas obras a óleo, além dos cadernos de esboços e estudos, colecções (bilhetes de espectáculos, programas e catálogos), objectos pessoais, fotografias, correspondência, condecorações, desenhos e objectos alusivos à Portuguesa.
Os termos em que será cedida pela família parte significativa do espólio do músico, pintor e poeta constam de um contrato de comodato assinado em Junho de 2007 entre a câmara municipal de Torres Novas e a família de Alfredo Keil.
Na altura, o bisneto de Alfredo Keil explicou as razões da ida do espólio do autor da Portuguesa para Torres Novas com o facto de, pela primeira vez em muitos anos, alguém ter procurado a família “com uma proposta, um espaço e um projecto cultural com sentido”.
Francisco Keil do Amaral lamentou então os “15 anos de expectativas” criadas nos contactos com a câmara municipal de Lisboa, gorados os quais se seguiram 21 anos de contactos com a câmara municipal de Sintra, onde o artista passava longas temporadas na casa de praia.
“Alfredo Keil (lisboeta) não é de Lisboa nem de Sintra é de dimensão nacional”, disse ainda Francisco Amaral na altura.
Os esforços para encontrar um local condigno para o espólio do artista estenderam-se ainda a Tomar e Ferreira do Zêzere, onde Alfredo Keil se hospedava numa estalagem a pretexto de ir caçar e onde pintou, fez música e se inspirou para a ópera sobre a lenda de Santa Iria e onde orquestrou a Portuguesa.
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