Presidente da Câmara de Santarém promotor da petição a favor da festa brava diz que vai reunir 100.000 assinaturas
O promotor da petição em defesa da festa brava, o escritor e autarca Francisco Moita Flores, disse à agência Lusa que não se deixará intimidar por “ameaças de morte” nem “insultos”, garantindo que conseguirá reunir 100 000 assinaturas.
“Já ultrapassámos os prosélitos e os talibãs que se acham os donos da moral”, disse Moita Flores à agência Lusa, referindo-se aos promotores da petição pela abolição das touradas e de todos os espectáculos com touros, que reuniu até hoje cerca de 7800 assinaturas contra as pouco mais de 9100 da petição pela festa brava.
O presidente da câmara municipal de Santarém condenou os que têm “como única forma de defender os seus pontos de vista a ameaça de morte e o insulto”, recusando contudo precisar se e quando foi alvo de tais ameaças.
“Apenas digo que não me incomodam ameaças de morte, porque passei muitos anos a viver com isso”, disse.
Moita Flores acredita que a petição em defesa da festa brava alcançará as 100 000 assinaturas.
Segundo o autarca, o que o move é a defesa da economia de uma região e dos “rituais simbólicos de vida, de festa, de luto e de luta” de um povo.
“Não pode haver inquisição nenhuma dos tempos modernos que venha destruir comunidades inteiras e os seus mitos em nome da beatice e do hambúrguer urbano”, afirmou.
Os subscritores da outra petição pedem a abolição das touradas “na linha humanista da abolição da pena de morte, em que Portugal foi pioneiro”, alegando o sofrimento infligido aos animais, e defendem a transformação das actuais praças de touros em museus e casas de cultura “onde se preserve informação sobre uma prática ultrapassada e onde se promovam actividades humanitárias”.
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O promotor da petição em defesa da festa brava, o escritor e autarca Francisco Moita Flores, disse à agência Lusa que não se deixará intimidar por “ameaças de morte” nem “insultos”, garantindo que conseguirá reunir 100 000 assinaturas.
“Já ultrapassámos os prosélitos e os talibãs que se acham os donos da moral”, disse Moita Flores à agência Lusa, referindo-se aos promotores da petição pela abolição das touradas e de todos os espectáculos com touros, que reuniu até hoje cerca de 7800 assinaturas contra as pouco mais de 9100 da petição pela festa brava.
O presidente da câmara municipal de Santarém condenou os que têm “como única forma de defender os seus pontos de vista a ameaça de morte e o insulto”, recusando contudo precisar se e quando foi alvo de tais ameaças.
“Apenas digo que não me incomodam ameaças de morte, porque passei muitos anos a viver com isso”, disse.
Moita Flores acredita que a petição em defesa da festa brava alcançará as 100 000 assinaturas.
Segundo o autarca, o que o move é a defesa da economia de uma região e dos “rituais simbólicos de vida, de festa, de luto e de luta” de um povo.
“Não pode haver inquisição nenhuma dos tempos modernos que venha destruir comunidades inteiras e os seus mitos em nome da beatice e do hambúrguer urbano”, afirmou.
Os subscritores da outra petição pedem a abolição das touradas “na linha humanista da abolição da pena de morte, em que Portugal foi pioneiro”, alegando o sofrimento infligido aos animais, e defendem a transformação das actuais praças de touros em museus e casas de cultura “onde se preserve informação sobre uma prática ultrapassada e onde se promovam actividades humanitárias”.
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