Fátima recebe jornadas sobre “República, Comunicação, Igreja”
Desfazer preconceitos e ideias feitas sobre as relações entre a Igreja e a República é um dos objectivos das Jornadas sobre “República, Comunicação, Igreja”, que o Secretariado Nacional das Comunicações Sociais promove na quinta e na sexta-feira em Fátima.
O director da Comissão das Comunicações Sociais da Igreja, António Rego, disse hoje à agência Lusa que as jornadas, que vão reunir personalidades da Igreja Católica, historiadores e jornalistas, têm o objectivo “muito claro de saber as verdades e mentiras que são ditas sobre a Igreja e a República”.
“Vivemos com muitos preconceitos, muitas ideias feitas de que (Igreja e República) eram apenas inimigos, de que só a República foi inimiga da Igreja, o que também não é verdade”, disse, sublinhando que o convite a historiadores e jornalistas visa uma “aproximação à verdade”.
O tema das jornadas centraram-se este ano na passagem do centenário da implantação da República, já que “há muitas questões que se cruzam”, disse.
As jornadas, que serão abertas pelo presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, Manuel Clemente, começam na quinta-feira à tarde com uma conferência sobre “O poder da comunicação social no início do século XX”, por António Matos Ferreira.
O bispo Carlos Azevedo e o historiador Fernando Rosas são os convidados para a mesa redonda “Igreja versus República: verdades e mentiras”.
Na sexta feira de manhã, Emídio Rangel, Francisco Sarsfield Cabral e Maria Fernanda Rollo falarão sobre “República: Comunicação e Igreja", estando ainda marcada a apresentação da edição especial do Semanário Agência Ecclesia sobre o Centenário da República.
O cónego António Rego sublinhou as mudanças nas relações entre Igreja e comunicação social, que foram “quentes e complexas” nos anos da implantação da República e que vivem agora “momentos de tensão mas também momentos de grande proximidade”, dando como exemplos as coberturas das visitas do papa, feitas “com total liberdade” pelos media.
“As circunstâncias mudaram, mas ainda existe obviamente tensão entre o que a Igreja faz e o entendimento que os média dela têm. Há ainda muito que reflectir, muito que mudar, para estes dois universos se poderem entender”, afirmou.
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Desfazer preconceitos e ideias feitas sobre as relações entre a Igreja e a República é um dos objectivos das Jornadas sobre “República, Comunicação, Igreja”, que o Secretariado Nacional das Comunicações Sociais promove na quinta e na sexta-feira em Fátima.
O director da Comissão das Comunicações Sociais da Igreja, António Rego, disse hoje à agência Lusa que as jornadas, que vão reunir personalidades da Igreja Católica, historiadores e jornalistas, têm o objectivo “muito claro de saber as verdades e mentiras que são ditas sobre a Igreja e a República”.
“Vivemos com muitos preconceitos, muitas ideias feitas de que (Igreja e República) eram apenas inimigos, de que só a República foi inimiga da Igreja, o que também não é verdade”, disse, sublinhando que o convite a historiadores e jornalistas visa uma “aproximação à verdade”.
O tema das jornadas centraram-se este ano na passagem do centenário da implantação da República, já que “há muitas questões que se cruzam”, disse.
As jornadas, que serão abertas pelo presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, Manuel Clemente, começam na quinta-feira à tarde com uma conferência sobre “O poder da comunicação social no início do século XX”, por António Matos Ferreira.
O bispo Carlos Azevedo e o historiador Fernando Rosas são os convidados para a mesa redonda “Igreja versus República: verdades e mentiras”.
Na sexta feira de manhã, Emídio Rangel, Francisco Sarsfield Cabral e Maria Fernanda Rollo falarão sobre “República: Comunicação e Igreja", estando ainda marcada a apresentação da edição especial do Semanário Agência Ecclesia sobre o Centenário da República.
O cónego António Rego sublinhou as mudanças nas relações entre Igreja e comunicação social, que foram “quentes e complexas” nos anos da implantação da República e que vivem agora “momentos de tensão mas também momentos de grande proximidade”, dando como exemplos as coberturas das visitas do papa, feitas “com total liberdade” pelos media.
“As circunstâncias mudaram, mas ainda existe obviamente tensão entre o que a Igreja faz e o entendimento que os média dela têm. Há ainda muito que reflectir, muito que mudar, para estes dois universos se poderem entender”, afirmou.
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