Presidente da Junta de Freguesia de Erra, concelho de Coruche renunciou ao mandanto queixando-se de bloqueios políticos
O presidente da junta de freguesia de Erra, concelho de Coruche, renunciou ao mandato queixando-se de “bloqueios políticos” por parte da oposição, disse hoje à Lusa o presidente da concelhia local do PS, Francisco Oliveira.
Segundo o líder da concelhia, o autarca de Erra, Mário Ribeiro, eleito pelo PS, “tem tido dificuldade em fazer aprovar quaisquer medidas”, porque tem tido os votos contra dos outros dois elementos do executivo da junta, designadamente do tesoureiro (CDU) e do secretário (Movimento Independente de Cidadãos por Coruche-MIC).
Nas últimas autárquicas, o PS ganhou as eleições na freguesia mas não obteve maioria absoluta, ficando apenas com três dos sete mandatos na assembleia de freguesia. Este resultado fez com que a eleição dos três elementos da junta de freguesia fosse dividida entre as três forças representadas, ficando cada uma com um mandato no executivo.
Francisco Oliveira afirma que os dois elementos da oposição se aliaram e estão a “usurpar” os poderes do presidente da junta. “Existem mesmo incompatibilidades a nível pessoal, que obrigaram o presidente Mário Ribeiro a renunciar ao seu mandato”, acrescentou o presidente da concelhia do PS.
“Não acho esta situação normal porque considero que, após as eleições, os eleitos deviam deixar de lado as suas bandeiras ideológicas e trabalhar em prol da freguesia”, criticou Francisco Oliveira, afirmando ainda que “o trabalho pela freguesia devia prevalecer em detrimento das questões político-partidárias”.
Com a renúncia ao mandato do autarca de Erra, toma posse o segundo elemento da lista mais votada, neste caso um eleito do PS, Joaquim Duarte, professor reformado, que passa a ser o novo presidente da junta, segundo afirmou. “Esperemos que com este novo eleito possa haver o diálogo que não houve até agora para que este mandato possa ser levado até ao final”, sublinhou Francisco Oliveira.
Rui Aldeano, da coordenadora concelhia da CDU em Coruche, disse à Lusa que considera que o presidente da junta cessante “se está a vitimizar”, acusando-o de “não saber trabalhar em conjunto”. O dirigente comunista refere ainda que “sempre que os outros elementos do executivo apresentavam propostas, o eleito Mário Ribeiro reagia com autoritarismo e recusava-as, dizendo que era ele o presidente da junta”.
Rui Aldeano rejeitou o argumento do PS segundo o qual a oposição na freguesia de Erra estaria a fazer “boicotes” às decisões do antigo presidente da junta e negou também que exista alguma aliança política entre a CDU e o MIC. “Poderão ter havido posições coincidentes mas não existia qualquer coligação negativa”, frisou o dirigente da CDU de Coruche.
A Lusa tentou contactar com dirigentes locais do MIC mas não foi possível.
O presidente da junta de freguesia de Erra, concelho de Coruche, renunciou ao mandato queixando-se de “bloqueios políticos” por parte da oposição, disse hoje à Lusa o presidente da concelhia local do PS, Francisco Oliveira.
Segundo o líder da concelhia, o autarca de Erra, Mário Ribeiro, eleito pelo PS, “tem tido dificuldade em fazer aprovar quaisquer medidas”, porque tem tido os votos contra dos outros dois elementos do executivo da junta, designadamente do tesoureiro (CDU) e do secretário (Movimento Independente de Cidadãos por Coruche-MIC).
Nas últimas autárquicas, o PS ganhou as eleições na freguesia mas não obteve maioria absoluta, ficando apenas com três dos sete mandatos na assembleia de freguesia. Este resultado fez com que a eleição dos três elementos da junta de freguesia fosse dividida entre as três forças representadas, ficando cada uma com um mandato no executivo.
Francisco Oliveira afirma que os dois elementos da oposição se aliaram e estão a “usurpar” os poderes do presidente da junta. “Existem mesmo incompatibilidades a nível pessoal, que obrigaram o presidente Mário Ribeiro a renunciar ao seu mandato”, acrescentou o presidente da concelhia do PS.
“Não acho esta situação normal porque considero que, após as eleições, os eleitos deviam deixar de lado as suas bandeiras ideológicas e trabalhar em prol da freguesia”, criticou Francisco Oliveira, afirmando ainda que “o trabalho pela freguesia devia prevalecer em detrimento das questões político-partidárias”.
Com a renúncia ao mandato do autarca de Erra, toma posse o segundo elemento da lista mais votada, neste caso um eleito do PS, Joaquim Duarte, professor reformado, que passa a ser o novo presidente da junta, segundo afirmou. “Esperemos que com este novo eleito possa haver o diálogo que não houve até agora para que este mandato possa ser levado até ao final”, sublinhou Francisco Oliveira.
Rui Aldeano, da coordenadora concelhia da CDU em Coruche, disse à Lusa que considera que o presidente da junta cessante “se está a vitimizar”, acusando-o de “não saber trabalhar em conjunto”. O dirigente comunista refere ainda que “sempre que os outros elementos do executivo apresentavam propostas, o eleito Mário Ribeiro reagia com autoritarismo e recusava-as, dizendo que era ele o presidente da junta”.
Rui Aldeano rejeitou o argumento do PS segundo o qual a oposição na freguesia de Erra estaria a fazer “boicotes” às decisões do antigo presidente da junta e negou também que exista alguma aliança política entre a CDU e o MIC. “Poderão ter havido posições coincidentes mas não existia qualquer coligação negativa”, frisou o dirigente da CDU de Coruche.
A Lusa tentou contactar com dirigentes locais do MIC mas não foi possível.
*Lusa
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