Governo vai tentar financiamento através do QREN para intervenção nas Barreiras do Tejo em Santarém
O Governo vai tentar encontrar uma linha dentro do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) que possa ajudar a financiar a intervenção nas barreiras de Santarém, revelou hoje o secretário de Estado da Protecção Civil.
Vasco Franco, que hoje visitou a zona onde a Câmara Municipal de Santarém está a demolir duas habitações que se encontravam já em ruínas, na Rua de Santa Margarida (uma das encostas que registou alguns deslizamentos de terras nos últimos dias), reuniu-se com a Governadora Civil, Sónia Sanfona, o presidente da autarquia, Francisco Moita Flores, e os vereadores com os pelouros da Protecção Civil, António Valente, e Ação Social, Vítor Gaspar.
Frisando que o problema das barreiras de Santarém é um processo “muito complexo”, que se arrasta há décadas, o governante afirmou que a autarquia, que tem vindo a desenvolver o projecto de intervenção, ficou de identificar “zona por zona qual a entidade que terá que intervir”, tendo em conta que o processo envolve “diferentes entidades com responsabilidades quer patrimoniais quer por influência de infraestruturas suas”.
Tendo em conta os custos envolvidos – uma estimativa aponta para valores da ordem dos 25 milhões de euros -, o Governo vai procurar encaixar a intervenção numa linha do QREN, adiantou.
Vasco Franco frisou que, depois dos deslizamentos ocorridos no fim-de-semana, tanto na encosta de Santa Margarida como junto à estrada nacional 114 (que se encontra encerrada entre a Igreja de Santa Clara e a ponte D. Luís), a Câmara está a fazer a intervenção prioritária que se impunha e a fazer o necessário acompanhamento.
Por outro lado, disse ter recebido garantias da autarquia de que está a aplicar as medidas mais urgentes identificadas nos relatórios feitos pelo Conselho Superior de Obras Públicas e pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
A autarquia, que no âmbito da comissão criada pelo Governo, e que envolve vários Ministérios, ficou responsável pela realização do projecto de intervenção tem concluído o estudo prévio, tendo agora que fazer o projecto de execução, que apontará para valores mais aproximados do custo da obra.
No inverno de 2001, as barreiras de Santarém registaram várias derrocadas de grande dimensão, como a que fez desabar 15 metros da muralha da cidade e a estrada que liga o planalto à zona ribeirinha de Alfange.
De manhã, Vasco Franco visitou o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), em Almeirim, no âmbito do estudo que a secretaria de Estado está a fazer para instalação de algumas infraestruturas do sistema nacional de protecção civil.
O secretário de Estado adiantou que está a ser ponderada a instalação, no terreno que a autarquia disponibilizou para a construção das futuras instalações do CDOS, da Reserva Nacional que neste momento se encontra na Base Aérea de Sintra, admitindo que o centro operacional de Santarém se mantenha nas actuais instalações provisórias, que considerou terem “muito boas condições”.
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O Governo vai tentar encontrar uma linha dentro do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) que possa ajudar a financiar a intervenção nas barreiras de Santarém, revelou hoje o secretário de Estado da Protecção Civil.
Vasco Franco, que hoje visitou a zona onde a Câmara Municipal de Santarém está a demolir duas habitações que se encontravam já em ruínas, na Rua de Santa Margarida (uma das encostas que registou alguns deslizamentos de terras nos últimos dias), reuniu-se com a Governadora Civil, Sónia Sanfona, o presidente da autarquia, Francisco Moita Flores, e os vereadores com os pelouros da Protecção Civil, António Valente, e Ação Social, Vítor Gaspar.
Frisando que o problema das barreiras de Santarém é um processo “muito complexo”, que se arrasta há décadas, o governante afirmou que a autarquia, que tem vindo a desenvolver o projecto de intervenção, ficou de identificar “zona por zona qual a entidade que terá que intervir”, tendo em conta que o processo envolve “diferentes entidades com responsabilidades quer patrimoniais quer por influência de infraestruturas suas”.
Tendo em conta os custos envolvidos – uma estimativa aponta para valores da ordem dos 25 milhões de euros -, o Governo vai procurar encaixar a intervenção numa linha do QREN, adiantou.
Vasco Franco frisou que, depois dos deslizamentos ocorridos no fim-de-semana, tanto na encosta de Santa Margarida como junto à estrada nacional 114 (que se encontra encerrada entre a Igreja de Santa Clara e a ponte D. Luís), a Câmara está a fazer a intervenção prioritária que se impunha e a fazer o necessário acompanhamento.
Por outro lado, disse ter recebido garantias da autarquia de que está a aplicar as medidas mais urgentes identificadas nos relatórios feitos pelo Conselho Superior de Obras Públicas e pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
A autarquia, que no âmbito da comissão criada pelo Governo, e que envolve vários Ministérios, ficou responsável pela realização do projecto de intervenção tem concluído o estudo prévio, tendo agora que fazer o projecto de execução, que apontará para valores mais aproximados do custo da obra.
No inverno de 2001, as barreiras de Santarém registaram várias derrocadas de grande dimensão, como a que fez desabar 15 metros da muralha da cidade e a estrada que liga o planalto à zona ribeirinha de Alfange.
De manhã, Vasco Franco visitou o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), em Almeirim, no âmbito do estudo que a secretaria de Estado está a fazer para instalação de algumas infraestruturas do sistema nacional de protecção civil.
O secretário de Estado adiantou que está a ser ponderada a instalação, no terreno que a autarquia disponibilizou para a construção das futuras instalações do CDOS, da Reserva Nacional que neste momento se encontra na Base Aérea de Sintra, admitindo que o centro operacional de Santarém se mantenha nas actuais instalações provisórias, que considerou terem “muito boas condições”.
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