Presidente da Administração do Hospital de Santarém diz que doentes com Artrite Reumatóide que apresentaram queixa à ANDAR não estão a ser seguidas por aquela Unidade de Saúde
O presidente do Conselho de Administração do Hospital Distrital de Santarém disse hoje que as duas doentes que apresentaram queixa à Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR) não estão a ser seguidas por esta unidade de saúde.
A presidente da ANDAR, Arcizete Saraiva, disse domingo à agência Lusa que a farmácia do Hospital Distrital de Santarém (HDS), contrariando a lei, recusou dar a medicação necessária às duas doentes com artrite reumatóide, que apresentaram reclamação junto da associação em Fevereiro.
O presidente do Conselho de Administração (CA) do HDS, José Josué, disse hoje à Lusa que o despacho que determina a distribuição de medicamentos biológicos, como é o caso, pressupõe acompanhamento clínico e monitorização, incluindo a eventuais reacções ao medicamento, aos doentes atendidos no hospital ou por médicos privados.
No caso das duas doentes, disse, ambas, apesar de residirem na área de influência do HDS, tinham prescrição do Instituto Português de Reumatologia, que distribui os medicamentos biológicos aos doentes que acompanha.
"A distribuição de medicamentos biológicos obedece ao chamado registo mínimo, que implica uma monitorização, incluindo pelos serviços farmacêuticos, que informam mensalmente o Infarmed", uma vez que muitas vezes este tipo de medicação, de toma regular e prolongada no tempo, provoca reacções adversas, afirmou.
Por isso, a farmácia do hospital "não pode distribuir estes medicamentos a doentes com os quais não tem contacto", disse, frisando que, quando há recusa, esta se prende com "razões estritamente clínicas".
O presidente do Conselho de Administração do Hospital Distrital de Santarém disse hoje que as duas doentes que apresentaram queixa à Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR) não estão a ser seguidas por esta unidade de saúde.
A presidente da ANDAR, Arcizete Saraiva, disse domingo à agência Lusa que a farmácia do Hospital Distrital de Santarém (HDS), contrariando a lei, recusou dar a medicação necessária às duas doentes com artrite reumatóide, que apresentaram reclamação junto da associação em Fevereiro.
O presidente do Conselho de Administração (CA) do HDS, José Josué, disse hoje à Lusa que o despacho que determina a distribuição de medicamentos biológicos, como é o caso, pressupõe acompanhamento clínico e monitorização, incluindo a eventuais reacções ao medicamento, aos doentes atendidos no hospital ou por médicos privados.
No caso das duas doentes, disse, ambas, apesar de residirem na área de influência do HDS, tinham prescrição do Instituto Português de Reumatologia, que distribui os medicamentos biológicos aos doentes que acompanha.
"A distribuição de medicamentos biológicos obedece ao chamado registo mínimo, que implica uma monitorização, incluindo pelos serviços farmacêuticos, que informam mensalmente o Infarmed", uma vez que muitas vezes este tipo de medicação, de toma regular e prolongada no tempo, provoca reacções adversas, afirmou.
Por isso, a farmácia do hospital "não pode distribuir estes medicamentos a doentes com os quais não tem contacto", disse, frisando que, quando há recusa, esta se prende com "razões estritamente clínicas".
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