Uma auxiliar de acção educativa da escola de Vale de Mansos em Coruche foi quinta feira agredida por familiares de uma criança, tendo sido transportada ao Hospital de Santarém, de onde já teve alta, disse fonte da escola. Segundo a presidente do agrupamento de escolas de Coruche, Fátima Bento, a agressão aconteceu dentro das instalações da própria escola e envolveu quatro familiares da criança, três adultos e um adolescente, que residem numa comunidade dentro da vila.
A funcionária, que acompanha as crianças nos transportes escolares, terá sido o alvo escolhido por ter repreendido a criança quando esta causou distúrbios dentro do autocarro.
“Este não é um caso isolado", disse Fátima Bento, adiantando haver crianças que têm vindo "a provocar problemas e a demonstrar comportamentos de indisciplina dentro e fora da escola, sobretudo nos transportes escolares”.
A professora diz que, após tomar conta destes comportamentos de indisciplina, resolveu pedir o apoio da autarquia e da GNR de Coruche para começar a chamar a atenção das famílias.
O capitão Botas, da GNR de Coruche, disse à Lusa que foi tomado auto de notícia da agressão de quinta feira, mas que, nestes casos, apenas os adultos poderão ser chamados a responder pelos seus actos.
“A maioria destas crianças têm entre seis a oito anos de idade e não podem ser imputadas. Nem mesmo ao abrigo da Lei Tutelar Educativa, que só se aplica a jovens entre os 12 e os 16 anos. Há um vazio legal”, frisa o militar, acrescentando que estes casos de indisciplina na escola têm sido apenas reencaminhados para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens local.
A funcionária, que acompanha as crianças nos transportes escolares, terá sido o alvo escolhido por ter repreendido a criança quando esta causou distúrbios dentro do autocarro.
“Este não é um caso isolado", disse Fátima Bento, adiantando haver crianças que têm vindo "a provocar problemas e a demonstrar comportamentos de indisciplina dentro e fora da escola, sobretudo nos transportes escolares”.
A professora diz que, após tomar conta destes comportamentos de indisciplina, resolveu pedir o apoio da autarquia e da GNR de Coruche para começar a chamar a atenção das famílias.
O capitão Botas, da GNR de Coruche, disse à Lusa que foi tomado auto de notícia da agressão de quinta feira, mas que, nestes casos, apenas os adultos poderão ser chamados a responder pelos seus actos.
“A maioria destas crianças têm entre seis a oito anos de idade e não podem ser imputadas. Nem mesmo ao abrigo da Lei Tutelar Educativa, que só se aplica a jovens entre os 12 e os 16 anos. Há um vazio legal”, frisa o militar, acrescentando que estes casos de indisciplina na escola têm sido apenas reencaminhados para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens local.
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