sábado, 20 de março de 2010

Sociedade

Primeira Secretária da Embaixada de Cuba em Portugal disse hoje em Alpiarça que os médicos cubanos que estão em Portugal “não são mal pagos”
A primeira secretária da embaixada de Cuba em Portugal garantiu hoje, em Alpiarça, que os médicos cubanos que estão no país "não são mal pagos".
Ivette González, que substituiu o embaixador cubano em Portugal num debate sobre saúde promovido pelo PCP em Alpiarça, nega que os médicos estejam insatisfeitos e dá o exemplo dos dois clínicos que estão no centro de saúde desta vila há cerca de sete meses.
Jorge Sobriño e Mercedez García, ambos a exercer medicina familiar no centro de saúde de Alpiarça, afirmaram também à Lusa que não se sentem arrependidos de terem vindo e que encontraram "boas condições" de trabalho.
A secretária da embaixada cubana recordou que estes médicos recebem um vencimento pela sua deslocação para Portugal, têm "garantias de condições de vida" e ainda recebem 100 por cento do seu salário em Cuba. "No total, estes médicos recebem uma verba que proporcionalmente é adequada", frisa Ivette González.
A representante da embaixada disse ainda que o governo cubano está disponível para negociar a vinda de mais médicos, caso o Estado português o solicite.
Segundo informou à Lusa o embaixador de Cuba em Portugal, em outubro do ano passado, o contrato assinado entre Portugal e Cuba contempla a vinda de 44 médicos e tem a duração de três anos. A contratação dos médicos é feita através de uma empresa pública cubana que presta serviços médicos para todo o mundo.
A secretária da embaixada cubana recorda que o seu país está também a enviar médicos para o Haiti e para o Chile e que montou um hospital de campanha neste último país para dar apoio às vítimas do sismo.
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