Festival de Teatro Especial encerra com actuações de grupos de Abrantes
Em Abrantes, de 22 a 27 de Março, a arte ganha formas únicas ao desafiar os formatos convencionais no Festival Nacional de Teatro Especial, promovido, desde 2002, pelo CRIA - Centro de Recuperação e Integração de Abrantes que, há 33 anos, tem como missão educar, formar e integrar pessoas com deficiência.
Em 2007, foi distinguido com o prémio “Igualdade na Diversidade”, no âmbito do Ano Europeu de Igualdade de Oportunidades para Todos. Em 2009, o Festival assumiu para o futuro uma dimensão internacional com o objectivo de cruzar experiências e desafios. Em 2010, “Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social” neste Festival, actores e público, vão afirmar a inclusão pela arte num desafio à mudança de atitudes sociais.
Abrantes é, e será sempre, o palco que envolve o público e vence essa barreira invisível do preconceito face à diferença.
O dia 27 de Março será o último dia desta oitava edição do FNATES. Abrantes e o seu teatro juntam-se neste palco de inclusão. O Criarte e o Palha de Abrantes são dois Grupos de Teatro de Abrantes, com objectivos e trabalhos diferentes, mas que todos os anos trocam experiências e projectos neste Festival. Recorde-se que o Palha de Abrantes é o único grupo em que os actores não são pessoas com deficiência, mostrando que a inclusão existe e passa pelo palco deste Festival.
A tarde deste último dia de Festival inicia-se com “Murmúrios do Corpo”, projecto de dança contemporânea e inclusiva, do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes, que envolve um total de nove elementos, que encontraram na expressão corporal um meio de dar forma às suas capacidades, mostrando com o seu próprio corpo que é possível vencer a barreira do preconceito face à deficiência. É com as suas diferenças, com os seus corpos e movimentos, que desafiam o público a mudar a imagem que a sociedade tem face à deficiência e a promover a verdadeira inclusão.
Logo de seguida subirá ao palco “O Feiticeiro de Oz”, pelo CRIARTE, Grupo de Teatro do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes, com encenação de Ana Machado. O público é convidado a mergulhar na emoções de Dorothy e do seu cão Totó, que são apanhados por um tornado e, inexplicavelmente, acordam na terra de Oz. É aí que Dorothy conhece amigos e inimigos memoráveis, durante a sua caminhada pela estrada amarela, onde irá encontrar o Grande Feiticeiro de Oz. Dorothy acredita que o Feiticeiro a irá ajudar a voltar para a sua casa e a realizar os desejos dos seus amigos.
À noite, às 21 horas, sobe ao palco o Grupo de Teatro Palha de Abrantes e o Espaço Idança - Escola de Dança Contemporânea de Abrantes levam à cena a peça "O Pátio dos Patos" de Niels Fischer, baseada no conto homónimo de Andersen, com música de Carl Nielsen, encenação de Artur Marques e coreografia de Rita Pinheiro.
O preço do bilhete é de um euro e as escolas e instituições têm entrada gratuita, mediante reserva prévia. Concretizar a inclusão pela arte como forma de combater o preconceito social e a discriminação face à diferença é um dos objectivos do FNATES 2010, de modo mais acentuado neste ano de 2010 em que se assinala o “Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social”.
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Em Abrantes, de 22 a 27 de Março, a arte ganha formas únicas ao desafiar os formatos convencionais no Festival Nacional de Teatro Especial, promovido, desde 2002, pelo CRIA - Centro de Recuperação e Integração de Abrantes que, há 33 anos, tem como missão educar, formar e integrar pessoas com deficiência.
Em 2007, foi distinguido com o prémio “Igualdade na Diversidade”, no âmbito do Ano Europeu de Igualdade de Oportunidades para Todos. Em 2009, o Festival assumiu para o futuro uma dimensão internacional com o objectivo de cruzar experiências e desafios. Em 2010, “Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social” neste Festival, actores e público, vão afirmar a inclusão pela arte num desafio à mudança de atitudes sociais.
Abrantes é, e será sempre, o palco que envolve o público e vence essa barreira invisível do preconceito face à diferença.
O dia 27 de Março será o último dia desta oitava edição do FNATES. Abrantes e o seu teatro juntam-se neste palco de inclusão. O Criarte e o Palha de Abrantes são dois Grupos de Teatro de Abrantes, com objectivos e trabalhos diferentes, mas que todos os anos trocam experiências e projectos neste Festival. Recorde-se que o Palha de Abrantes é o único grupo em que os actores não são pessoas com deficiência, mostrando que a inclusão existe e passa pelo palco deste Festival.
A tarde deste último dia de Festival inicia-se com “Murmúrios do Corpo”, projecto de dança contemporânea e inclusiva, do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes, que envolve um total de nove elementos, que encontraram na expressão corporal um meio de dar forma às suas capacidades, mostrando com o seu próprio corpo que é possível vencer a barreira do preconceito face à deficiência. É com as suas diferenças, com os seus corpos e movimentos, que desafiam o público a mudar a imagem que a sociedade tem face à deficiência e a promover a verdadeira inclusão.
Logo de seguida subirá ao palco “O Feiticeiro de Oz”, pelo CRIARTE, Grupo de Teatro do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes, com encenação de Ana Machado. O público é convidado a mergulhar na emoções de Dorothy e do seu cão Totó, que são apanhados por um tornado e, inexplicavelmente, acordam na terra de Oz. É aí que Dorothy conhece amigos e inimigos memoráveis, durante a sua caminhada pela estrada amarela, onde irá encontrar o Grande Feiticeiro de Oz. Dorothy acredita que o Feiticeiro a irá ajudar a voltar para a sua casa e a realizar os desejos dos seus amigos.
À noite, às 21 horas, sobe ao palco o Grupo de Teatro Palha de Abrantes e o Espaço Idança - Escola de Dança Contemporânea de Abrantes levam à cena a peça "O Pátio dos Patos" de Niels Fischer, baseada no conto homónimo de Andersen, com música de Carl Nielsen, encenação de Artur Marques e coreografia de Rita Pinheiro.
O preço do bilhete é de um euro e as escolas e instituições têm entrada gratuita, mediante reserva prévia. Concretizar a inclusão pela arte como forma de combater o preconceito social e a discriminação face à diferença é um dos objectivos do FNATES 2010, de modo mais acentuado neste ano de 2010 em que se assinala o “Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social”.
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