quinta-feira, 11 de março de 2010

Saúde

Obras no Hospital de Santarém inviabiliza utilização do heliporto
As obras no serviço de Urgências do Hospital Distrital de Santarém estão a inviabilizar a utilização do heliporto desta unidade de saúde, situação que a administração assegura não ser crítica, existindo alternativas em caso de necessidade.
O presidente do Conselho de Administração do HDS, José Josué, disse à agência Lusa que o recurso ao helicóptero "é muito raro", só se justificando em situações muito específicas (como as que não permitem "grandes baloiços"), já que Santarém está servida por uma boa rede de auto-estradas, com corredores de emergência e batedores da GNR sempre que se justifique.
Segundo disse, desde que se iniciaram as obras, em Novembro, até agora ainda não foi necessário recorrer a um meio aéreo para transporte de doentes que tenham que ser encaminhados para um hospital central (em Lisboa).
Se essa necessidade ocorrer, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) acordou com a Câmara Municipal de Santarém a utilização de espaços alternativos, nomeadamente a parada da antiga Escola Prática de Cavalaria ou o campo da antiga feira, existindo ainda a possibilidade de ser usado o aeródromo da cidade, disse.
António Valente, vereador com o pelouro da Protecção Civil na Câmara Municipal de Santarém, disse à Lusa que a autarquia se responsabilizou por zelar pela existência de todas as condições de segurança nos locais de recurso acordados, "mas a responsabilidade é sempre do operador".
As obras no serviço de Urgências têm conclusão prevista para o final do ano, altura em que será reposto o funcionamento do heliporto do hospital, disse José Josué.
Desde sábado que as Urgências do HDS estão a funcionar em instalações provisórias, uma estrutura de pré-fabricados que começou a ser instalada em Novembro último e que estará em funcionamento por um período de nove meses, tempo previsto para as obras de ampliação e requalificação do serviço.
A obra de ampliação e requalificação do Serviço de Urgência, orçada em 7 milhões de euros, visa triplicar a capacidade de atendimento e melhorar a qualidade do serviço prestado.
O serviço que agora entrou em obra foi construído há 25 anos para uma procura estimada de 50.000 doentes/ano, sendo a procura actual de cerca de 130.000 doentes/ano.
-------------------------------------------------------------