Presidente do Município de Ourém anunciou que está a ser finalizado um Plano de Recuperação Financeira da Autarquia
O presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, anunciou hoje que está a ser finalizado um plano de recuperação financeira da autarquia de forma a garantir que o município tenha uma actividade regular.
“Está praticamente concluído um plano de recuperação financeira”, disse Paulo Fonseca no discurso de encerramento do congresso sobre Ourém, explicando que o documento pretende que a dívida de curto prazo, de 12 milhões de euros, possa ser diluída a médio e longo prazos “para poder garantir que a Câmara Municipal tenha uma actividade regular”.
O autarca, eleito pelo PS em Outubro último, adiantou que este plano se inscreve no capítulo “arrumar a casa”, que vai igualmente ficar espelhado no orçamento e grandes opções do plano que vão ser objecto de discussão e votação pelos órgãos municipais em Abril.
“É preciso liquidar e encontrar solução para o problema financeiro do município”, acrescentou, admitindo dificuldades em concretizar receitas para o pagamento das dívidas, mas prometendo “honrar” os compromissos monetários do passado, do presente ou do futuro.
Paulo Fonseca informou ainda, sem adiantar as suas conclusões, que está terminada a avaliação financeira e funcional ao município, e o estudo sobre as debilidades e potencialidades do concelho.
“Mas não quero deixar de vos dizer que o nosso diagnóstico presente é deveras preocupante”, declarou, frisando que o município se encontra “numa situação absolutamente difícil, porventura impeditiva no curto prazo de poder concretizar um conjunto de ambições”.
Paulo Fonseca desafiou por isso os participantes no congresso a “compreender” que os tempos actuais são de “profunda dificuldade” e de “alguma inoperacionalidade”, que derivam do passivo.
“Doze milhões de euros de curto prazo tem um peso relevante na nossa acção para 2010”, salientou, pedindo, igualmente, consciência aos presentes para a “hierarquia de prioridades” que a Câmara Municipal vai estabelecer.
“A consciência das prioridades significa ter paciência”, observou o presidente da autarquia, que anunciou ainda a revisão do quadro orgânico da Câmara e do sector empresarial municipal.
Aos congressistas, o edil prometeu a revisão do Plano Director Municipal, que classificou como “maior obstáculo ao desenvolvimento do concelho”, e defendeu uma via rodoviária que ligue o norte ao sul do concelho.
A qualidade de vida, as infra-estruturas básicas, o sector empresarial e a ligação das cidades de Ourém e Fátima através de equipamentos, criando uma nova centralidade, foram outras tónicas do discurso de Paulo Fonseca.
“Ourém e Fátima são irmãos, fazem parte da mesma terra, têm de ser unidas, para bem do concelho”, anotou.
O congresso, denominado “Um olhar para o futuro”, começou sexta feira com uma mostra sobre o concelho e incluiu painéis dedicados ao património, área social, economia, área administrativa e territorial, a presença de Ourém no mundo e o futuro do município.
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O presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, anunciou hoje que está a ser finalizado um plano de recuperação financeira da autarquia de forma a garantir que o município tenha uma actividade regular.
“Está praticamente concluído um plano de recuperação financeira”, disse Paulo Fonseca no discurso de encerramento do congresso sobre Ourém, explicando que o documento pretende que a dívida de curto prazo, de 12 milhões de euros, possa ser diluída a médio e longo prazos “para poder garantir que a Câmara Municipal tenha uma actividade regular”.
O autarca, eleito pelo PS em Outubro último, adiantou que este plano se inscreve no capítulo “arrumar a casa”, que vai igualmente ficar espelhado no orçamento e grandes opções do plano que vão ser objecto de discussão e votação pelos órgãos municipais em Abril.
“É preciso liquidar e encontrar solução para o problema financeiro do município”, acrescentou, admitindo dificuldades em concretizar receitas para o pagamento das dívidas, mas prometendo “honrar” os compromissos monetários do passado, do presente ou do futuro.
Paulo Fonseca informou ainda, sem adiantar as suas conclusões, que está terminada a avaliação financeira e funcional ao município, e o estudo sobre as debilidades e potencialidades do concelho.
“Mas não quero deixar de vos dizer que o nosso diagnóstico presente é deveras preocupante”, declarou, frisando que o município se encontra “numa situação absolutamente difícil, porventura impeditiva no curto prazo de poder concretizar um conjunto de ambições”.
Paulo Fonseca desafiou por isso os participantes no congresso a “compreender” que os tempos actuais são de “profunda dificuldade” e de “alguma inoperacionalidade”, que derivam do passivo.
“Doze milhões de euros de curto prazo tem um peso relevante na nossa acção para 2010”, salientou, pedindo, igualmente, consciência aos presentes para a “hierarquia de prioridades” que a Câmara Municipal vai estabelecer.
“A consciência das prioridades significa ter paciência”, observou o presidente da autarquia, que anunciou ainda a revisão do quadro orgânico da Câmara e do sector empresarial municipal.
Aos congressistas, o edil prometeu a revisão do Plano Director Municipal, que classificou como “maior obstáculo ao desenvolvimento do concelho”, e defendeu uma via rodoviária que ligue o norte ao sul do concelho.
A qualidade de vida, as infra-estruturas básicas, o sector empresarial e a ligação das cidades de Ourém e Fátima através de equipamentos, criando uma nova centralidade, foram outras tónicas do discurso de Paulo Fonseca.
“Ourém e Fátima são irmãos, fazem parte da mesma terra, têm de ser unidas, para bem do concelho”, anotou.
O congresso, denominado “Um olhar para o futuro”, começou sexta feira com uma mostra sobre o concelho e incluiu painéis dedicados ao património, área social, economia, área administrativa e territorial, a presença de Ourém no mundo e o futuro do município.
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