Estação de tratamento de efluentes em Alcobertas no concelho de Rio Maior está abandonada
A estação de tratamento de efluentes suinícolas de Alcobertas, Rio Maior, considerada pioneira quando entrou em funcionamento, em 1995, está abandonada, com os riscos ambientais inerentes numa infra-estrutura localizada em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC).
O estado de “degradação” da estação foi confirmado à agência Lusa tanto pela presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, como pelo presidente da assembleia-geral da Associação para o Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros (ADSAICA), José Alho.
Isaura Morais disse à Lusa que a autarquia está a tentar assumir a posse da infra-estrutura para poder arrancar com um projecto de recuperação, orçado em 100 000 euros numa primeira fase, sublinhando que seria urgente uma intervenção antes do inverno.
A estação, um dos bens geridos pela ADSAICA, organização criada em 1990 pelos sete municípios da área do PNSAC e por esta estrutura do então Instituto de Conservação da Natureza (ICN), foi construída com o objectivo de resolver o problema da poluição provocada pelas pequenas explorações suinícolas da zona, introduzindo, ao mesmo tempo, uma inovação à época, a produção de energia através do biogás, disse José Alho à Lusa.
Situada em solos de elevada permeabilidade, portanto mais vulneráveis à poluição dos recursos hídricos subterrâneos, a estação foi feita de forma a permitir a recolha dos efluentes para produção de biogás, usado como combustível de um motor de co-geração que produzia energia vendida à Rede Eléctrica Nacional, solução pioneira na altura.
Por outro lado, as lamas da estação passaram a ser aproveitadas para fins agrícolas, como fertilizantes.
Com as alterações introduzidas na ADSAICA, na sequência da transformação do ICN em Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICN-B), a manutenção da estação foi-se degradando, já que o técnico que acompanhava a infra-estrutura foi afastado dessa função e o funcionário que retirava as lamas entrou de baixa, não sendo substituído, disseram à Lusa fontes conhecedoras do processo.
A Lusa questionou o ICN-B sobre a situação desta infra-estrutura, mas, apesar da insistência, não obteve qualquer resposta.
José Alho disse à Lusa que a nova direcção da ADSAICA, presidida pela presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, está a tentar resolver o problema do património colocado sob a sua alçada, tendo sido aprovada na assembleia-geral do passado dia 29 de Setembro a devolução do património a cada um dos municípios, já que a associação “não tem condições” para o gerir.
No caso da estação de tratamento de efluentes suinícolas de Alcobertas, situação que José Alho reconheceu ser “complicadíssima” por representar “um risco ambiental”, a Câmara de Rio Maior decidiu assumir a recuperação e reactivação da estrutura, no que o também vereador da câmara de Ourém classificou de “espírito altruísta”.
José Alho, que acredita que a resolução do problema está agora “encaminhada”, reconheceu algum risco na situação, já que nem o gás acumulado na manga gigante que liga ao motor estava a ser drenado.
A estação de tratamento de efluentes suinícolas de Alcobertas, Rio Maior, considerada pioneira quando entrou em funcionamento, em 1995, está abandonada, com os riscos ambientais inerentes numa infra-estrutura localizada em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC).
O estado de “degradação” da estação foi confirmado à agência Lusa tanto pela presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, como pelo presidente da assembleia-geral da Associação para o Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros (ADSAICA), José Alho.
Isaura Morais disse à Lusa que a autarquia está a tentar assumir a posse da infra-estrutura para poder arrancar com um projecto de recuperação, orçado em 100 000 euros numa primeira fase, sublinhando que seria urgente uma intervenção antes do inverno.
A estação, um dos bens geridos pela ADSAICA, organização criada em 1990 pelos sete municípios da área do PNSAC e por esta estrutura do então Instituto de Conservação da Natureza (ICN), foi construída com o objectivo de resolver o problema da poluição provocada pelas pequenas explorações suinícolas da zona, introduzindo, ao mesmo tempo, uma inovação à época, a produção de energia através do biogás, disse José Alho à Lusa.
Situada em solos de elevada permeabilidade, portanto mais vulneráveis à poluição dos recursos hídricos subterrâneos, a estação foi feita de forma a permitir a recolha dos efluentes para produção de biogás, usado como combustível de um motor de co-geração que produzia energia vendida à Rede Eléctrica Nacional, solução pioneira na altura.
Por outro lado, as lamas da estação passaram a ser aproveitadas para fins agrícolas, como fertilizantes.
Com as alterações introduzidas na ADSAICA, na sequência da transformação do ICN em Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICN-B), a manutenção da estação foi-se degradando, já que o técnico que acompanhava a infra-estrutura foi afastado dessa função e o funcionário que retirava as lamas entrou de baixa, não sendo substituído, disseram à Lusa fontes conhecedoras do processo.
A Lusa questionou o ICN-B sobre a situação desta infra-estrutura, mas, apesar da insistência, não obteve qualquer resposta.
José Alho disse à Lusa que a nova direcção da ADSAICA, presidida pela presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, está a tentar resolver o problema do património colocado sob a sua alçada, tendo sido aprovada na assembleia-geral do passado dia 29 de Setembro a devolução do património a cada um dos municípios, já que a associação “não tem condições” para o gerir.
No caso da estação de tratamento de efluentes suinícolas de Alcobertas, situação que José Alho reconheceu ser “complicadíssima” por representar “um risco ambiental”, a Câmara de Rio Maior decidiu assumir a recuperação e reactivação da estrutura, no que o também vereador da câmara de Ourém classificou de “espírito altruísta”.
José Alho, que acredita que a resolução do problema está agora “encaminhada”, reconheceu algum risco na situação, já que nem o gás acumulado na manga gigante que liga ao motor estava a ser drenado.
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