Produtores de Presunto do concelho de Mação representam setenta por cento da produção nacional
Os produtores de presunto do concelho de Mação, que representam cerca de 70 por cento da produção nacional, abriram e provaram na noite de ontem os primeiros lotes da “Marca Mação”, resultado de um processo de homogeneização e certificação do produto.
Com cerca de uma dezena de empresas produtoras, 200 funcionários e cinco mil toneladas de presunto produzidas por ano, que representam um volume de facturação anual na ordem dos 30 milhões de euros, os empresários do sector encetaram um processo conjunto de homogeneização e certificação do produto em 2006 para "abrir novos mercados”, mediante a elaboração de um caderno de especificações supervisionado por uma entidade certificadora.
O caderno determina as características da matéria-prima e regula todo o processamento, desde recepção, calibração e normalização, salga, lavagem, pós-salga, secagem e maturação, cura, envelhecimento e afinação.
Este processamento, considerando a totalidade das fases que o compõem, não deverá nunca ser inferior a nove meses, “ao invés dos normais quatro ou cinco”.
Sara Catarino, presidente da associação dos industriais de carne do concelho de Mação, disse à agência Lusa que “a criação de uma marca gourmet para um produto de excelência resulta de um esforço conjunto assumido por todos os empresários do sector para acrescentar valor a um produto desde sempre reconhecido pela sua qualidade”.
Segundo a empresária, “a genuinidade e sabor único” dos presuntos de Mação “resultam das características muito particulares que se verificam na região onde é produzido” - o município situa-se na confluência de Beira Baixa, Ribatejo e Alentejo -, “beneficiando de um "microclima favorável e do saber fazer de tradições ancestrais".
António Louro, responsável pela área do desenvolvimento económico na Câmara de Mação, disse à Lusa que este processo de certificação "é uma nova era que se abre”, tendo acrescentado que “permite aumentar o nível qualitativo do produto final, aliando e adaptando o saber fazer às realidades actuais do mercado e ao tipo de produtos que o consumidor procura e necessita".
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Os produtores de presunto do concelho de Mação, que representam cerca de 70 por cento da produção nacional, abriram e provaram na noite de ontem os primeiros lotes da “Marca Mação”, resultado de um processo de homogeneização e certificação do produto.
Com cerca de uma dezena de empresas produtoras, 200 funcionários e cinco mil toneladas de presunto produzidas por ano, que representam um volume de facturação anual na ordem dos 30 milhões de euros, os empresários do sector encetaram um processo conjunto de homogeneização e certificação do produto em 2006 para "abrir novos mercados”, mediante a elaboração de um caderno de especificações supervisionado por uma entidade certificadora.
O caderno determina as características da matéria-prima e regula todo o processamento, desde recepção, calibração e normalização, salga, lavagem, pós-salga, secagem e maturação, cura, envelhecimento e afinação.
Este processamento, considerando a totalidade das fases que o compõem, não deverá nunca ser inferior a nove meses, “ao invés dos normais quatro ou cinco”.
Sara Catarino, presidente da associação dos industriais de carne do concelho de Mação, disse à agência Lusa que “a criação de uma marca gourmet para um produto de excelência resulta de um esforço conjunto assumido por todos os empresários do sector para acrescentar valor a um produto desde sempre reconhecido pela sua qualidade”.
Segundo a empresária, “a genuinidade e sabor único” dos presuntos de Mação “resultam das características muito particulares que se verificam na região onde é produzido” - o município situa-se na confluência de Beira Baixa, Ribatejo e Alentejo -, “beneficiando de um "microclima favorável e do saber fazer de tradições ancestrais".
António Louro, responsável pela área do desenvolvimento económico na Câmara de Mação, disse à Lusa que este processo de certificação "é uma nova era que se abre”, tendo acrescentado que “permite aumentar o nível qualitativo do produto final, aliando e adaptando o saber fazer às realidades actuais do mercado e ao tipo de produtos que o consumidor procura e necessita".
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