Teatro Virgínia em Torres Novas recebe “Savalliana” da Companhia Nacional de Bailado
Savalliana, uma das mais inspiradas criações de Rui Lopes Graça, criada para a CNB em 2000, está em digressão pelo país. A Companhia Nacional de Bailado apresenta a peça em Torres Novas, no Teatro Virgínia, no próximo dia 16 de Outubro. Sábado. às 21h30
Ambicioso trabalho coreográfico de Rui Lopes Graça, o espectáculo Savalliana (…) tem na selecção musical um dos seus maiores méritos. O musicólogo Rui Vieira Nery é o responsável pela escolha da música ibérica dos séculos XVI e XVII, interpretada pelos grupos Hesperion XX e La Capella Reial de Catalunya, sob a direcção de Jordi Savall. O título Savalliana é justamente inspirado no nome de Savall, grande mestre catalão da interpretação e levantamento do espólio da música antiga ibérica, responsável pela recuperação de obras de compositores como Tomás Luís de Victoria, Joan Cabanilles, Bartolomeu Cárceres ou Alonso Mudarra, que poderão ser ouvidas nesta produção da Companhia Nacional de Bailado.
A coreografia, por seu lado, assenta nas capacidades performativas de cada bailarino. Rui Lopes Graça entende que cada mudança, mesmo as colectivas, partem sempre de um indivíduo, transpondo para o palco as oposições entre unidade e fragmentação, ideia de grupo e de ente único. O movimento do corpo é, assim, valorizado, principalmente o carácter singular de cada gesto, numa afirmação permanente da individualidade. Savalliana é um espectáculo à procura da harmonia e do equilíbrio entre a comunhão com os outros e a solidão.
*Alexandra Correia
Maio, 2000
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Savalliana, uma das mais inspiradas criações de Rui Lopes Graça, criada para a CNB em 2000, está em digressão pelo país. A Companhia Nacional de Bailado apresenta a peça em Torres Novas, no Teatro Virgínia, no próximo dia 16 de Outubro. Sábado. às 21h30
Ambicioso trabalho coreográfico de Rui Lopes Graça, o espectáculo Savalliana (…) tem na selecção musical um dos seus maiores méritos. O musicólogo Rui Vieira Nery é o responsável pela escolha da música ibérica dos séculos XVI e XVII, interpretada pelos grupos Hesperion XX e La Capella Reial de Catalunya, sob a direcção de Jordi Savall. O título Savalliana é justamente inspirado no nome de Savall, grande mestre catalão da interpretação e levantamento do espólio da música antiga ibérica, responsável pela recuperação de obras de compositores como Tomás Luís de Victoria, Joan Cabanilles, Bartolomeu Cárceres ou Alonso Mudarra, que poderão ser ouvidas nesta produção da Companhia Nacional de Bailado.
A coreografia, por seu lado, assenta nas capacidades performativas de cada bailarino. Rui Lopes Graça entende que cada mudança, mesmo as colectivas, partem sempre de um indivíduo, transpondo para o palco as oposições entre unidade e fragmentação, ideia de grupo e de ente único. O movimento do corpo é, assim, valorizado, principalmente o carácter singular de cada gesto, numa afirmação permanente da individualidade. Savalliana é um espectáculo à procura da harmonia e do equilíbrio entre a comunhão com os outros e a solidão.
*Alexandra Correia
Maio, 2000
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