terça-feira, 19 de outubro de 2010

Inovação


Tagusvalley apresenta metodologia “EMPRE “às escolas do Médio Tejo para cativação de novos jovens empreendedores
A Tagusvalley – Associação para a promoção e desenvolvimento do Tecnopolo do Vale do Tejo está a fazer diligências junto das escolas do Médio Tejo com o objectivo de apresentar a metodologia EMPRE – Empresários na Escola aos alunos, e assim cativar mais de 400 estudantes do 7º ao 12º ano de escolaridade a criarem empresas, despoletando o espírito empreendedor e inovador nos jovens. Pelo terceiro ano consecutivo, o EMPRE dá oportunidade a alunos de terem um primeiro contacto com a realidade empresarial e o funcionamento de uma empresa, trabalhando assim as competências pessoais e empresariais dos estudantes. Neste ano lectivo, o projecto alarga-se a mais cinco concelhos do Médio Tejo. Além de Abrantes e Mação, o EMPRE pretende chegar a Torres Novas, Entroncamento, Constância, Sardoal e Ferreira do Zêzere. No entanto, o projecto não vai funcionar apenas no Médio Tejo, com o alargamento do EMPRE, no âmbito da Rede de Incubação e Empreendedorismo da Região Centro (RIERC), também os estudantes da Marinha Grande através da OPEN, das Caldas da Rainha com a AIRO, de Aveiro pela intervenção da GRUPUNAVE, e de Viseu fomentado pela AIRV vão participar no programa. Estas cinco incubadoras da região Centro abraçaram o projecto coordenado pela Tagusvalley e a Parkurbis para, em parceria, envolverem mais de 1000 alunos no Empresários na Escola. Como funciona o projecto EMPRE Os alunos do 3º ciclo do ensino básico, dos cursos técnico-profissionais e dos CEFs são desafiados a criarem uma empresa em contexto de sala de aula, inserida na disciplina Área de Projecto. Formam equipas e investem dinheiro real numa empresa seja de manufacturação de produtos criados de raiz ou de compra e venda de artigos, tornando-se cada membro proprietário dessa empresa, através da detenção de uma cota. Assim, durante todo o ano lectivo, os estudantes aplicam os vários processos de uma empresa, desde a criação de uma identidade corporativa, passando pelo estudo de mercado e a definição das gamas dos produtos, trabalhando com fornecedores e clientes. O projecto anual termina com a realização de uma feira, sendo o ponto mais alto do projecto. No entanto, não é só neste momento em que os jovens têm oportunidade de vender os seus produtos, também comercializam com os seus parceiros (as outras equipas do projecto) e aproveitam outras oportunidades para realizarem negócios, como festas escolares, natal e outras, para chegarem ao lucro. Na edição deste ano, existem também algumas novidades estruturais, sendo de destacar a criação da bolsa de valores EMPRE+. Esta bolsa visa procurar a empresa que mais se distinguiu ao longo do ano lectivo, quer pela quantidade de trabalho, quer pela qualidade do mesmo. Neste âmbito, a Tagusvalley irá procurar premiar a empresa mais bem cotada. Desde o ano de implementação pela Tagusvalley (2008), o EMPRE envolveu 16 turmas, 400 alunos que criaram 18 empresas. A média de investimento de cada aluno foi de 6 euros, somando as empresas lucros entre 200 e 1.500 euros. Para acompanhar mais de perto o desenrolar do projecto e da bolsa de valores, a Tagusvalley elaborou uma nova plataforma presente em http://www.empre.org, que poderá consultar para informações.
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