Biblioteca Municipal de Santarém homenageia António Ginestal Machado
A Biblioteca Municipal de Santarém dedica o mês de Maio, a António Ginestal Machado, presidente do Conselho de Ministros da primeira República.
A partir do dia 6 até ao dia 30 de Maio, vai estar patente ao público, a mostra bibliográfica: “A Biblioteca de António Ginestal Machado”. Trata-se de um vasto conjunto de livros que pertenceram à biblioteca pessoal do pedagogo e político, António Ginestal Machado, doados pela sua família à Biblioteca e que primeira vez serão apresentados publicamente.
Também, no dia 6, é inaugurada uma pequena mostra documental subordinada ao tema ”António Ginestal Machado, o Irmão da Santa Casa da Misericórdia”, na Igreja da Misericórdia, às 18h30.
Ainda no dia 6, às 21h30, realiza-se uma conferência sobre “António Ginestal Machado, o Professor e o Politico”, no âmbito da iniciativa “Bandeiras da República em Santarém”.
A conferência vai ser proferida pelo neto de Ginestal Machado, o professor Pedro Tavares de Almeida, que relembrará a figura do seu avô.
Professor, publicista, político e estadista republicano, António Ginestal Machado nasceu na vila de Almeida a 3 de Maio de 1874 e faleceu na cidade de Santarém a 28 de Junho de 1940.
Concluídos os estudos secundários no Liceu da Guarda, rumou a Lisboa, onde se diplomou na Escola Naval (1895) e depois no Curso Superior de Letras (1897). Renunciando a uma carreira na Marinha, dedicou-se à docência, tendo sido professor e também reitor (1911-1923) do Liceu Nacional de Santarém.
Antes da Implantação da República, iniciou uma colaboração regular na imprensa, tanto local como nacional, tendo publicado regularmente no Correio da Estremadura e A Luta (dirigida por Brito Camacho), bem como participado activamente na Liga Nacional de Instrução (criada em 1907 por Trindade Coelho e Borges Grainha) e na Junta Liberal (fundada em 1909 por Miguel Bombarda), tendo presidido às respectivas delegações na cidade de Santarém.
Em 1912 filiou-se na União Republicana e, após a sua dissolução, militou no Partido Republicano Liberal (1919-1923) e depois no seu sucedâneo, o Partido Republicano Nacionalista, a cujo Directório presidiu (1923-1927).
Foi deputado eleito por Santarém em três legislaturas consecutivas (1921-1926), ministro da Instrução em dois governos (1921) e presidente do Conselho de Ministros (1923). Foi ainda provedor da Misericórdia de Santarém (1919-1933) e comissário do Governo junto da Companhia dos Caminhos-de-Ferro Portugueses (1911-1940).
A Biblioteca Municipal de Santarém dedica o mês de Maio, a António Ginestal Machado, presidente do Conselho de Ministros da primeira República.
A partir do dia 6 até ao dia 30 de Maio, vai estar patente ao público, a mostra bibliográfica: “A Biblioteca de António Ginestal Machado”. Trata-se de um vasto conjunto de livros que pertenceram à biblioteca pessoal do pedagogo e político, António Ginestal Machado, doados pela sua família à Biblioteca e que primeira vez serão apresentados publicamente.
Também, no dia 6, é inaugurada uma pequena mostra documental subordinada ao tema ”António Ginestal Machado, o Irmão da Santa Casa da Misericórdia”, na Igreja da Misericórdia, às 18h30.
Ainda no dia 6, às 21h30, realiza-se uma conferência sobre “António Ginestal Machado, o Professor e o Politico”, no âmbito da iniciativa “Bandeiras da República em Santarém”.
A conferência vai ser proferida pelo neto de Ginestal Machado, o professor Pedro Tavares de Almeida, que relembrará a figura do seu avô.
Professor, publicista, político e estadista republicano, António Ginestal Machado nasceu na vila de Almeida a 3 de Maio de 1874 e faleceu na cidade de Santarém a 28 de Junho de 1940.
Concluídos os estudos secundários no Liceu da Guarda, rumou a Lisboa, onde se diplomou na Escola Naval (1895) e depois no Curso Superior de Letras (1897). Renunciando a uma carreira na Marinha, dedicou-se à docência, tendo sido professor e também reitor (1911-1923) do Liceu Nacional de Santarém.
Antes da Implantação da República, iniciou uma colaboração regular na imprensa, tanto local como nacional, tendo publicado regularmente no Correio da Estremadura e A Luta (dirigida por Brito Camacho), bem como participado activamente na Liga Nacional de Instrução (criada em 1907 por Trindade Coelho e Borges Grainha) e na Junta Liberal (fundada em 1909 por Miguel Bombarda), tendo presidido às respectivas delegações na cidade de Santarém.
Em 1912 filiou-se na União Republicana e, após a sua dissolução, militou no Partido Republicano Liberal (1919-1923) e depois no seu sucedâneo, o Partido Republicano Nacionalista, a cujo Directório presidiu (1923-1927).
Foi deputado eleito por Santarém em três legislaturas consecutivas (1921-1926), ministro da Instrução em dois governos (1921) e presidente do Conselho de Ministros (1923). Foi ainda provedor da Misericórdia de Santarém (1919-1933) e comissário do Governo junto da Companhia dos Caminhos-de-Ferro Portugueses (1911-1940).
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