terça-feira, 27 de abril de 2010

Sociedade



Imagem:A.Anacleto
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Ministro da Administração Interna visitou sistema de videovigilância em Fátima
O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou hoje que a videovigilância no Santuário de Fátima é uma “mais-valia” para a segurança do papa, que visita Portugal em Maio.
“Este sistema é uma mais-valia para tudo, incluindo a segurança no âmbito da visita de Sua Santidade, porque permite abranger toda a área do santuário”, afirmou Rui Pereira, que hoje visitou o sistema de videovigilância do santuário e o posto territorial de Fátima da GNR, onde são recebidas as imagens das oito câmaras instaladas no recinto.
O sistema, que assinala um ano de existência a 11 de Maio, recebeu parecer positivo para a sua renovação, até 31 de Dezembro de 2010, da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), que autorizou, também, o seu funcionamento contínuo.
Segundo o ministro, “estão a ser tomadas todas as diligências necessárias para garantir que a visita, como todos queremos, corra pelo melhor”.
Rui Pereira afirmou que estão envolvidas nesta operação “todas as forças e serviços de segurança”.
“Esse esforço está a ser desenvolvido, como a lei prevê, de acordo com as competências do Secretário-geral de Segurança Interna”, Mário Mendes, disse.
“Não pouparemos naturalmente esforços para que tudo corra pelo melhor”, acrescentou.
Sobre o sistema de videovigilância de Fátima, o ministro salientou que “cumpre plenamente as suas finalidades”, realçando a diminuição da criminalidade participada em 15 por cento desde que o sistema entrou em funcionamento.
Rui Pereira destacou ainda a importância das câmaras de videovigilância para a Protecção Civil e emergência médica por detectam também necessidades de socorro a peregrinos.
"O sistema de videovigilância também eleva o sentimento de segurança”, acrescentou.
“As pessoas sentem-se mais seguras, mais livres de praticar o culto com o sistema de videovigilância”, declarou, revelando-se satisfeito por a CNPD ter sido “sensível” ao funcionamento contínuo das câmaras.
A este propósito referiu as vigílias durante a noite no Santuário de Fátima e reiterou que a videovigilância é dissuasora em relação a “actos de vandalismo”.
O sistema, que contempla oito câmaras de videovigilância, foi um investimento de 80 mil euros do santuário.
As câmaras estão instaladas no local onde se compram e queimam velas, no exterior da Capelinha, nas colunatas, nas imediações da Casa de Nossa Senhora do Carmo e na zona da Igreja da Santíssima Trindade.
As imagens são visualizadas no posto territorial de Fátima da GNR e só podem ser conservadas durante 30 dias. Depois deste prazo são destruídas todas aquelas que não vão ser usadas em processos penais.
O despacho do CNPD determina que “as câmaras estejam direccionadas de modo a não captarem e não gravarem imagens nos locais mais reservados de oração, como o interior das igrejas e das capelas e outros espaços de devoção”.
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