Camionistas da ANTP voltam a reunir em Rio Maior para decidirem formas de luta em defesa do sector
Os associados da Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) reúnem-se no sábado para decidir se avançam com uma greve para contestar a situação do sector, numa altura em que já é certa a introdução de portagens nas SCUT.
A 27 de Março, os associados da ANTP decidiram dar um mês ao Governo para responder às revindicações do sector, entre as quais as portagens nas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT), deixando em aberto a possibilidade de repetirem o cenário do bloqueio de Junho de 2008.
Na altura, os associados da ANTP reivindicaram ao Governo a aplicação da directiva comunitária que permite a redução de oito cêntimos no litro do gasóleo, a alteração da lei das contra-ordenações, a não introdução de portagens nas SCUT, a redução em 50 por cento do custo das auto-estradas à noite e a alteração do Código do Trabalho.
Desde então, têm decorrido reuniões com o Governo com o objectivo de discutir estas reivindicações.
Quase um mês depois, os associados da ANTP vão voltar a reunir-se em Rio Maior, já com a certeza que a partir de Julho serão cobradas portagens nas SCUT.
No encontro, agendado para as 15:00 de sábado, a possibilidade de uma greve será uma das formas de luta que estará em cima da mesa, avançou à Lusa o secretário-geral da associação, António Lóios.
A introdução de portagens na SCUT "é uma teimosia política e seguramente que os transportadores irão dar uma resposta adequada", afirmou António Lóios.
No que respeita à formação profissional, o secretário-geral da ANTP disse que não existiram respostas do Governo e avançou que "há uma tentativa clara de dar o monopólio da formação a uma entidade".
Quanto à aplicação de gasóleo verde aos aparelhos de refrigeração instalados nos veículos frigoríficos, António Lóios afirma que a medida "ainda não está regulamentada", pelo que "continua a ser conversa fiada".
"Todos os instrumentos que estão a ser montados vão no sentido de criar cada vez mais constrangimentos às empresas", disse o secretário geral da ANTP, sublinhando que o futuro para os transportadores "é profundamente negro".
A greve de Junho de 2008 teve origem numa reunião de camionistas na Batalha para protestar contra a subida do preço do gasóleo.
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Os associados da Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) reúnem-se no sábado para decidir se avançam com uma greve para contestar a situação do sector, numa altura em que já é certa a introdução de portagens nas SCUT.
A 27 de Março, os associados da ANTP decidiram dar um mês ao Governo para responder às revindicações do sector, entre as quais as portagens nas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT), deixando em aberto a possibilidade de repetirem o cenário do bloqueio de Junho de 2008.
Na altura, os associados da ANTP reivindicaram ao Governo a aplicação da directiva comunitária que permite a redução de oito cêntimos no litro do gasóleo, a alteração da lei das contra-ordenações, a não introdução de portagens nas SCUT, a redução em 50 por cento do custo das auto-estradas à noite e a alteração do Código do Trabalho.
Desde então, têm decorrido reuniões com o Governo com o objectivo de discutir estas reivindicações.
Quase um mês depois, os associados da ANTP vão voltar a reunir-se em Rio Maior, já com a certeza que a partir de Julho serão cobradas portagens nas SCUT.
No encontro, agendado para as 15:00 de sábado, a possibilidade de uma greve será uma das formas de luta que estará em cima da mesa, avançou à Lusa o secretário-geral da associação, António Lóios.
A introdução de portagens na SCUT "é uma teimosia política e seguramente que os transportadores irão dar uma resposta adequada", afirmou António Lóios.
No que respeita à formação profissional, o secretário-geral da ANTP disse que não existiram respostas do Governo e avançou que "há uma tentativa clara de dar o monopólio da formação a uma entidade".
Quanto à aplicação de gasóleo verde aos aparelhos de refrigeração instalados nos veículos frigoríficos, António Lóios afirma que a medida "ainda não está regulamentada", pelo que "continua a ser conversa fiada".
"Todos os instrumentos que estão a ser montados vão no sentido de criar cada vez mais constrangimentos às empresas", disse o secretário geral da ANTP, sublinhando que o futuro para os transportadores "é profundamente negro".
A greve de Junho de 2008 teve origem numa reunião de camionistas na Batalha para protestar contra a subida do preço do gasóleo.
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