Fotobiografia de Relatos da Implantação da República apresentados em Santarém
O relato das 33 horas que marcaram a implantação da República, em 1910, escrito com a emoção e intensidade de quem viveu e foi personagem central da revolução, é um dos pormenores da fotobiografia de José Relvas hoje lançada em Santarém.
Da autoria do jovem historiador escalabitano José Raimundo Noras, trata-se da terceira fotobiografia editada pela Imagens & Letras, um livro que estava "na calha" e que a comemoração do centenário da República colocou "na actualidade", disse à agência Lusa Fernando Mendes.
O patrocínio dos Institutos Politécnicos de Leiria e de Santarém tornou possível a edição de uma obra que, com uma primeira edição de 1.500 exemplares, vai estar disponível nas livrarias a um preço de 55 euros, um valor considerado "acessível" tendo em conta os custos de uma publicação com elevada exigência científica e gráfica, afirmou o editor.
"O meu objectivo foi descrever uma história de vida", contar quem foi José Relvas em todas as fases e facetas da sua vida, disse Raimundo Noras, realçando os contributos do historiador João Bonifácio Serra e de Laurinda Paz, respectivamente, coordenador e responsável pelo arquivo da Casa-Museu dos Patudos.
O livro começa com um texto do ex-presidente da República Mário Soares, contendo seis capítulos, que falam da família, infância e juventude de José Relvas e traçam o perfil de "um homem do Ribatejo", cuja liderança no combate às políticas vinícolas da monarquia foi determinante na mobilização para as causas da República.
O terceiro capítulo é dedicado ao "Conspirador, Diplomata e Ministro", retratando o envolvimento deste lavrador rico do Ribatejo na causa republicana, seguindo-se os capítulos que referem a paixão de José Relvas pela arte e a história da sua Casa dos Patudos, em Alpiarça.
A fotobiografia termina com os sinais que ainda hoje mantêm viva a memória de José Relvas e com uma "tábua cronológica" com os acontecimentos mais marcantes ao longo dos seus 71 anos de vida (1858/1929) e referência aos presidentes da República desde 1910 a 2010.
Fernando Mendes disse à Lusa que a fotobiografia de José Relvas será apresentado em vários pontos do país, em sessões que contarão com pequenas conferências que irão ligar a José Relvas figuras locais ligadas à República.
Esta fotobiografia segue-se às edições da Imagens & Letras sobre os poetas leirienses Afonso Lopes Vieira e Francisco Rodrigues Lobo, estando em preparação uma outra edição relacionada com a celebração do centenário da República, afirmou.
Trata-se das memórias de Maria Veleda, defensora dos ideais republicanos e pioneira na luta pela educação das crianças e pelos direitos das mulher, a partir das entrevistas publicadas pelo jornal a Republica entre 1910 e 1950 sempre por ocasião do 05 de Outubro ou do seu aniversário, adiantou.
Antes da fotobiografia de José Relvas, Raimundo Noras, licenciado em História, em 2005, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, publicou dois trabalhos académicos sobre obras arquitetónicas escalabitanas, um sobre o cine-teatro Rosa Damasceno, uma obra do arquiteto Amílcar Pinto actualmente praticamente em ruína, e outro sobre o mercado municipal de Santarém, da autoria de Cassiano Branco.
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O relato das 33 horas que marcaram a implantação da República, em 1910, escrito com a emoção e intensidade de quem viveu e foi personagem central da revolução, é um dos pormenores da fotobiografia de José Relvas hoje lançada em Santarém.
Da autoria do jovem historiador escalabitano José Raimundo Noras, trata-se da terceira fotobiografia editada pela Imagens & Letras, um livro que estava "na calha" e que a comemoração do centenário da República colocou "na actualidade", disse à agência Lusa Fernando Mendes.
O patrocínio dos Institutos Politécnicos de Leiria e de Santarém tornou possível a edição de uma obra que, com uma primeira edição de 1.500 exemplares, vai estar disponível nas livrarias a um preço de 55 euros, um valor considerado "acessível" tendo em conta os custos de uma publicação com elevada exigência científica e gráfica, afirmou o editor.
"O meu objectivo foi descrever uma história de vida", contar quem foi José Relvas em todas as fases e facetas da sua vida, disse Raimundo Noras, realçando os contributos do historiador João Bonifácio Serra e de Laurinda Paz, respectivamente, coordenador e responsável pelo arquivo da Casa-Museu dos Patudos.
O livro começa com um texto do ex-presidente da República Mário Soares, contendo seis capítulos, que falam da família, infância e juventude de José Relvas e traçam o perfil de "um homem do Ribatejo", cuja liderança no combate às políticas vinícolas da monarquia foi determinante na mobilização para as causas da República.
O terceiro capítulo é dedicado ao "Conspirador, Diplomata e Ministro", retratando o envolvimento deste lavrador rico do Ribatejo na causa republicana, seguindo-se os capítulos que referem a paixão de José Relvas pela arte e a história da sua Casa dos Patudos, em Alpiarça.
A fotobiografia termina com os sinais que ainda hoje mantêm viva a memória de José Relvas e com uma "tábua cronológica" com os acontecimentos mais marcantes ao longo dos seus 71 anos de vida (1858/1929) e referência aos presidentes da República desde 1910 a 2010.
Fernando Mendes disse à Lusa que a fotobiografia de José Relvas será apresentado em vários pontos do país, em sessões que contarão com pequenas conferências que irão ligar a José Relvas figuras locais ligadas à República.
Esta fotobiografia segue-se às edições da Imagens & Letras sobre os poetas leirienses Afonso Lopes Vieira e Francisco Rodrigues Lobo, estando em preparação uma outra edição relacionada com a celebração do centenário da República, afirmou.
Trata-se das memórias de Maria Veleda, defensora dos ideais republicanos e pioneira na luta pela educação das crianças e pelos direitos das mulher, a partir das entrevistas publicadas pelo jornal a Republica entre 1910 e 1950 sempre por ocasião do 05 de Outubro ou do seu aniversário, adiantou.
Antes da fotobiografia de José Relvas, Raimundo Noras, licenciado em História, em 2005, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, publicou dois trabalhos académicos sobre obras arquitetónicas escalabitanas, um sobre o cine-teatro Rosa Damasceno, uma obra do arquiteto Amílcar Pinto actualmente praticamente em ruína, e outro sobre o mercado municipal de Santarém, da autoria de Cassiano Branco.
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