Agrupamento de Centro de Saúde do Zêzere vive situação “dramática” de falta de médicos
O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Zêzere vive uma situação “dramática” de falta de médicos, que pode agravar-se a curto prazo com a perspectiva de reforma de mais clínicos, alertou hoje o seu director.
Fernando Siborro Alves disse esperar que o ACES que dirige venha a ser um dos contemplados com o reforço de médicos colombianos que o Ministério da Saúde vai contratar, uma vez que os lugares abertos na região têm ficado por preencher, apesar das condições favoráveis oferecidas por algumas autarquias e das boas acessibilidades.
“Neste momento, com 14 ou 15 médicos éramos capazes de resolver a situação, que tende a agravar-se se mais uns quanto puserem, como se adivinha, os papéis para a reforma”, disse, sublinhando que se, do contingente de clínicos colombianos, fossem colocados dez neste ACES ajudaria a minorar o problema.
Fernando Siborro considerou que a situação pior é a do concelho de Abrantes, que de 30 médicos de família tem neste momento metade e a perspectiva, “se todos em vias disso se reformarem”, é ficar com sete ou oito.
No Sardoal, a situação complicou-se com a reforma recente de um clínico e a entrada de dois em baixa médica, disse, sublinhando que estes dois municípios até oferecem alojamento gratuito aos médicos que para lá queiram ir.
O responsável adiantou que é a falta de médicos interessados em preencher as vagas neste ACES que leva a que na extensão de saúde de Paialvo, Tomar, não tenha ainda sido substituído o médico que se reformou a 23 de Novembro.
A população desta freguesia não se conforma com a falta de médico de família e, numa reunião realizada domingo e que concentrou “duas centenas de pessoas”, foi colocada a hipótese de levar o protesto para fora do concelho, com manifestações frente ao Governo Civil de Santarém ou mesmo ao Ministério da Saúde, em Lisboa, disse hoje à Lusa o presidente da junta.
Luís Antunes afirmou que a freguesia, composta por dez aldeias habitadas por perto de 1.400 pessoas, na sua maioria idosas, fica a 12 quilómetros da sede do concelho (Tomar), sentindo os efeitos do isolamento.
O director do ACES Zêzere assegurou que se alguém encontrar um clínico interessado em preencher o lugar “será colocado de imediato”.
O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Zêzere vive uma situação “dramática” de falta de médicos, que pode agravar-se a curto prazo com a perspectiva de reforma de mais clínicos, alertou hoje o seu director.
Fernando Siborro Alves disse esperar que o ACES que dirige venha a ser um dos contemplados com o reforço de médicos colombianos que o Ministério da Saúde vai contratar, uma vez que os lugares abertos na região têm ficado por preencher, apesar das condições favoráveis oferecidas por algumas autarquias e das boas acessibilidades.
“Neste momento, com 14 ou 15 médicos éramos capazes de resolver a situação, que tende a agravar-se se mais uns quanto puserem, como se adivinha, os papéis para a reforma”, disse, sublinhando que se, do contingente de clínicos colombianos, fossem colocados dez neste ACES ajudaria a minorar o problema.
Fernando Siborro considerou que a situação pior é a do concelho de Abrantes, que de 30 médicos de família tem neste momento metade e a perspectiva, “se todos em vias disso se reformarem”, é ficar com sete ou oito.
No Sardoal, a situação complicou-se com a reforma recente de um clínico e a entrada de dois em baixa médica, disse, sublinhando que estes dois municípios até oferecem alojamento gratuito aos médicos que para lá queiram ir.
O responsável adiantou que é a falta de médicos interessados em preencher as vagas neste ACES que leva a que na extensão de saúde de Paialvo, Tomar, não tenha ainda sido substituído o médico que se reformou a 23 de Novembro.
A população desta freguesia não se conforma com a falta de médico de família e, numa reunião realizada domingo e que concentrou “duas centenas de pessoas”, foi colocada a hipótese de levar o protesto para fora do concelho, com manifestações frente ao Governo Civil de Santarém ou mesmo ao Ministério da Saúde, em Lisboa, disse hoje à Lusa o presidente da junta.
Luís Antunes afirmou que a freguesia, composta por dez aldeias habitadas por perto de 1.400 pessoas, na sua maioria idosas, fica a 12 quilómetros da sede do concelho (Tomar), sentindo os efeitos do isolamento.
O director do ACES Zêzere assegurou que se alguém encontrar um clínico interessado em preencher o lugar “será colocado de imediato”.
*Lusa
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