sábado, 29 de janeiro de 2011

Autarquias


Autarquia de Abrantes concluiu primeira fase de requalificação do Castelo da cidade
A autarquia concluiu a primeira fase de requalificação global do castelo da cidade e do espaço envolvente, tendo hoje inaugurado a praça D. Francisco de Almeida, após investimento de 400 mil euros.
Considerado o maior ex-líbris da cidade e o monumento que mais turistas atrai anualmente, os trabalhos desenvolvidos na nova praça contemplaram também a requalificação de um relógio de sol antigo, a valorização do troço que dá acesso à entrada do castelo e a criação de uma nova bolsa de estacionamento, com capacidade para 47 automóveis e autocarros turísticos.
O investimento global, a ser concretizado em três fases e com uma previsão de investimento de 1,1 milhão de euros nas duas primeiras, inclui ainda a requalificação de um antigo coreto e dos jardins do castelo, a criação de percursos pedonais, a construção de um anfiteatro ao ar livre e a conversão da Igreja de Santa Maria do Castelo, situada no interior da fortaleza, em Panteão dos Almeidas, preservando os túmulos dos antigos governadores da cidade.
Em declarações à agência Lusa, a autarca socialista que preside à Câmara de Abrantes disse que o objectivo da intervenção é o de “valorizar e dignificar” o acesso a este monumento, o seu interior e a área envolvente, começando pela requalificação da antiga Parada Abel Hipólito, um espaço que serviu de heliporto até à década de oitenta e agora transformado em praça D. Francisco de Almeida.
“É o cartão-de-visita da cidade e de entrada para a antiga fortaleza”, disse Maria do Céu Albuquerque.
A segunda fase da intervenção no castelo, a ser lançada durante este primeiro semestre, está orçada em 700 mil euros e inclui a reabilitação e valorização dos seus jardins, a criação de bancos para estadia e contemplação e patamares nas encostas que permitirão criar “leitores de observação” da paisagem.
O projecto inclui ainda a reformulação do lago dos cisnes, a criação de um parque infantil, de quiosques e zonas de esplanada, a criação de percursos pedonais e a requalificação de um antigo coreto que servirá para acolher espectáculos musicais e culturais.
“É um espaço magnífico, que é muito visitado por turistas e que precisa de ser devolvido à comunidade abrantina”, disse Maria do Céu Albuquerque, tendo acrescentado que a intervenção em curso está integrada no plano global de regeneração de todo o centro histórico da cidade.
Numa terceira e última fase, a autarca afirmou querer efectuar um conjunto de intervenções, nomeadamente ao nível de escavações no Palácio do Governador, para ali criar condições que permitam que todo o espaço relvado existente no interior do castelo possa servir para acolher a realização de eventos de cariz cultural e musical.
*Lusa
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