Autarquia de Santarém lança desafio para criação de acessórios de moda a partir de retalhos de tecidos
A Câmara de Santarém lançou um desafio à criação de acessórios de moda (sacos e malas) a partir de retalhos de tecidos e que façam alusão ao tema da biodiversidade, num concurso a nível nacional aberto até à próxima sexta-feira.
Maria João Cardoso, chefe da Divisão de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (DADS) da Câmara Municipal de Santarém, disse à agência Lusa que a iniciativa visa incentivar a criatividade e contribuir para a consciencialização para um novo modelo de desenvolvimento.
Para a realização deste concurso, a autarquia contactou empresas têxteis a nível nacional, que enviaram retalhos para servirem de matéria-prima à elaboração de malas e sacos, sugerindo a imagem promocional da campanha as formas de um peixe (uma boga, em alusão a outra “batalha” da DADS, a despoluição do rio Alviela) e de um carneiro.
A cada concorrente, a autarquia cede um quilo de retalhos, pesados numa balança antiga colocada na Casa do Ambiente, em Santarém, podendo os concorrentes usar os seus próprios restos de tecidos, sendo o reaproveitamento condição essencial assumida numa carta de compromisso assinada entre as partes, disse.
Desde o início do concurso, a autarquia registou 15 concorrentes, com idades entre os 18 e os 75 anos e de vários pontos do país, uma vez que o desafio foi lançado ao cidadão comum mas também às escolas que leccionam a vertente das artes, adiantou.
Tendo por lema “Ideias do Antigamente Fazem a Diferença no Ambiente”, o concurso partiu da tradição das antigas mantas de retalhos para a criação de um acessório que substitua o uso dos sacos de plástico ou de papel, na linha do projecto lançado em 2009 pela autarquia, que convidava ao uso de uma cesta nas compras na época de Natal.
“Este projecto visa levar os cidadãos a reflectirem sobre os actos diários de consumo e sobre se este é o modelo de desenvolvimento que procuram”, disse Maria João Cardoso.
A responsável frisou que o modelo económico baseado em produtos de reduzida durabilidade e de incentivo ao consumo desenfreado trouxe à sociedade “graves problemas ambientais, sociais e de desigualdade”.
O concurso surgiu associado a duas outras iniciativas que decorreram em Dezembro, uma de divulgação e mostra de produtos locais, como azeites e vinhos, e outra de realização de workshops intitulados “Artes e Sabores com o Ambiente”.
O Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE), de Lisboa, é a entidade parceira do concurso, podendo o primeiro premiado optar por um curso de fotografia nesta instituição ou por um fim-de-semana num hotel em Portugal.
Os trabalhos a concurso podem ser entregues até dia 31, devendo os três premiados (todos contemplados com um diploma do IADE) ser conhecidos em Fevereiro, altura em que todas as peças serão expostas ao público.
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A Câmara de Santarém lançou um desafio à criação de acessórios de moda (sacos e malas) a partir de retalhos de tecidos e que façam alusão ao tema da biodiversidade, num concurso a nível nacional aberto até à próxima sexta-feira.
Maria João Cardoso, chefe da Divisão de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (DADS) da Câmara Municipal de Santarém, disse à agência Lusa que a iniciativa visa incentivar a criatividade e contribuir para a consciencialização para um novo modelo de desenvolvimento.
Para a realização deste concurso, a autarquia contactou empresas têxteis a nível nacional, que enviaram retalhos para servirem de matéria-prima à elaboração de malas e sacos, sugerindo a imagem promocional da campanha as formas de um peixe (uma boga, em alusão a outra “batalha” da DADS, a despoluição do rio Alviela) e de um carneiro.
A cada concorrente, a autarquia cede um quilo de retalhos, pesados numa balança antiga colocada na Casa do Ambiente, em Santarém, podendo os concorrentes usar os seus próprios restos de tecidos, sendo o reaproveitamento condição essencial assumida numa carta de compromisso assinada entre as partes, disse.
Desde o início do concurso, a autarquia registou 15 concorrentes, com idades entre os 18 e os 75 anos e de vários pontos do país, uma vez que o desafio foi lançado ao cidadão comum mas também às escolas que leccionam a vertente das artes, adiantou.
Tendo por lema “Ideias do Antigamente Fazem a Diferença no Ambiente”, o concurso partiu da tradição das antigas mantas de retalhos para a criação de um acessório que substitua o uso dos sacos de plástico ou de papel, na linha do projecto lançado em 2009 pela autarquia, que convidava ao uso de uma cesta nas compras na época de Natal.
“Este projecto visa levar os cidadãos a reflectirem sobre os actos diários de consumo e sobre se este é o modelo de desenvolvimento que procuram”, disse Maria João Cardoso.
A responsável frisou que o modelo económico baseado em produtos de reduzida durabilidade e de incentivo ao consumo desenfreado trouxe à sociedade “graves problemas ambientais, sociais e de desigualdade”.
O concurso surgiu associado a duas outras iniciativas que decorreram em Dezembro, uma de divulgação e mostra de produtos locais, como azeites e vinhos, e outra de realização de workshops intitulados “Artes e Sabores com o Ambiente”.
O Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE), de Lisboa, é a entidade parceira do concurso, podendo o primeiro premiado optar por um curso de fotografia nesta instituição ou por um fim-de-semana num hotel em Portugal.
Os trabalhos a concurso podem ser entregues até dia 31, devendo os três premiados (todos contemplados com um diploma do IADE) ser conhecidos em Fevereiro, altura em que todas as peças serão expostas ao público.
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