Movimento “proTejo” tem como objectivo assumir estatuto formal de associação
“Assumir o estatuto formal de associação e alargar a influência” aos 94 municípios da bacia do rio são objectivos do proTejo - Movimento pelo Tejo, que fez hoje o balanço de um ano em actividade.
Um ano depois de ter definido os seus princípios reivindicativos, o movimento, que agrega 31 associações e cerca de 1300 cidadãos, deliberou hoje à tarde em Vila Nova da Barquinha assumir a constituição formal com o estatuto de associação e elegeu ainda o biólogo Rui Reis como porta voz, juntando-se assim a Rui Constantino, que já exercia a função.
Segundo disse à agência Lusa Rui Constantino, um dos coordenadores do movimento cujo lema é a defesa, recuperação e valorização do rio Tejo, a decisão de formalizar o movimento enquanto associação surge num momento “decisivo”.
“Esta é a altura em que estão em cima da mesa para discussão planos bastante importantes”, como sejam o Plano de Gestão da Bacia Hidrográfica do Tejo, o Plano de Ordenamento do Estuário do Tejo e o Plano Estratégico de Requalificação e Valorização do rio Tejo, alegou.
“Enquanto movimento informal, numa fase inicial, foi possível ter alguma flexibilidade que permitisse ir congregando as diversas associações e grupos de cidadãos em torno do projecto de defesa do Tejo, mas, hoje, só com estatuto oficial poderemos intervir nas propostas de análise destes planos”, advogou.
Segundo disse o dirigente, o movimento surgiu há um ano e “em boa hora, decorrente de uma necessidade de se fazer algo mais pela qualidade da água do rio Tejo”.
“O proTejo não substitui o trabalho desenvolvido por outras associações ambientalistas mas agrega e alarga em amplitude, com uma lógica de trabalho de sensibilização em termos ambientais, mas também com as vertentes culturais, pedagógicas, de enfoque na justiça social e debate nas questões de distribuição de riqueza regional”.
Paulo Constantino destacou no plano de actividades para o segundo semestre de 2010, a realização de um concurso de fotografia intitulado "Proteger o rio, preservar a água", uma iniciativa que encontra-se enquadrada na "Festa da água do Tejo", evento que se irá realizar no dia 25 de Setembro, em Vila Nova da Barquinha, e que integrará jornadas científicas, ateliês de pintura à beira rio e espectáculos musicais.
O responsável disse ainda à agência Lusa que em Maio de 2011 serão realizadas pela primeira vez em Portugal as V Jornadas “Por Um Tejo Vivo”, onde participarão representantes de mais de 100 organizações de cidadãos e ecologistas de Espanha e Portugal, reunidas na Rede de Cidadania por Uma Nova Cultura da Água no Tejo/Tajo.
A elaboração de um Atlas da Bacia Hidrográfica do Tejo e a criação de um programa denominado “Asas sobre Água”, para análise do estado de conservação dos espaços da Rede Natura 2000 que dependem de água no âmbito do Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo, são alguns de outros projectos anunciados hoje pelo Protejo.
“Assumir o estatuto formal de associação e alargar a influência” aos 94 municípios da bacia do rio são objectivos do proTejo - Movimento pelo Tejo, que fez hoje o balanço de um ano em actividade.
Um ano depois de ter definido os seus princípios reivindicativos, o movimento, que agrega 31 associações e cerca de 1300 cidadãos, deliberou hoje à tarde em Vila Nova da Barquinha assumir a constituição formal com o estatuto de associação e elegeu ainda o biólogo Rui Reis como porta voz, juntando-se assim a Rui Constantino, que já exercia a função.
Segundo disse à agência Lusa Rui Constantino, um dos coordenadores do movimento cujo lema é a defesa, recuperação e valorização do rio Tejo, a decisão de formalizar o movimento enquanto associação surge num momento “decisivo”.
“Esta é a altura em que estão em cima da mesa para discussão planos bastante importantes”, como sejam o Plano de Gestão da Bacia Hidrográfica do Tejo, o Plano de Ordenamento do Estuário do Tejo e o Plano Estratégico de Requalificação e Valorização do rio Tejo, alegou.
“Enquanto movimento informal, numa fase inicial, foi possível ter alguma flexibilidade que permitisse ir congregando as diversas associações e grupos de cidadãos em torno do projecto de defesa do Tejo, mas, hoje, só com estatuto oficial poderemos intervir nas propostas de análise destes planos”, advogou.
Segundo disse o dirigente, o movimento surgiu há um ano e “em boa hora, decorrente de uma necessidade de se fazer algo mais pela qualidade da água do rio Tejo”.
“O proTejo não substitui o trabalho desenvolvido por outras associações ambientalistas mas agrega e alarga em amplitude, com uma lógica de trabalho de sensibilização em termos ambientais, mas também com as vertentes culturais, pedagógicas, de enfoque na justiça social e debate nas questões de distribuição de riqueza regional”.
Paulo Constantino destacou no plano de actividades para o segundo semestre de 2010, a realização de um concurso de fotografia intitulado "Proteger o rio, preservar a água", uma iniciativa que encontra-se enquadrada na "Festa da água do Tejo", evento que se irá realizar no dia 25 de Setembro, em Vila Nova da Barquinha, e que integrará jornadas científicas, ateliês de pintura à beira rio e espectáculos musicais.
O responsável disse ainda à agência Lusa que em Maio de 2011 serão realizadas pela primeira vez em Portugal as V Jornadas “Por Um Tejo Vivo”, onde participarão representantes de mais de 100 organizações de cidadãos e ecologistas de Espanha e Portugal, reunidas na Rede de Cidadania por Uma Nova Cultura da Água no Tejo/Tajo.
A elaboração de um Atlas da Bacia Hidrográfica do Tejo e a criação de um programa denominado “Asas sobre Água”, para análise do estado de conservação dos espaços da Rede Natura 2000 que dependem de água no âmbito do Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo, são alguns de outros projectos anunciados hoje pelo Protejo.
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