Vida e obra de Bernardo Santareno vai estar em exposição na cidade de Abrantes
A vida e obra de Bernardo Santareno, considerado um dos maiores dramaturgos portugueses do século XX, vai estar em destaque numa exposição na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes, entre 2 a 31 de Agosto.
Trata-se de uma mostra evocativa dos 90 anos de Bernardo Santareno, escritor e dramaturgo, em painéis com textos e fotos que vão ocupar um piso da biblioteca de Abrantes, a par de uma mostra bibliográfica do autor.
Francisco Lopes, director da Biblioteca Municipal António Botto, disse à agência Lusa que a exposição é uma colecção “interessante” para quem gosta de teatro, tendo em conta que Bernardo Santareno é um “dramaturgo incontornável” na história portuguesa do século XX.
“Somos um país relativamente pobre em dramaturgos e Bernardo Santareno, para além de ser ribatejano, continua a ser uma figura incontornável e um autor muito querido, cujas peças continuam a ser levadas à cena”, disse.
“Esta exposição é aliciante e enriquecedora quer para quem já conhece, quer para quem quer conhecer as peças de Santareno, porque são peças de que todos gostam”, afirmou o responsável, acrescentando que “reflectem muito o ambiente da ditadura e do Estado Novo”.
Nascido em Santarém, a 19 de novembro de 1920, Bernardo Santareno publicou três livros de poesia, em edição de autor: "A Morte na Raiz" (1954), "Romances do Mar" (1955) e, "Os Olhos da Víbora" (1957).
Em 1959, publicou o livro de narrativas "Nos Mares do Fim do Mundo", fruto da sua experiência na pesca do bacalhau, tendo traduzido obras de autores estrangeiros, como André Gide.
Foi, no entanto, como dramaturgo que se notabilizou, tendo escrito, entre outras, obras como "A Promessa", "O Bailarino", "A Excomungada", O Lugre", "O Crime da Aldeia Velha","O Duelo" e "O Pecado de João Agonia".
Entre 1954, ano em que publicou o seu primeiro livro e o ano da sua morte, 1980, Bernardo Santareno escreveu dezanove peças de teatro, uma das quais especificamente concebida para televisão.
Com produção do Instituto Bernardo Santareno e da Câmara Municipal de Santarém, a exposição intitula-se “Bernardo Santareno, pseudónimo de António Martinho do Rosário – Vida e Obra”.
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A vida e obra de Bernardo Santareno, considerado um dos maiores dramaturgos portugueses do século XX, vai estar em destaque numa exposição na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes, entre 2 a 31 de Agosto.
Trata-se de uma mostra evocativa dos 90 anos de Bernardo Santareno, escritor e dramaturgo, em painéis com textos e fotos que vão ocupar um piso da biblioteca de Abrantes, a par de uma mostra bibliográfica do autor.
Francisco Lopes, director da Biblioteca Municipal António Botto, disse à agência Lusa que a exposição é uma colecção “interessante” para quem gosta de teatro, tendo em conta que Bernardo Santareno é um “dramaturgo incontornável” na história portuguesa do século XX.
“Somos um país relativamente pobre em dramaturgos e Bernardo Santareno, para além de ser ribatejano, continua a ser uma figura incontornável e um autor muito querido, cujas peças continuam a ser levadas à cena”, disse.
“Esta exposição é aliciante e enriquecedora quer para quem já conhece, quer para quem quer conhecer as peças de Santareno, porque são peças de que todos gostam”, afirmou o responsável, acrescentando que “reflectem muito o ambiente da ditadura e do Estado Novo”.
Nascido em Santarém, a 19 de novembro de 1920, Bernardo Santareno publicou três livros de poesia, em edição de autor: "A Morte na Raiz" (1954), "Romances do Mar" (1955) e, "Os Olhos da Víbora" (1957).
Em 1959, publicou o livro de narrativas "Nos Mares do Fim do Mundo", fruto da sua experiência na pesca do bacalhau, tendo traduzido obras de autores estrangeiros, como André Gide.
Foi, no entanto, como dramaturgo que se notabilizou, tendo escrito, entre outras, obras como "A Promessa", "O Bailarino", "A Excomungada", O Lugre", "O Crime da Aldeia Velha","O Duelo" e "O Pecado de João Agonia".
Entre 1954, ano em que publicou o seu primeiro livro e o ano da sua morte, 1980, Bernardo Santareno escreveu dezanove peças de teatro, uma das quais especificamente concebida para televisão.
Com produção do Instituto Bernardo Santareno e da Câmara Municipal de Santarém, a exposição intitula-se “Bernardo Santareno, pseudónimo de António Martinho do Rosário – Vida e Obra”.
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