Bloco de Esquerda receia que o governo esteja a protelar obras das Barreiras do Tejo
O deputado do Bloco de Esquerda eleito pelo círculo de Santarém afirmou hoje recear que o Governo esteja a protelar as obras de estabilização das barreiras de Santarém, pondo em risco pessoas e habitações.
Em conferência de imprensa junto ao Bairro de Santa Margarida, onde a autarquia mandou evacuar algumas habitações no início de Março, devido a risco de derrocada, José Gusmão sublinhou que “há investimentos que não podem ser abarcados por questões político-económicas”.
Sublinhando que em causa está a segurança de populações e bens, o deputado defendeu que este é um investimento “necessário, de emergência”, para o qual devem ser desbloqueadas verbas assim que houver condições para a obra avançar, independentemente das limitações impostas pelo Plano de Estabilidade e Crescimento.
José Gusmão lamentou que a resposta do ministério da Administração Interna (MAI) ao requerimento por si entregue no Parlamento refira que está em curso a elaboração do projecto de estabilização das barreiras, quando a informação dada pela câmara de Santarém, responsável pela sua elaboração, é a de que este está concluído.
Lamentou ainda o silêncio do Governo em relação à questão sobre a previsão da concretização do desvio da linha de caminho de ferro do Norte, factor de desestabilização das barreiras de Santarém, já que o MAI remete para o Ministério das Obras Públicas, que não respondeu ainda à pergunta do BE entregue no Parlamento.
José Gusmão lembrou que a velocidade dos comboios foi reduzida na passagem junto a Santarém, frisando contudo que esta medida “não resolve o problema”.
“A forma como o MAI responde, remetendo para estudos já realizados e para outro Ministério que não responde faz pensar que há uma lógica de protelamento da obra”, afirmou, lembrando que se a intervenção não decorrer antes do próximo inverno terá forçosamente de ser adiada pelo menos mais um ano.
O eleito do BE na assembleia municipal de Santarém, Pedro Malaca, referiu ainda os problemas provocados pela falta de saneamento básico, afirmando que, em reunião com o presidente da câmara, Francisco Moita Flores, foi dada a garantia de que a empresa municipal Águas do Ribatejo “está a tentar resolver o problema”.
Frisando que esta tem sido uma questão levantada insistentemente na assembleia municipal, Pedro Malaca declarou a disponibilidade do BE para pressionar o Governo, juntamente com a câmara municipal, no sentido de uma rápida resolução do problema.
“Vamos pressionar até conseguirmos respostas”, afirmou, sublinhando que vai ser pedida uma reunião com a governadora civil do distrito, Sónia Sanfona, sobre esta questão.
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O deputado do Bloco de Esquerda eleito pelo círculo de Santarém afirmou hoje recear que o Governo esteja a protelar as obras de estabilização das barreiras de Santarém, pondo em risco pessoas e habitações.
Em conferência de imprensa junto ao Bairro de Santa Margarida, onde a autarquia mandou evacuar algumas habitações no início de Março, devido a risco de derrocada, José Gusmão sublinhou que “há investimentos que não podem ser abarcados por questões político-económicas”.
Sublinhando que em causa está a segurança de populações e bens, o deputado defendeu que este é um investimento “necessário, de emergência”, para o qual devem ser desbloqueadas verbas assim que houver condições para a obra avançar, independentemente das limitações impostas pelo Plano de Estabilidade e Crescimento.
José Gusmão lamentou que a resposta do ministério da Administração Interna (MAI) ao requerimento por si entregue no Parlamento refira que está em curso a elaboração do projecto de estabilização das barreiras, quando a informação dada pela câmara de Santarém, responsável pela sua elaboração, é a de que este está concluído.
Lamentou ainda o silêncio do Governo em relação à questão sobre a previsão da concretização do desvio da linha de caminho de ferro do Norte, factor de desestabilização das barreiras de Santarém, já que o MAI remete para o Ministério das Obras Públicas, que não respondeu ainda à pergunta do BE entregue no Parlamento.
José Gusmão lembrou que a velocidade dos comboios foi reduzida na passagem junto a Santarém, frisando contudo que esta medida “não resolve o problema”.
“A forma como o MAI responde, remetendo para estudos já realizados e para outro Ministério que não responde faz pensar que há uma lógica de protelamento da obra”, afirmou, lembrando que se a intervenção não decorrer antes do próximo inverno terá forçosamente de ser adiada pelo menos mais um ano.
O eleito do BE na assembleia municipal de Santarém, Pedro Malaca, referiu ainda os problemas provocados pela falta de saneamento básico, afirmando que, em reunião com o presidente da câmara, Francisco Moita Flores, foi dada a garantia de que a empresa municipal Águas do Ribatejo “está a tentar resolver o problema”.
Frisando que esta tem sido uma questão levantada insistentemente na assembleia municipal, Pedro Malaca declarou a disponibilidade do BE para pressionar o Governo, juntamente com a câmara municipal, no sentido de uma rápida resolução do problema.
“Vamos pressionar até conseguirmos respostas”, afirmou, sublinhando que vai ser pedida uma reunião com a governadora civil do distrito, Sónia Sanfona, sobre esta questão.
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