Câmara de Santarém abandonou em definitivo projecto da “Praia da Ribeira de Santarém”
A Câmara Municipal de Santarém abandonou em definitivo o projecto da em tempos designada “praia” da Ribeira de Santarém, devido à falta da adesão popular esperada pela autarquia.
Ricardo Gonçalves, vice-presidente da Câmara, disse à agência Lusa que, gorada a expectativa inicial, as duas piscinas amovíveis colocadas em 2007 na margem do Tejo junto à Ribeira de Santarém, acabaram por ser desmontadas e em parte reaproveitadas.
No local para onde foi anunciado um projecto a desenvolver com a empresa A Vida é Bela restam apenas os “esqueletos” das duas piscinas amovíveis e da estrutura que servia de entrada, agravando o aspecto degradado do local, que é normalmente utilizado pelos praticantes de canoagem para entrarem no Tejo.
Admitindo que, “noutra fase”, possa ser ponderada a colocação dos tanques numa das freguesias do concelho, como chegou a ser prometido durante a campanha eleitoral, Ricardo Gonçalves afirmou à Lusa que, para já, a “grande aposta” da autarquia para “refrescar” o verão quente dos escalabitanos é o complexo aquático.
“Em 2009 batemos o recorde de utilizadores no complexo aquático municipal, e este ano está a acontecer o mesmo”, disse.
Aliás, parte do material retirado da “praia” da Ribeira foi levado para o complexo aquático, nomeadamente os decks e as espreguiçadeiras, mas houve também algum do material que ficou degradado aquando da queda da estrutura situada junto à praça de touros e que servia de armazém da autarquia, disse.
As duas piscinas amovíveis foram adquiridas por 80 mil euros em 2007, ano em que apenas funcionaram em Setembro, no que foi anunciado como o arranque de um projecto da ordem dos 500 mil euros a realizar em parceria com A Vida é Bela.
A “praia” da Ribeira, como chegou a estar anunciada em placas, ainda funcionou no verão de 2008, já sem a parceria com a empresa por “falta de condições financeiras”, como anunciou na altura o então vereador responsável pelo projecto, Ramiro Matos.
O facto de ter sido instalado numa zona degradada, para a qual a autarquia tem um projecto candidatado a fundos comunitários, terá retirado atractividade ao investimento, admitia na altura Ramiro Matos.
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A Câmara Municipal de Santarém abandonou em definitivo o projecto da em tempos designada “praia” da Ribeira de Santarém, devido à falta da adesão popular esperada pela autarquia.
Ricardo Gonçalves, vice-presidente da Câmara, disse à agência Lusa que, gorada a expectativa inicial, as duas piscinas amovíveis colocadas em 2007 na margem do Tejo junto à Ribeira de Santarém, acabaram por ser desmontadas e em parte reaproveitadas.
No local para onde foi anunciado um projecto a desenvolver com a empresa A Vida é Bela restam apenas os “esqueletos” das duas piscinas amovíveis e da estrutura que servia de entrada, agravando o aspecto degradado do local, que é normalmente utilizado pelos praticantes de canoagem para entrarem no Tejo.
Admitindo que, “noutra fase”, possa ser ponderada a colocação dos tanques numa das freguesias do concelho, como chegou a ser prometido durante a campanha eleitoral, Ricardo Gonçalves afirmou à Lusa que, para já, a “grande aposta” da autarquia para “refrescar” o verão quente dos escalabitanos é o complexo aquático.
“Em 2009 batemos o recorde de utilizadores no complexo aquático municipal, e este ano está a acontecer o mesmo”, disse.
Aliás, parte do material retirado da “praia” da Ribeira foi levado para o complexo aquático, nomeadamente os decks e as espreguiçadeiras, mas houve também algum do material que ficou degradado aquando da queda da estrutura situada junto à praça de touros e que servia de armazém da autarquia, disse.
As duas piscinas amovíveis foram adquiridas por 80 mil euros em 2007, ano em que apenas funcionaram em Setembro, no que foi anunciado como o arranque de um projecto da ordem dos 500 mil euros a realizar em parceria com A Vida é Bela.
A “praia” da Ribeira, como chegou a estar anunciada em placas, ainda funcionou no verão de 2008, já sem a parceria com a empresa por “falta de condições financeiras”, como anunciou na altura o então vereador responsável pelo projecto, Ramiro Matos.
O facto de ter sido instalado numa zona degradada, para a qual a autarquia tem um projecto candidatado a fundos comunitários, terá retirado atractividade ao investimento, admitia na altura Ramiro Matos.
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