Ponte Militar em Constância não vai ser montada
A possibilidade de colocação de uma ponte militar para permitir o atravessamento do rio Tejo entre Praia do Ribatejo e Constância Sul foi hoje afastada, disse o presidente da autarquia de Constância, Máximo Ferreira.
Segundo o autarca, numa reunião realizada hoje com responsáveis da Escola Prática de Engenharia, em Tancos, foi afastada a hipótese de colocação da ponte militar, para minimizar os efeitos do encerramento da travessia rodoviária que funciona numa estrutura da Refer desde 1988.
“As estruturas existentes não se adaptam quer às margens quer à distância de um lado ao outro do rio naquele local”, disse Máximo Ferreira à Lusa, sublinhando a disponibilidade demonstrada pelos militares de, sempre que necessário, darem apoio ocasional no atravessamento com embarcações.
A possibilidade de colocação de uma ponte militar, que permitisse o atravessamento até ser concluída uma intervenção na estrutura que a Refer decidiu encerrar na quarta-feira, foi avançada na reunião que os autarcas de Constância e Vila Nova da Barquinha mantiveram terça-feira com o ministro das Obras Públicas.
Na reunião de hoje, que contou com a presença de autarcas dos dois concelhos, engenheiros da Estradas de Portugal (EP) e da governadora civil de Santarém, foi decidido “reforçar e acelerar” o pedido de que a EP faça nova inspecção à estrutura para avaliar a possibilidade de uma abertura a curto prazo, pelo menos para a circulação de viaturas ligeiras, disse.
Houve ainda novo apelo a que o processo que conduza à reabilitação da infra-estrutura, que data de finais do século XIX, avance com celeridade, adiantou.
A ponte, que funcionava num dos tabuleiros da travessia ferroviária (no outro tabuleiro continua a fazer-se a circulação de comboios) adaptado à circulação rodoviária, garantia a ligação da parte sul do concelho de Constância (onde se situam dois terços do território do município) à parte norte (onde estão a quase totalidade dos serviços e equipamentos).
O encerramento da ponte está a gerar a revolta das populações, que admitem avançar com formas de protesto.
Máximo Ferreira tem vindo a realizar sessões de esclarecimento nos diversos núcleos populacionais do concelho, fazendo “os possíveis” para que a indignação das populações se mantenha “dentro da legalidade”, disse à Lusa.
“Tenho dito aos responsáveis que tenho feito o que posso para conter uma revolta que é compreensível, mas não posso fazer tudo”, disse, sublinhando que “há responsabilidades que não são da Câmara Municipal”.
A possibilidade de colocação de uma ponte militar para permitir o atravessamento do rio Tejo entre Praia do Ribatejo e Constância Sul foi hoje afastada, disse o presidente da autarquia de Constância, Máximo Ferreira.
Segundo o autarca, numa reunião realizada hoje com responsáveis da Escola Prática de Engenharia, em Tancos, foi afastada a hipótese de colocação da ponte militar, para minimizar os efeitos do encerramento da travessia rodoviária que funciona numa estrutura da Refer desde 1988.
“As estruturas existentes não se adaptam quer às margens quer à distância de um lado ao outro do rio naquele local”, disse Máximo Ferreira à Lusa, sublinhando a disponibilidade demonstrada pelos militares de, sempre que necessário, darem apoio ocasional no atravessamento com embarcações.
A possibilidade de colocação de uma ponte militar, que permitisse o atravessamento até ser concluída uma intervenção na estrutura que a Refer decidiu encerrar na quarta-feira, foi avançada na reunião que os autarcas de Constância e Vila Nova da Barquinha mantiveram terça-feira com o ministro das Obras Públicas.
Na reunião de hoje, que contou com a presença de autarcas dos dois concelhos, engenheiros da Estradas de Portugal (EP) e da governadora civil de Santarém, foi decidido “reforçar e acelerar” o pedido de que a EP faça nova inspecção à estrutura para avaliar a possibilidade de uma abertura a curto prazo, pelo menos para a circulação de viaturas ligeiras, disse.
Houve ainda novo apelo a que o processo que conduza à reabilitação da infra-estrutura, que data de finais do século XIX, avance com celeridade, adiantou.
A ponte, que funcionava num dos tabuleiros da travessia ferroviária (no outro tabuleiro continua a fazer-se a circulação de comboios) adaptado à circulação rodoviária, garantia a ligação da parte sul do concelho de Constância (onde se situam dois terços do território do município) à parte norte (onde estão a quase totalidade dos serviços e equipamentos).
O encerramento da ponte está a gerar a revolta das populações, que admitem avançar com formas de protesto.
Máximo Ferreira tem vindo a realizar sessões de esclarecimento nos diversos núcleos populacionais do concelho, fazendo “os possíveis” para que a indignação das populações se mantenha “dentro da legalidade”, disse à Lusa.
“Tenho dito aos responsáveis que tenho feito o que posso para conter uma revolta que é compreensível, mas não posso fazer tudo”, disse, sublinhando que “há responsabilidades que não são da Câmara Municipal”.
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