terça-feira, 6 de julho de 2010

Autarquias

Assembleia Municipal de Mação aprova Voto de Pesar pela morte de José Saramago e Moção contra Portagens na A23
Na última sessão ordinária, a Assembleia Municipal do Concelho de Mação aprovou por unanimidade o Voto de Pesar pela morte de José Saramago e a Moção contra a implementação de portagens na A23.
Transcrevemos na íntegra o teor dos documentos:
VOTO DE PESAR
“A Assembleia Municipal do Concelho de Mação manifesta o seu pesar pela morte do escritor português José de Sousa Saramago (16/11/1922- 18/6/2010).
Autor de mais de 30 obras literárias (entre romances, peças teatrais, contos, poemas, crónicas, diários e memoriais, livros de viagens e literatura infantil) publicadas entre 1947 e 2008, tornou-se num dos maiores nomes da literatura portuguesa dentro e fora das nossas fronteiras, tendo inclusivamente, sido galardoado com o prémio Camões (1995) e com o prémio Nobel da literatura (1998) como reconhecimento pelo seu trabalho.
Pelos serviços prestados à língua portuguesa gostariam os membros desta Assembleia Municipal de agradecer a José Saramago.
Pela perda de um cidadão do nosso distrito gostariam os membros desta Assembleia de deixar à família enlutada e à Fundação os seus sentidos pêsames.”
MOÇÃO
O vogal Manuel Dias entregou à Mesa a seguinte Moção em nome da bancada do PSD:
“A Assembleia Municipal de Mação, reunida em sessão ordinária a 25 de Junho de 2010, vem publicamente manifestar-se contra a implementação de portagens na A23.
Sendo essa situação impossível de evitar, a A23 nunca poderá ser portajada no troço entre a A1 e Abrantes, uma vez que aquele troço, foi construído antes da invenção do conceito de SCUT.
Ainda assim, exige-se, caso a sua implementação venha a ser concretizada, que aos residentes actuais e futuros seja concedida total isenção de pagamento.
Exigir ainda que venha a ser considerada a situação da conversão do antigo IP2, entre a barragem da Pracana e a cidade de Castelo Branco, uma vez que aquela via se poderia constituir como alternativa a uma A23 que se tivesse construído não utilizando o seu troço.”
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