sexta-feira, 2 de julho de 2010

Regiões

Parlamento aprovou reintegração do concelho de Mação na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo
O presidente da Câmara de Mação, Saldanha Rocha, elogiou o comportamento do Parlamento, que aprovou hoje a reintegração do concelho na NUT III (unidade territorial para fins estatísticos) da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.
Este “é um dia importante porque coloca um ponto final num processo que se arrastou durante bastante tempo e com alguns ruídos de permeio”, afirmou Saldanha Rocha.
“Estávamos tranquilos porque tínhamos a noção que a razão nos assistia e esta aprovação por unanimidade vem marcar a tranquilidade ao dia a dia das pessoas em áreas tão delicadas como a saúde, a justiça ou a educação”, acrescentou.
Desde o início de 2009 que o município de Mação havia sido forçado a deixar a associação de municípios do Médio Tejo, passando a integrar em exclusivo a sub-região do Pinhal Interior sul, com mais quatro concelhos do distrito de Castelo Branco, passando a ser o único concelho do distrito de Santarém a não integrar nenhuma das duas sub-regiões que o compõem – Médio Tejo e Lezíria do Tejo.
A medida levou a que a Assembleia Municipal de Mação (PSD) aprovasse por unanimidade uma moção, exigindo a integração do município no Médio Tejo alegando as “consequências nefastas”, nomeadamente na área da saúde, para as populações e com projectos Lei nesse sentido apresentados pelo PSD, BE, CDS e CDU.
Os partidos que defenderam a pretensão dos autarcas de Mação lembraram que o município e toda a sua actividade económica e social, bem como o acesso a cuidados de educação e saúde, “está mais virada” para o Médio Tejo, em projectos de lei que o PS decidiu também votar favoravelmente.
A notícia do reenquadramento” territorial, em que Mação volta a encontra-se com os municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, surge no dia em que principia a Feira Mostra anual concelhia de Mação, o que, para Saldanha Rocha, “confere outro brilho à festa”.
“Vamos começar a festa em festa, num momento especial de afirmação de uma identidade, quer divulgando as nossas gentes e as nossas tradições, quer afirmando as nossas potencialidades económicas, gastronómicas, turísticas e culturais”, concluiu.
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