Cadeia secular de Constância transformada em espaço cultural
A antiga cadeia municipal de Constância, edifício com mais de 300 anos, reabre sábado, depois de ter sido transformada em espaço cultural, informou a autarquia.
As obras de requalificação da antiga cadeia implicaram um investimento de 80 mil euros, tendo sido mantida a traça do edifício.
No imóvel, com dois pisos e duas celas de 20 metros quadrados, uma para homens e outra para mulheres, foi efectuado um reforço estrutural em betão armado ao nível da cobertura, com a recuperação de madeiras, cantarias e serralharias, instalação de iluminação, climatização, segurança e de uma rede estruturada com serviço de informática, telefones, som e projecção de vídeo.
"Visto do exterior, o edifício é a mesma cadeia e até as grades em ferro permanecem nas janelas", disse à agência Lusa Máximo Ferreira, presidente da Câmara de Constância.
Segundo o autarca, a antiga cadeia é um "espaço de memória que será devolvido à comunidade", não com a função para que foi construída, na primeira metade do século XVIII, mas "como um espaço de cultura, com exposições contínuas e intermitentes, colóquios e outros eventos que abordem os temas ligados à história e à vida do concelho".
Situada no centro histórico de Constância, a antiga cadeia municipal reabre no sábado no âmbito das festas do concelho.
Matias Coelho, assessor cultural da autarquia, disse à Lusa que o edifício da antiga cadeia "é uma peça importante do património" concelhio, com mais de três séculos de existência, e que "tem a particularidade de ser um dos poucos construídos de raiz para ser prisão e que ainda subsistem em Portugal".
"Logo a seguir à instauração da República, a Câmara mudou os presos para outro sítio e vendeu a cadeia por 100 escudos, tendo servido de armazém durante os últimos 100 anos", adiantou o responsável.
Este sábado, pelas 15:00, aquando da sua inauguração, será apresentado o livro "A reconstrução do Sagrado: Religião popular nos Avieiros da Borda D'Água", da autoria de Aurélio Lopes e João Monteiro Serrano.
O livro trata de aspectos fundamentais da cultura dos avieiros, pescadores do Tejo originários de Vieira de Leiria, em especial da sua religiosidade, entendida como uma busca reconstrutiva de crenças e rituais seculares e tradicionais.
A antiga cadeia municipal de Constância, edifício com mais de 300 anos, reabre sábado, depois de ter sido transformada em espaço cultural, informou a autarquia.
As obras de requalificação da antiga cadeia implicaram um investimento de 80 mil euros, tendo sido mantida a traça do edifício.
No imóvel, com dois pisos e duas celas de 20 metros quadrados, uma para homens e outra para mulheres, foi efectuado um reforço estrutural em betão armado ao nível da cobertura, com a recuperação de madeiras, cantarias e serralharias, instalação de iluminação, climatização, segurança e de uma rede estruturada com serviço de informática, telefones, som e projecção de vídeo.
"Visto do exterior, o edifício é a mesma cadeia e até as grades em ferro permanecem nas janelas", disse à agência Lusa Máximo Ferreira, presidente da Câmara de Constância.
Segundo o autarca, a antiga cadeia é um "espaço de memória que será devolvido à comunidade", não com a função para que foi construída, na primeira metade do século XVIII, mas "como um espaço de cultura, com exposições contínuas e intermitentes, colóquios e outros eventos que abordem os temas ligados à história e à vida do concelho".
Situada no centro histórico de Constância, a antiga cadeia municipal reabre no sábado no âmbito das festas do concelho.
Matias Coelho, assessor cultural da autarquia, disse à Lusa que o edifício da antiga cadeia "é uma peça importante do património" concelhio, com mais de três séculos de existência, e que "tem a particularidade de ser um dos poucos construídos de raiz para ser prisão e que ainda subsistem em Portugal".
"Logo a seguir à instauração da República, a Câmara mudou os presos para outro sítio e vendeu a cadeia por 100 escudos, tendo servido de armazém durante os últimos 100 anos", adiantou o responsável.
Este sábado, pelas 15:00, aquando da sua inauguração, será apresentado o livro "A reconstrução do Sagrado: Religião popular nos Avieiros da Borda D'Água", da autoria de Aurélio Lopes e João Monteiro Serrano.
O livro trata de aspectos fundamentais da cultura dos avieiros, pescadores do Tejo originários de Vieira de Leiria, em especial da sua religiosidade, entendida como uma busca reconstrutiva de crenças e rituais seculares e tradicionais.
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