Trabalhadores da Platex decidem concentração em frente da Assembleia da República
Os trabalhadores da IFM/Platex, de Tomar, vão concentrar-se, no próximo dia 21, frente à residência oficial do Primeiro-ministro e da Assembleia da República para reafirmarem a sua determinação em conseguir que a empresa retome a laboração.
A decisão foi tomada durante um plenário de trabalhadores convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul, realizado hoje à tarde no refeitório da empresa, disse à agência Lusa António Basílio da Comissão de Trabalhadores.
“A insolvência (pedida pela empresa junto do Tribunal Administrativo de Lisboa) não quer dizer encerramento. É preciso mostrarmos que estamos vivos e queremos a empresa a laborar, mas também queremos ver garantidos os nossos direitos”, disse.
No plenário foi decidido esperar que o pedido de insolvência seja publicado em Diário da República, o que deverá acontecer em meados da próxima semana, para avançar com a reclamação de créditos a que os trabalhadores têm direito, disse.
António Basílio, inserido no primeiro grupo de trabalhadores a pedir a suspensão do contrato de trabalho a 02 de Setembro de 2009, disse à Lusa ter em atraso os salários de Julho e Agosto, metade do de Setembro e ainda os subsídios de férias e de Natal.
Dos cerca de 220 trabalhadores, apenas pouco mais de 50, sobretudo das áreas administrativa e de segurança, continuam em funções, disse, sublinhando que continuam a existir contactos de clientes que procuram as placas da IFM/Platex.
“Outros (clientes) já começaram a virar-se para outros fornecedores, mas como a nossa placa não encontram”, disse, lembrando que parte importante da produção da empresa se destinava à exportação.
A IFM/Platex encontra-se paralisada desde 11 de Abril, devido à falta de liquidez financeira para aquisição da matéria-prima necessária para satisfazer a carteira de encomendas da empresa.
Os trabalhadores, que têm desenvolvido várias acções públicas em Tomar, fizeram uma primeira deslocação a Lisboa no passado dia 11 de Dezembro, tendo contactado nesse dia responsáveis dos Ministérios da Economia e do Trabalho.
Para a concentração de 21 de Janeiro esperam poder contar novamente com o autocarro cedido pela Câmara Municipal de Tomar, estando ainda a contactar outras entidades de forma a conseguirem um segundo autocarro, disse António Basílio à Lusa.
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Os trabalhadores da IFM/Platex, de Tomar, vão concentrar-se, no próximo dia 21, frente à residência oficial do Primeiro-ministro e da Assembleia da República para reafirmarem a sua determinação em conseguir que a empresa retome a laboração.
A decisão foi tomada durante um plenário de trabalhadores convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul, realizado hoje à tarde no refeitório da empresa, disse à agência Lusa António Basílio da Comissão de Trabalhadores.
“A insolvência (pedida pela empresa junto do Tribunal Administrativo de Lisboa) não quer dizer encerramento. É preciso mostrarmos que estamos vivos e queremos a empresa a laborar, mas também queremos ver garantidos os nossos direitos”, disse.
No plenário foi decidido esperar que o pedido de insolvência seja publicado em Diário da República, o que deverá acontecer em meados da próxima semana, para avançar com a reclamação de créditos a que os trabalhadores têm direito, disse.
António Basílio, inserido no primeiro grupo de trabalhadores a pedir a suspensão do contrato de trabalho a 02 de Setembro de 2009, disse à Lusa ter em atraso os salários de Julho e Agosto, metade do de Setembro e ainda os subsídios de férias e de Natal.
Dos cerca de 220 trabalhadores, apenas pouco mais de 50, sobretudo das áreas administrativa e de segurança, continuam em funções, disse, sublinhando que continuam a existir contactos de clientes que procuram as placas da IFM/Platex.
“Outros (clientes) já começaram a virar-se para outros fornecedores, mas como a nossa placa não encontram”, disse, lembrando que parte importante da produção da empresa se destinava à exportação.
A IFM/Platex encontra-se paralisada desde 11 de Abril, devido à falta de liquidez financeira para aquisição da matéria-prima necessária para satisfazer a carteira de encomendas da empresa.
Os trabalhadores, que têm desenvolvido várias acções públicas em Tomar, fizeram uma primeira deslocação a Lisboa no passado dia 11 de Dezembro, tendo contactado nesse dia responsáveis dos Ministérios da Economia e do Trabalho.
Para a concentração de 21 de Janeiro esperam poder contar novamente com o autocarro cedido pela Câmara Municipal de Tomar, estando ainda a contactar outras entidades de forma a conseguirem um segundo autocarro, disse António Basílio à Lusa.
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