domingo, 31 de janeiro de 2010

Sociedade

Presidente da Câmara de Abrantes preocupada com insegurança na cidade
A presidente da Câmara de Abrantes está preocupada com a insegurança na cidade, alegadamente provocada por um grupo de jovens, e quer reunir com todos os responsáveis locais para encontrar uma solução para o problema.
Céu Albuquerque afirmou à Lusa que vai levar uma “proposta de resolução do problema” à reunião camarária de segunda-feira, que passa por “criar forma de sentar à mesma mesa os responsáveis sociais, políticos, policiais e outros, de modo a que debatam entre si formas de atuação conjunta para resolver ou minimizar a actual situação”.
Segundo disse a autarca, o grupo de jovens, “alguns com menos de 16 anos” é proveniente de famílias desestruturadas, e “está identificado como sendo o responsável” pelo clima de medo e de insegurança” que se sente em Abrantes.
O mesmo grupo é apontado como “suspeito” de uma nova “sequência de atos de violência e vandalismo” que aconteceram na cidade ao longo dos últimos dias.
Três jovens já foram identificados pela polícia. A PSP informou que são suspeitos de terem arrombado e danificado as instalações do Agrupamento de Escuteiros de Abrantes, na noite de 23 para 24 de janeiro.
O mesmo grupo, segundo acrescenta em comunicado a PSP, terá tentado ainda furtar duas residências, tendo sido surpreendido pelas proprietárias, e iniciado depois uma fuga sem que tivesse sido concretizado o roubo.
Além de danos causados a uma viatura particular, os suspeitos são ainda apontados como possíveis autores de agressões, a murro e a pontapé, a um homem e sua filha que os surpreenderam a danificar um outro automóvel.
As duas pessoas agredidas tiveram de receber tratamento hospitalar.
Segundo adiantou fonte da PSP, há “suspeitas” de que três menores tenham praticado a generalidade desse actos, sendo oriundos de famílias problemáticas e recaindo sobre eles processos tutelares educativos no Tribunal Judicial de Abrantes”.
A polícia diz que está a acompanhar o caso acrescentando que “tem vindo a implementar um policiamento direcionado para esta problemática”.
Para a presidente de Câmara, o programa de policiamento de proximidade, que funciona em Abrantes desde 2008, “não resolveu a questão”.
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