segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Autarquias

Arrancou a Auditoria Externa à Câmara de Alcanena
Fernanda Asseiceira, Presidente da Câmara de Alcanena, informou na reunião ordinária do executivo realizada esta tarde, que se iniciou hoje a auditoria externa às contas do Município Alcanenense. A autarca, informou que o trabalho de auditoria em princípio vai incidir na gestão da autarquia desde 2008.
Questionada pelo vereador João Silva (ICA), sobre o apoio e a acção de coordenação das Associações e Colectividades do Concelho, Asseiceira informou que após reunião com as mesmas, vai propor alterações ao modelo de apoios e subsídios às mesmas. Adiantando, que enquadrado nas alterações vai propor a criação de um “Conselho Municipal para as Colectividades”, que substituirá o órgão existente - “Conselho Consultivo”, adiantando ainda, “é nosso objectivo apoiar as associações e colectividades com dinâmicas a apontar para o futuro em vez da base do passado”, afirmou a presidente, lançando o repto ao vereador da oposição para apresentar propostas até final do mês de Janeiro.
Relacionado com os problemas ambientais existentes no concelho, mais em concreto com a bacia do Alviela, o vereador da oposição Marcelino Camacho (ICA), questionou, se a Câmara tem vindo a acompanhar as reuniões relacionadas com o projecto baseado no acordo estabelecido com o Ministério do Ambiente para a resolução do estado actual ambiental no concelho. Fernanda Asseiceira, informou, que está a ser elaborado o projecto e que estão a realizar-se reuniões semanais, com envolvência de todas as entidades, adiantando ainda a edil sobre as descargas que tem vindo a ocorrer para o rio, que tem contactado a AUSTRA sobre a situação, “não acredito na normalidade do Alviela, até à conclusão do projecto para a despoluição total ”, acrescentou.
À margem da reunião, questionámos Fernanda Asseiceira sobre a situação da colocação ilegal dos resíduos tóxicos colocados ilegalmente em Covão do Coelho, no Parque Natural das Serras Aire e Candeeiros que foram denunciados pela comunicação social, onde houve posteriormente intervenção da fiscalização do Ministério do Ambiente. É de conhecimento público, que foi estipulado um prazo por aquela entidade, para que fossem retirados pelo proprietário até ao passado dia quatro do corrente mês de Janeiro, todos os resíduos e respectiva limpeza do espaço afectado. A presidente do executivo, declarou que o Departamento Ambiental da Câmara tem vindo a acompanhar a situação, o qual concluiu que não foi cumprido na íntegra aquele prazo, tendo o município, alertado através de ofício o Ministério do Ambiente para a situação.
Questionada também sobre o estado de conservação das estradas nacionais inseridas no perímetro do concelho, mais concretamente a EN 360 Minde - Fátima, EN 365-4 Alcanena – Malhou e EN- 361 Alcanena – Monsanto, a edil informou que existem projectos para comparticipação do município, adiantando, que há situações pontuais que envolvem intervenção com privados, os quais, decerto, vão originar atrasos nos processos como na generalidade acontece, adiantando ainda, que existem situações que não são da competência do município para as intervenções necessárias, sublinhando o caso da EN Alcanena – Monsanto, que obriga inclusive a um estudo do Impacto Ambiental, por este troço se integrar na área geográfica do PNSAC, “não vislumbro que no corrente ano se iniciem as intervenções naqueles troços rodoviários”, adiantou Fernanda Asseiceira.
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