“Bernardo Santareno: A Palavra em Cena” é o tema da exposição que está patente ao público, na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa (Sala Carlos Paredes), até 14 de Março.
A exposição evocativa da vida e obra de Bernardo Santareno na passagem dos 90 anos do nascimento do dramaturgo foi inaugurada, na passada quinta-feira, dia 14, e contou com a presença do vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, Jorge Letria e do presidente do Instituto Bernardo Santareno, Vicente Batalha.
Segundo Jorge Letria, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), “a obra dramática de Bernardo santareno é uma das mais marcantes e representativas de toda a história do teatro português”, acrescentando, que o dramaturgo “soube, como poucos, retratar a sua obra dramática e nos seus textos de ficção as tensões e contradições, os conflitos e os traumas de um Portugal estigmatizado por décadas de ditadura. Nos seus textos estão presentes os dramas, as ilusões e as tragédias de um país de forte componente rural, marcado pelo espartilho dos preconceitos, dos medos ancestrais e de uma tradição ainda herdada da época inquisitorial”.
Jorge Letria adiantou também que Bernardo Santareno, conseguiu colocar sempre a “palavra em cena, com um fulgor, um sentido plástico, uma carga poética e um conhecimento profundo da natureza humana que tornam a sua obra única”.
Bernardo Santareno, pseudónimo do médico António Martinho do Rosário, foi além de criador literário e dramático, membro da direcção e do conselho fiscal da SPA e figurada destacada da vida desta cooperativa.
Depois da Sociedade Portuguesa de Autores, a exposição sobre Bernardo Santareno parte em itinerância para Benavente (Março), e Biblioteca António Botto, em Abrantes (Agosto).
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A exposição evocativa da vida e obra de Bernardo Santareno na passagem dos 90 anos do nascimento do dramaturgo foi inaugurada, na passada quinta-feira, dia 14, e contou com a presença do vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, Jorge Letria e do presidente do Instituto Bernardo Santareno, Vicente Batalha.
Segundo Jorge Letria, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), “a obra dramática de Bernardo santareno é uma das mais marcantes e representativas de toda a história do teatro português”, acrescentando, que o dramaturgo “soube, como poucos, retratar a sua obra dramática e nos seus textos de ficção as tensões e contradições, os conflitos e os traumas de um Portugal estigmatizado por décadas de ditadura. Nos seus textos estão presentes os dramas, as ilusões e as tragédias de um país de forte componente rural, marcado pelo espartilho dos preconceitos, dos medos ancestrais e de uma tradição ainda herdada da época inquisitorial”.
Jorge Letria adiantou também que Bernardo Santareno, conseguiu colocar sempre a “palavra em cena, com um fulgor, um sentido plástico, uma carga poética e um conhecimento profundo da natureza humana que tornam a sua obra única”.
Bernardo Santareno, pseudónimo do médico António Martinho do Rosário, foi além de criador literário e dramático, membro da direcção e do conselho fiscal da SPA e figurada destacada da vida desta cooperativa.
Depois da Sociedade Portuguesa de Autores, a exposição sobre Bernardo Santareno parte em itinerância para Benavente (Março), e Biblioteca António Botto, em Abrantes (Agosto).
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