Sem perturbação visível nas Urgências, perto de meia centena de enfermeiros concentrou-se hoje frente ao Hospital de Santarém, numa acção de protesto inserida na greve de três dias convocada pelos sindicatos.
Helena Jorge, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), disse à agência Lusa que, dos 170 enfermeiros escalados para o turno da manhã no Hospital de Santarém, 155 fizeram greve (perto de 90 por cento), estando, contudo, no interior da unidade de saúde a assegurar os serviços mínimos.
Concentrados, primeiro, junto à entrada principal do hospital, onde entregaram aos utentes que iam chegando para as consultas e tratamentos panfletos explicando as razões do seu protesto, os enfermeiros marcharam, depois, até ao portão exterior, onde exibiram duas faixas.
“Para melhor cuidarmos de si elevámos a qualificação - Enfermeiros há 10 anos à espera da justa compensação” e “Vergonhosa discriminação dos enfermeiros - formação e competências acrescidas não são reconhecidas. A enfermagem não perdoa”, eram as frases inscritas a explicar as razões deste protesto.
Para Helena Jorge, só a grande indignação dos profissionais, perante a proposta salarial e as cotas de acesso ao topo da carreira, explica a elevada adesão a uma greve de três dias.
“Há 20 anos que não paralisávamos três dias”, disse, considerando inaceitável que a passagem de bacharéis a licenciados não seja reconhecido aos enfermeiros, contrariamente ao que aconteceu com outros profissionais.
O que mais indignou os profissionais foi o Ministério ter vindo propor um salário para quem ingressa na carreira inferior ao que é praticado actualmente, sendo este (1020 euros) abaixo do que é praticado para os restantes licenciados da Administração Pública, afirmou.
Helena Jorge tem a expectativa de que a manifestação agendada para sexta-feira em Lisboa irá ser demonstrativa do grande descontentamento da classe.
Segundo disse, neste momento tem já 500 inscrições de enfermeiros do distrito para participarem nesse protesto.
Helena Jorge explicou a acalmia nas Urgências com o facto de ter sido feito um apelo às pessoas para que evitem recorrer a este serviço, embora preveja que o encerramento de vários centros de saúde da região possa originar um maior afluxo ao hospital nos próximos dias.
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Helena Jorge, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), disse à agência Lusa que, dos 170 enfermeiros escalados para o turno da manhã no Hospital de Santarém, 155 fizeram greve (perto de 90 por cento), estando, contudo, no interior da unidade de saúde a assegurar os serviços mínimos.
Concentrados, primeiro, junto à entrada principal do hospital, onde entregaram aos utentes que iam chegando para as consultas e tratamentos panfletos explicando as razões do seu protesto, os enfermeiros marcharam, depois, até ao portão exterior, onde exibiram duas faixas.
“Para melhor cuidarmos de si elevámos a qualificação - Enfermeiros há 10 anos à espera da justa compensação” e “Vergonhosa discriminação dos enfermeiros - formação e competências acrescidas não são reconhecidas. A enfermagem não perdoa”, eram as frases inscritas a explicar as razões deste protesto.
Para Helena Jorge, só a grande indignação dos profissionais, perante a proposta salarial e as cotas de acesso ao topo da carreira, explica a elevada adesão a uma greve de três dias.
“Há 20 anos que não paralisávamos três dias”, disse, considerando inaceitável que a passagem de bacharéis a licenciados não seja reconhecido aos enfermeiros, contrariamente ao que aconteceu com outros profissionais.
O que mais indignou os profissionais foi o Ministério ter vindo propor um salário para quem ingressa na carreira inferior ao que é praticado actualmente, sendo este (1020 euros) abaixo do que é praticado para os restantes licenciados da Administração Pública, afirmou.
Helena Jorge tem a expectativa de que a manifestação agendada para sexta-feira em Lisboa irá ser demonstrativa do grande descontentamento da classe.
Segundo disse, neste momento tem já 500 inscrições de enfermeiros do distrito para participarem nesse protesto.
Helena Jorge explicou a acalmia nas Urgências com o facto de ter sido feito um apelo às pessoas para que evitem recorrer a este serviço, embora preveja que o encerramento de vários centros de saúde da região possa originar um maior afluxo ao hospital nos próximos dias.
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